I. Introdução
II. Comentário
uma discussão sobre qual deles seria o maior» (Lc 9,46).
Cada dia os meios de comunicação e também nossas conversas estão cheias
de comentários sobre a importância das pessoas: dos outros e de nós mesmos.
Esta lógica só humana produz, frequentemente, desejo de vitória, de ser
reconhecido, apreciado, correspondido, e a falta de paz, quando estes
reconhecimentos não chegam.
A resposta de Jesus a estes pensamentos -até mesmo comentários- dos
discípulos, lembra o estilo dos antigos profetas. Antes das palavras estão os gestos.
Jesus «pegou uma criança, colocou-a perto de si» (Lc 9,47).
Depois vem o ensinamento: «aquele que entre todos vós for o menor, esse é
o maior» (Lc 9,48). -Jesus, por que custa tanto aceitar que isto não é uma utopia para
as pessoas que não estão implicadas no tráfico de uma tarefa intensa, na qual não
faltam os golpes de uns contra os outros, e que, com a tua graça, podemos vivê-lo
todos? Se o fizéssemos, teríamos mais paz interior e trabalharíamos com mais
serenidade e alegria.
III.
• •
Hoje, caminho de Jerusalém em direção à paixão, «surgiu entre os discípulos
Esta atitude é também a fonte da onde brota a alegria, ao ver que outros
trabalham bem por Deus, com um estilo diferente do nosso, mas sempre assumindo
o nome de Jesus. Os discípulos queriam impedi-lo.
Em troca, o Mestre defende aquelas outras pessoas. Novamente, o fato de
sentir-nos filhos pequenos de Deus facilita-nos a ter o coração aberto para todos e
crescer na paz, na alegria e na gratidão.
Atualização
Estes ensinamentos valeram à Santa Teresinha de Lisieux o titulo de Doutora
da Igreja: em seu livro História de uma alma, ela admira o belo jardim de flores
que é a Igreja, e está contenta de perceber-se uma pequena flor.
Ao lado dos grandes santos -rosas e açucenas- estão as pequenas flores -como
as margaridas ou as violetas- destinadas a dar prazer aos olhos de Deus,
quando Ele dirige o seu olhar à terra.
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