I. Introdução
Anunciai todos os dias a salvação de Deus, proclamai a sua glória às nações (Sl
SÃO BARTOLOMEU, APÓSTOLO
(vermelho, glória, pref. dos apóstolos, – ofício da festa)
95,2s).
Bartolomeu, conhecido como Natanael, era de Caná da Galileia. É um dos apóstolos escolhidos diretamente por Jesus e cujo nome consta em todas as listas dos Doze. A ele é atribuída a límpida profissão de fé diante de Jesus, que dizia tê-lo visto “debaixo da figueira”: “Mestre, tu és o Filho de Deus, és o rei de Israel”. Segundo antiga tradição, teria evangelizado a Índia, onde morreu mártir. Deixemo-nos motivar por seu ardor apostólico.
II. Comentário
Bartolomeu, de Caná da Galileia, é identificado com Natanael. Quem lhe apresentou
Jesus foi o apóstolo Filipe, que acrescentou: “Jesus vem de Nazaré”.
Essa informação deu margem para algum atrito na conversa: o preconceito de
Natanael contra quem era de Nazaré; a simpatia de Jesus, que elogiou a autenticidade dele;
o desconcerto, mas também a certeza de Natanael, reconhecendo estar diante de pessoa
extraordinária: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel”.
Cativado por Jesus, Natanael tornou-se seu apóstolo e entusiasta pregador do
Evangelho. Antiga tradição registra que Bartolomeu exerceu o ministério apostólico na Índia,
onde converteu para Cristo grande número de pessoas. Esteve também na Armênia e na
Pérsia, hoje Irã. Morreu decapitado, após ter a pele arrancada.
III.
•
•
Atualização
Hoje contemplamos a chamada de Natanael, tradicionalmente identificado
com o apostolo Bartolomeu. Sobressai sua confissão de fé: «Rabi, tu és o Filho
de Deus, tu és o Rei de Israel!». Esta confissão tem a função de abrir o terreno
ao quarto Evangelho, pois oferece um primeiro e importante passo no caminho
da adesão a Cristo.
Bartolomeu reconhece Jesus tanto pela sua relação especial com Deus Pai, de
quem é Filho unigênito, quanto pela relação com o povo de Israel, de quem é
chamado rei (atribuição própria do Messias esperado) Estes dois elementos
são essenciais: Se proclamássemos somente a dimensão celestial de Jesus
correríamos o risco de fazer Dele um ser etéreo e evanescente; se somente
reconhecêssemos seu papel concreto na história, poderíamos descuidar sua
dimensão divina, que constitui sua própria identidade.
São Bartolomeu, intercede para que —imitando teu passo discreto pela vida—
eu saiba aderir me a Deus e dar testemunho Dele sem realizar obras
sensacionais: Extraordinário é Jesus.
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