terça-feira, 7 de junho de 2022

Homília da Terça-feira X SEMANA DO TEMPO COMUM

I. Introdução

O horizonte da responsabilidade dos discípulos deveria

  abarcar o mundo inteiro.

E, assim, impedi-los de deixar-se mover por preconceitos,

 fazer acepção de pessoas ou optar pela reclusão, num círculo fechado e exclusivo.

 II. Comentário

A responsabilidade diz respeito à missão de pregar ao mundo a Boa-Nova da salvação, testemunhando-a por meio de gestos concretos de caridade, de compromisso com a justiça e a igualdade, de empenho pela construção da paz e da

     reconciliação entre os povos.

Esta seria a melhor forma de manifestar a presença de Deus nas entranhas da história humana, de modo a preservá-la do erro e da corrupção.

A orientação recebida pelos discípulos não aponta para o

 proselitismo nem para o absolutismo do projeto de Jesus. No primeiro caso, a orientação mal-entendida poderia levar os cristãos a se lançarem numa guerra santa, para constranger

 toda a humanidade a optar pelo caminho cristão.


 No segundo caso, cair-se-ia no erro de eliminar tudo quanto fosse diferente, desconhecendo que os caminhos de Deus são incontáveis.

 III. Atualização

• As metáforas do sal e da luz apontam para um serviço

 humilde e despojado, conformado com a dinâmica do Reino de Deus, que não se impõe pela força.

• Antes, apela para a liberdade humana, e dela depende.

• A ação do sal e da luz deve ser percebida por sua qualidade. Caso contrário, um e outra serão inúteis



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