segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Homília da Segunda-feira da 7° Semana Comum

I. Introdução

Confiei, Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez (Sl 12,6).

Em meio a uma geração incrédula e desorientada, deixemo-nos conduzir pela sabedoria que vem do alto, a qual é “pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento”.

II. Comentário

Descendo da montanha, Jesus se defronta com uma multidão em volta dos discípulos incapazes de curar um “espírito mudo” que se apossou de um menino.

O Mestre se queixa de seus discípulos por falta da fé, que deve ser alimentada pela oração. A oração fortalece a fé, e a fé “tudo pode”.

A cena dos discípulos incapazes de realizar o “milagre” para o rapaz possuído pelo “espírito mudo” é a imagem de nossa impotência diante das doenças, das injustiças e da miséria que assolam a nossa sociedade.

O “espírito mudo” que se apodera das pessoas de todos os tempos pode ser o apego ao pecado, ao egoísmo, aos ídolos do poder, da violência, da intolerância, da discriminação.

O “espírito mudo” é tão extremo que não se abre ao diálogo, está fechado em si mesmo e nas suas ideias fixas. A oração e a fé podem libertar desse fechamento extremo que não admite alternativas.

III.

Atualização

«Nós tínhamos ficado indignos de orar, mas Deus, pela sua bondade, nos permite falar com Ele. Nossa oração é o incenso que mais lhe agrada» (São João Ma Vianney)

«A palavra de Deus é palavra de amor, palavra purificadora: expulsa os espíritos de temor, soledade e oposição a Deus; assim purifica nossa alma e nos dá paz interior» (Bento XVI)

«(...) Para viver, crescer e perseverar até ao fim na fé, temos de a alimentar com a Palavra de Deus; temos de pedir ao Senhor que no-la aumente (37); ela deve ‘agir pela caridade’ (Gal 5,6), ser sustentada pela esperança (39) e permanecer enraizada na fé da Igreja» (Catecismo da Igreja Católica, no 162)



domingo, 20 de fevereiro de 2022

Homília do VII Domingo do Tempo Comum

I. Introdução

Hoje descobrimos no “mandato” de Jesus Cristo que as “relações” com o próximo são muito importantes —essenciais! Para o homem. As Pessoas Trinitárias —Pai, Filho e Espírito Santo— são Relações de doação (em grau infinito): Paternidade, Filiação e Amor. O homem — criado à imagem de Deus Trindade— também é um “ser relacional”, é um “ser para”, realiza sua vida verdadeira só como “relação”.

Eu só não sou nada; só no “tu” e “para o ti” sou “eu-mesmo”. Verdadeiro homem significa: estar na relação do amor, do “por” e do “para” o próximo. E pecado significa incomodar, interromper ou destruir a relação. Por isso, este fenômeno chamado “pecado” afeta também ao próximo e a tudo. O pecado é sempre uma ofensa que perturba o mundo (não é um fenômeno que só e unicamente afete a mim).

II. Comentário

Hoje, no Evangelho, o Senhor pede-nos duas vezes que amemos os nossos inimigos. E oferece, seguidamente, três situações concretas e positivas deste mandamento: fazei o bem aos que vos odeiam, benzei aos que vos maldizem e orai por aqueles que vos caluniam.

É um mandamento que parece difícil de cumprir: como podemos amar os que não nos amam? Mais ainda, como podemos amar aqueles que temos a certeza de que nos querem mal? Chegar a amar desta maneira é um dom de Deus, mas é preciso que estejamos abertos a Ele.

Bem pensado, amar os inimigos é humanamente falando, a coisa mais sábia que podemos fazer: o inimigo amado sente-se desarmado; amá-lo pode ser condição da possibilidade de deixar de ser inimigo. Jesus continua nesta mesma linha, dizendo: «Se alguém te bater numa face, oferece também a outra» (Lc, 6,29).

Poderia parecer um excesso de mansidão. Mas, que fez Jesus quando foi esbofeteado na sua Paixão? Certamente não contra-atacou, mas respondeu com tal firmeza, cheia de caridade, que deve ter surpreendido aquele servo irado: «Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?» (Jo 18,22-23).

Todas as religiões têm uma máxima de ouro: «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti». Jesus é o único que a formula de modo positivo: «Assim como desejais que os outros vos tratem, tratai-os do mesmo modo» (Lc 6,31). Esta regra de ouro constitui o fundamento de toda a moral.

