segunda-feira, 20 de junho de 2022

Homília da SEGUNDA-FEIRA da 12a SEMANA COMUM

I. Introdução

O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos (Sl

II. Comentário

     27,8s).

 Não faltou a voz insistente dos profetas pedindo que o povo voltasse para Deus. Em vão. A liturgia nos faz vigoroso convite para reconhecermos humildemente nossos erros e limitações.

   O ensinamento do Evangelho deste dia é algo válido para todos os tempos e todas as

 pessoas. Uma das primeiras tendências das pessoas em relação aos outros é lançar um olhar

 de dúvida e julgamento. O apelo de Jesus é claro: não julgar nem condenar.

 Não fomos criados para condenar, mas para amar: não somos juízes, mas irmãos e

 irmãs. Para mostrar a hipocrisia que, muitas vezes, há ao julgar, o Mestre usa as imagens do

 cisco e da trave, tão claras que todos podem compreender.

 O apelo do Evangelho é fazer uma autocrítica antes de criticar. Aqui não se trata tanto

 desses pequenos e inofensivos julgamentos que se fazem dia a dia, mas de julgamentos

 condenatórios. Quanto aos juízes, que têm a missão de julgar, espera-se que julguem com a

 justiça do Reino de Deus, segundo os critérios do Evangelho, e não conforme as

 conveniências.

III.

• •

 Atualização

 É útil ajudar o próximo com conselhos sábios, mas quando observamos

 e corrigimos os defeitos do nosso próximo, devemos estar cientes que

 também nós temos defeitos.

 Se penso que não os tenho, não posso condenar nem corrigir os

 outros. Todos temos defeitos: todos.

 Devemos estar cientes disto e, antes de condenar os outros, devemos

 olhar para dentro de nós mesmos. Assim podemos agir de modo

 credível, com humildade, testemunhando a caridade




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