sábado, 9 de abril de 2022

Homília do Sábado da 5° da Quaresma

I. Introdução

II. Comentário

  Às portas da Grande Semana, vemos que os sinais realizados por Jesus são vistos,

 mais uma vez, de duas maneiras: muitos, por causa dos sinais, passam a crer em Jesus; outros,

 por sua vez, em geral as autoridades, veem nesses mesmos sinais uma ameaça à posição que

 ocupam e aos privilégios que lhes são assegurados.

  Diante da possibilidade de Jesus se tornar “mais importante”, decidem matá-lo como

 sendo algo querido por Deus.

 Por mais que devamos reprovar essa atitude dos judeus em relação a Jesus, podemos

 enxergá-la também de dois modos em nossos dias e em nossa caminhada de conversão.

 Buscamos, através dos sinais que hoje Jesus realiza em nossa vida e em nossa

 comunidade, aderir ao seu projeto de vida, que visa à construção de uma nova sociedade

 baseada no amor, ou vemos com desconfiança os sinais do Reino e buscamos eliminar seus

 promotores em vista da manutenção da Lei? De que lado estamos.

 Deus se volta para seu povo, com o qual renova constantemente sua aliança eterna: “Eu

 serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. Abramos nosso espírito para acolhermos a salvação

 de Deus e caminharmos na unidade querida por ele.

 III. Atualização

• «Só um morreu por todos; e este mesmo é aquele que agora por todas

 as igrejas, no mistério do pão e do vinho, morto, nos alimenta; acreditado, nos vivifica; consagrado, santifica quem os consagra» (São Gaudêncio de Brescia)

• «Para os cristãos sempre haverá perseguições, incompreensões. Mas devem de ser encaradas com a certeza de que Jesus é o Senhor, e este é o desafio e a cruz da nossa fé» (Francisco)

• «(...) A Bíblia venera algumas grandes figuras das "nações", como "o justo Abel", o rei e sacerdote Melquisedec (...), ou os justos "Noé, Danel e Job". Deste modo, a Escritura exprime o alto grau de santidade que podem atingir os que vivem segundo a aliança de Noé, na

  expectativa de que Cristo ‘reúna, na unidade, todos os filhos de Deus dispersos’ (Jo 11, 52)» (Catecismo da Igreja Católica, no 58




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