segunda-feira, 6 de junho de 2022

HOMÍLIA DA SEGUNDA-FEIRA DA 10° COMUM

I. Introdução

  MARIA, MÃE DA IGREJA

(branco, pref. próprio – ofício da memória)

  Os discípulos unidos perseveravam em oração com Maria, a Mãe de Jesus (At 1,14).

“Considerando a importância do mistério da maternidade espiritual de Maria, que, na espera do Espírito em Pentecostes, nunca mais parou de ocupar-se e de zelar maternalmente pela Igreja peregrina no tempo, o papa Francisco estabeleceu que, na segunda-feira depois de Pentecostes, a memória de Maria, Mãe da Igreja, seja obrigatória para toda a Igreja de rito romano” (Cardeal Sarah). Como fiéis seguidores de Cristo, dispostos a crescer na fé, celebremos devotamente esta Eucaristia.

 II. Comentário

  “A Igreja é verdadeiramente mãe, a nossa mãe Igreja, uma mãe que nos dá vida em

 Cristo e que nos faz viver com todos os outros irmãos na comunhão do Espírito Santo. Nessa

 sua maternidade, a Igreja tem como modelo a Virgem Maria, o modelo mais bonito e mais

 excelso que possa existir. Foi o que já as primeiras comunidades cristãs esclareceram e o

  Concílio Vaticano II expressou de modo admirável (cf. Lumen Gentium

, n. 63-64).

 A maternidade de Maria é, sem dúvida, única, singular, cumprindo-se na plenitude dos

 tempos, quando a Virgem deu à luz o Filho de Deus, concebido por obra do Espírito Santo. E,

 todavia, a maternidade da Igreja insere-se precisamente em continuidade com a de Maria,

 como sua prolongação na história.

 III.

Na fecundidade do Espírito, a Igreja continua a gerar novos filhos em Cristo, sempre à

 escuta da Palavra de Deus e em docilidade ao seu desígnio de amor.

 Atualização

 A Igreja é mãe. Com efeito, o nascimento de Jesus no ventre de Maria é prelúdio do

 nascimento de cada cristão no seio da Igreja, dado que Cristo é o primogênito de uma

 multidão de irmãos.

 Nós, cristãos, não somos órfãos, temos uma mãe, e isso é sublime! Não somos órfãos!

 A Igreja é mãe, Maria é mãe




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