I. Introdução
II. Comentário
Às portas da Grande Semana, vemos que os sinais realizados por Jesus são vistos,
mais uma vez, de duas maneiras: muitos, por causa dos sinais, passam a crer em Jesus; outros,
por sua vez, em geral as autoridades, veem nesses mesmos sinais uma ameaça à posição que
ocupam e aos privilégios que lhes são assegurados.
Diante da possibilidade de Jesus se tornar “mais importante”, decidem matá-lo como
sendo algo querido por Deus.
Por mais que devamos reprovar essa atitude dos judeus em relação a Jesus, podemos
enxergá-la também de dois modos em nossos dias e em nossa caminhada de conversão.
Buscamos, através dos sinais que hoje Jesus realiza em nossa vida e em nossa
comunidade, aderir ao seu projeto de vida, que visa à construção de uma nova sociedade
baseada no amor, ou vemos com desconfiança os sinais do Reino e buscamos eliminar seus
promotores em vista da manutenção da Lei? De que lado estamos.
Deus se volta para seu povo, com o qual renova constantemente sua aliança eterna: “Eu
serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. Abramos nosso espírito para acolhermos a salvação
de Deus e caminharmos na unidade querida por ele.
III. Atualização
• «Só um morreu por todos; e este mesmo é aquele que agora por todas
as igrejas, no mistério do pão e do vinho, morto, nos alimenta; acreditado, nos vivifica; consagrado, santifica quem os consagra» (São Gaudêncio de Brescia)
• «Para os cristãos sempre haverá perseguições, incompreensões. Mas devem de ser encaradas com a certeza de que Jesus é o Senhor, e este é o desafio e a cruz da nossa fé» (Francisco)
• «(...) A Bíblia venera algumas grandes figuras das "nações", como "o justo Abel", o rei e sacerdote Melquisedec (...), ou os justos "Noé, Danel e Job". Deste modo, a Escritura exprime o alto grau de santidade que podem atingir os que vivem segundo a aliança de Noé, na
expectativa de que Cristo ‘reúna, na unidade, todos os filhos de Deus dispersos’ (Jo 11, 52)» (Catecismo da Igreja Católica, no 58