I. Introdução
MARIA, MÃE DA IGREJA
(branco, pref. próprio – ofício da memória)
Os discípulos unidos perseveravam em oração com Maria, a Mãe de Jesus (At 1,14).
“Considerando a importância do mistério da maternidade espiritual de Maria, que, na espera do Espírito em Pentecostes, nunca mais parou de ocupar-se e de zelar maternalmente pela Igreja peregrina no tempo, o papa Francisco estabeleceu que, na segunda-feira depois de Pentecostes, a memória de Maria, Mãe da Igreja, seja obrigatória para toda a Igreja de rito romano” (Cardeal Sarah). Como fiéis seguidores de Cristo, dispostos a crescer na fé, celebremos devotamente esta Eucaristia.
II. Comentário
“A Igreja é verdadeiramente mãe, a nossa mãe Igreja, uma mãe que nos dá vida em
Cristo e que nos faz viver com todos os outros irmãos na comunhão do Espírito Santo. Nessa
sua maternidade, a Igreja tem como modelo a Virgem Maria, o modelo mais bonito e mais
excelso que possa existir. Foi o que já as primeiras comunidades cristãs esclareceram e o
Concílio Vaticano II expressou de modo admirável (cf. Lumen Gentium
, n. 63-64).
A maternidade de Maria é, sem dúvida, única, singular, cumprindo-se na plenitude dos
tempos, quando a Virgem deu à luz o Filho de Deus, concebido por obra do Espírito Santo. E,
todavia, a maternidade da Igreja insere-se precisamente em continuidade com a de Maria,
como sua prolongação na história.
III.
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Na fecundidade do Espírito, a Igreja continua a gerar novos filhos em Cristo, sempre à
escuta da Palavra de Deus e em docilidade ao seu desígnio de amor.
Atualização
A Igreja é mãe. Com efeito, o nascimento de Jesus no ventre de Maria é prelúdio do
nascimento de cada cristão no seio da Igreja, dado que Cristo é o primogênito de uma
multidão de irmãos.
Nós, cristãos, não somos órfãos, temos uma mãe, e isso é sublime! Não somos órfãos!
A Igreja é mãe, Maria é mãe
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