I. Introdução
O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos (Sl
II. Comentário
27,8s).
Não faltou a voz insistente dos profetas pedindo que o povo voltasse para Deus. Em vão. A liturgia nos faz vigoroso convite para reconhecermos humildemente nossos erros e limitações.
O ensinamento do Evangelho deste dia é algo válido para todos os tempos e todas as
pessoas. Uma das primeiras tendências das pessoas em relação aos outros é lançar um olhar
de dúvida e julgamento. O apelo de Jesus é claro: não julgar nem condenar.
Não fomos criados para condenar, mas para amar: não somos juízes, mas irmãos e
irmãs. Para mostrar a hipocrisia que, muitas vezes, há ao julgar, o Mestre usa as imagens do
cisco e da trave, tão claras que todos podem compreender.
O apelo do Evangelho é fazer uma autocrítica antes de criticar. Aqui não se trata tanto
desses pequenos e inofensivos julgamentos que se fazem dia a dia, mas de julgamentos
condenatórios. Quanto aos juízes, que têm a missão de julgar, espera-se que julguem com a
justiça do Reino de Deus, segundo os critérios do Evangelho, e não conforme as
conveniências.
III.
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Atualização
É útil ajudar o próximo com conselhos sábios, mas quando observamos
e corrigimos os defeitos do nosso próximo, devemos estar cientes que
também nós temos defeitos.
Se penso que não os tenho, não posso condenar nem corrigir os
outros. Todos temos defeitos: todos.
Devemos estar cientes disto e, antes de condenar os outros, devemos
olhar para dentro de nós mesmos. Assim podemos agir de modo
credível, com humildade, testemunhando a caridade