I. INTRODUÇÃO
II. COMENTÁRIO
Hoje, o Evangelho invita-nos a reflexionar, com muita claridade e não com
menos insistência, sobre o ponto central da nossa fé: o seguimento radical de Jesus.
«Eu te seguirei aonde quer que tu vás» (Lc 9,57). Com que simplicidade a
expressão que propõe um cambio total da vida de uma pessoa!: «Segue-me» (Lc 9,59).
Palavras do Senhor que não admitem desculpas, demoras, condições, nem traições...
A vida cristã é este seguimento radical de Jesus. Radical, não só porque em
toda a sua duração quere estar debaixo da guia do Evangelho (porque compreende,
portanto, todo o tempo da nossa vida), mas sim -sobretudo- porque todos os seus
aspectos -desde os mais extraordinários até aos mais ordinários- querem ser e hão
de ser manifestação do Espírito Santo de Jesus Cristo que nos anima.
nós.
III.
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Efetivamente, desde o Batismo, a nossa já não é a vida de uma pessoa
qualquer: levamos a vida de Cristo inserida em nós! Pelo Espírito Santo derramado
nos nossos corações, já não somos nós que vivemos, senão que é Cristo que vive em
Assim é a vida do cristão, é vida cheia de Cristo, ressume Cristo desde as suas
raízes mais profundas: esta é a vida somos chamados a viver.
ATUALIZAÇÃO
O Senhor, quando veio ao mundo, ainda que «todo o gênero humano tinha o
seu lugar, Ele não o teve: não encontrou lugar no meio dos homens (...), só
numa manjedoura, no meio do gado e dos animais, e ao lado das pessoas mais
simples e inocentes.
Por isso disse: As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o
Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça» (São Jerônimo).
O Senhor encontrará sitio no meio de nós se como João Batista, deixamos que
Ele cresça e que nós diminuamos, quer dizer, se deixamos crescer a Aquele
que já vive em nós sendo dúcteis e dóceis ao seu Espírito, a fonte de toda
humildade e inocência.