I Introdução
Comentário
conta no seu Evangelho sobre a sua conversão.
Com Mateus chega ao grupo dos Doze um homem totalmente diferente
dos outros apóstolos, tanto pela sua formação como pela sua posição social e
riqueza.
Seu pai lhe fez estudar economia para poder fixar o preço do trigo e do
vinho, dos peixes que seriam trazidos por Pedro e André e os filhos de Zebedeu e
o das pérolas preciosas das quais fala o Evangelho.
Seu ofício, de coletor de
impostos, era mal visto.
Aqueles que o exerciam eram considerados publicanos e pecadores. Estava
ao serviço do rei Herodes, senhor da Galiléia, um rei detestado pelo seu povo e
que o Novo Testamento nos apresenta como um adúltero, o assassino de João
Batista e aquele que escarneceu Jesus a Sexta Feira Santa.
O que pensaria Mateus quando ia render contas ao Rei Herodes? A
conversão de Mateus devia supor uma verdadeira liberação, como o demonstra o
banquete ao que convidou os publicanos e pecadores. Foi a sua maneira de
demonstrar agradecimento ao Mestre por ter podido sair de uma situação
miserável e encontrar a verdadeira felicidade.
III.
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• •
Hoje celebramos a festa do apóstolo e evangelista São Mateus. Ele mesmo nos
Estava sentado na coletoria de impostos e Jesus o convidou a segui-lo. Mateus
-diz o Evangelho- «se levantou e seguiu-o» (Mt 9,9).
Atualização
São Beda o Venerável, comentando a conversão de Mateus, escreve: «A
conversão de um coletor de impostos dá exemplo de penitência e de
indulgência a outros coletores de impostos e pecadores (...).
No primeiro instante da sua conversão, atrai até Ele, que é como dizer até
a salvação, a um grupo inteiro de pecadores».
Na sua conversão se faz presente a misericórdia de Deus como se
manifesta nas palavras de Jesus frente à crítica dos fariseus: «Misericórdia
eu quero, não sacrifícios. De fato, não é a justos que vim chamar, mas a
pecadores» (Mt 9,13).
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