I. Introdução
O horizonte da responsabilidade dos discípulos deveria
abarcar o mundo inteiro.
E, assim, impedi-los de deixar-se mover por preconceitos,
fazer acepção de pessoas ou optar pela reclusão, num círculo fechado e exclusivo.
II. Comentário
A responsabilidade diz respeito à missão de pregar ao mundo a Boa-Nova da salvação, testemunhando-a por meio de gestos concretos de caridade, de compromisso com a justiça e a igualdade, de empenho pela construção da paz e da
reconciliação entre os povos.
Esta seria a melhor forma de manifestar a presença de Deus nas entranhas da história humana, de modo a preservá-la do erro e da corrupção.
A orientação recebida pelos discípulos não aponta para o
proselitismo nem para o absolutismo do projeto de Jesus. No primeiro caso, a orientação mal-entendida poderia levar os cristãos a se lançarem numa guerra santa, para constranger
toda a humanidade a optar pelo caminho cristão.
No segundo caso, cair-se-ia no erro de eliminar tudo quanto fosse diferente, desconhecendo que os caminhos de Deus são incontáveis.
III. Atualização
• As metáforas do sal e da luz apontam para um serviço
humilde e despojado, conformado com a dinâmica do Reino de Deus, que não se impõe pela força.
• Antes, apela para a liberdade humana, e dela depende.
• A ação do sal e da luz deve ser percebida por sua qualidade. Caso contrário, um e outra serão inúteis
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