quinta-feira, 2 de junho de 2022

Homília da Quinta-feira da 7° da Páscoa

  I. Introdução

Comentário

 Em Jo 17,18, Jesus afirma que, como o Pai o enviou ao mundo, também ele envia os seus para continuar a sua missão.

No v. 20 ele reza também por aqueles que serão evangelizados pela missão dos seus enviados.

 O que ele roga é que todos estejam unidos e, assim, reflitam a união entre o Pai e o Filho. Os discípulos, através da unidade, refletem a imagem de Deus. A unidade da Igreja provém da unidade do Pai e do Filho, é reflexo da unidade de Deus. Dessa unidade depende a fé do povo: “Para que o mundo creia que tu me enviaste”.

A unidade dos seguidores não é apenas uma maneira de a comunidade subsistir, mas é o modelo missionário de ir ao mundo. Vendo a unidade dos discípulos, o mundo faz experiência de Deus (Jo 13,35).

A missão não revela o Pai de maneira intelectual, mas como experiência no amor e na unidade. Daí se depreende que a mensagem cristã não é doutrina aprendida, mas uma experiência vivida.

  III.

Atualização

  O amor com que Jesus amou os seus é fruto da relação de amor que o une ao Pai.

 Talvez nos seja difícil compreender o que significa esse amor; contudo, temos uma

 vida inteira para vivenciar esse processo de encontro com Deus em Jesus por meio do

 Espírito.

 Aqui, não há mágica ou algo que seja sobrenatural, mas sim compromisso e adesão

 ao que é mais caro a Jesus: a promoção de ser humano na forma mais elevada.

 Como dito acima, trata-se de algo processual, ou seja, comporta uma série de altos e

 baixos, acertos e fadigas que não são novidade para o homem e a mulher, pois esses

 movimentos fazem parte do seu cotidiano.

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