quarta-feira, 21 de setembro de 2022

HOMÍLIA DA QUARTA-FEIRA DO 20° COMUM

I Introdução

Comentário

  conta no seu Evangelho sobre a sua conversão.

    Com Mateus chega ao grupo dos Doze um homem totalmente diferente

dos outros apóstolos, tanto pela sua formação como pela sua posição social e

 riqueza.

 Seu pai lhe fez estudar economia para poder fixar o preço do trigo e do

 vinho, dos peixes que seriam trazidos por Pedro e André e os filhos de Zebedeu e

 o das pérolas preciosas das quais fala o Evangelho.

Seu ofício, de coletor de

  impostos, era mal visto.

 Aqueles que o exerciam eram considerados publicanos e pecadores. Estava

 ao serviço do rei Herodes, senhor da Galiléia, um rei detestado pelo seu povo e

 que o Novo Testamento nos apresenta como um adúltero, o assassino de João

 Batista e aquele que escarneceu Jesus a Sexta Feira Santa.

 O que pensaria Mateus quando ia render contas ao Rei Herodes? A

 conversão de Mateus devia supor uma verdadeira liberação, como o demonstra o

 banquete ao que convidou os publicanos e pecadores. Foi a sua maneira de

 demonstrar agradecimento ao Mestre por ter podido sair de uma situação

 miserável e encontrar a verdadeira felicidade.

 III.

• •

Hoje celebramos a festa do apóstolo e evangelista São Mateus. Ele mesmo nos

Estava sentado na coletoria de impostos e Jesus o convidou a segui-lo. Mateus

 -diz o Evangelho- «se levantou e seguiu-o» (Mt 9,9).

Atualização

  São Beda o Venerável, comentando a conversão de Mateus, escreve: «A

conversão de um coletor de impostos dá exemplo de penitência e de

 indulgência a outros coletores de impostos e pecadores (...).

  No primeiro instante da sua conversão, atrai até Ele, que é como dizer até

a salvação, a um grupo inteiro de pecadores».

  Na sua conversão se faz presente a misericórdia de Deus como se

manifesta nas palavras de Jesus frente à crítica dos fariseus: «Misericórdia

 eu quero, não sacrifícios. De fato, não é a justos que vim chamar, mas a

 pecadores» (Mt 9,13).



 

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