São João Crisóstomo, comentando este versículo, ensina-nos: «Ainda há mais, porque Jesus não disse somente: desejai todo o bem para os outros, mas fazei o bem aos outros»; logo, a máxima de ouro proposta por Jesus não pode reduzir-se a um mero desejo, mas tem que se traduzir em obras.

III. Atualização

• «Cristo, ao revelar o amor-misericórdia de Deus, exigia também aos homens que se

deixassem guiar na sua vida pelo amor e pela misericórdia» (São João Paulo II).


• «O inimigo é alguém a quem devo amar. No coração de Deus não há0 inimigos, Deus tem filhos. Nós levantamos muros, construímos barreiras e classificamos às pessoas. Deus tem filhos» (Francisco).

• «No sermão da montanha, o Senhor lembra o preceito: ‘Não matarás’ (Mt 5,21), e acrescenta-lhe a proibição da ira, do ódio e da vingança. Mais ainda: Cristo exige do seu discípulo que ofereça a outra face (36), que ame os seus inimigos (37) (...)» (Catecismo da Igreja Católica, no 2.262.




sábado, 19 de fevereiro de 2022

Homília do Sábado da 6° Semana Comum

I. Introdução

Hoje, o Evangelho da transfiguração apresenta-nos um enigma já decifrado. O texto evangélico de São Marcos está pleno de segredos messiânicos, de momentos pontuais nos quais Jesus proíbe que se dê a conhecer o que fizera.

Hoje encontramo-nos perante um “botão de arranque”. Assim, Jesus «ordenou-lhes que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos» (Mc 9,9).

II. Comentário

Hoje vemo-lo claro neste Evangelho: a transfiguração é um momento, uma captação de glória para decifrar aos discípulos o sentido daquele momento íntimo.

Jesus tinha anunciado aos seus discípulos a iminência da sua paixão, mas ao vê-los tão perturbados por tão trágico fim, explica-lhes com feitos e palavras como será o final dos seus dias: umas jornadas de paixão, de morte, mas que concluirão com a ressurreição.

Eis aqui o enigma decifrado. Santo Tomás de Aquino diz: «Para que uma pessoa caminhe retamente por um caminho é necessário que conheça com anterioridade, de alguma forma, o lugar ao qual se dirige».

Também a nossa vida de cristãos tem um fim revelado por Nosso Senhor Jesus Cristo: gozar eternamente de Deus. Mas esta meta não está isenta de momentos de sacrifício e de cruz.

Com tudo, devemos recordar a mensagem viva do Evangelho de hoje: neste beco aparentemente sem saída, que é frequentemente a vida, pela nossa fidelidade a Deus, vivendo imersos no espírito das Bem-aventuranças, surgirá uma brecha no final trágico que nos permitirá gozar eternamente de Deus.

III. Atualização

• Em que consiste este segredo messiânico? Trata-se de levantar um pouco o véu daquilo

que se esconde debaixo, mas que apenas será revelado totalmente no fim dos dias de

Jesus, à luz do Mistério Pascal.

• Hoje, depois da confissão de Pedro, o evangelista Marcos (e também Mateus e Lucas)

relata a cena da Transfiguração. Isso não é casual!

• No conjunto do acontecimento, enquanto o Pai “acredita” ao Filho, sobressai a conexão

―anteriormente rejeitada por Pedro― entre cruz e gloria: a cruz é a exaltação de Jesus e sua exaltação não ocorre noutro lugar diferente da cruz.



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Homília da Sexta-feira da 6° Semana Comum

 I. Introdução

Hoje o Evangelho nos fala sobre dois temas contemporâneos¬: a nossa cruz de cada dia e o seu fruto, quer dizer, a Vida em maiúscula, sobrenatural e eterna.

II. Comentário

Ficamos de pé para escutar o Santo Evangelho, como símbolo de querermos seguir os seus ensinamentos. Jesus diz que nos neguemos a nos mesmos, clara expressão de não seguir o “gosto dos caprichos” —como menciona o salmo— ou de afastar «as riquezas enganadoras», como diz São Paulo. Tomar a própria cruz é aceitar as pequenas mortificações que cada dia encontramos pelo caminho.

Pode-nos ajudar para isso a frase que Jesus disse no sermão sacerdotal, no Cenáculo: «Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda» (Jo 15,1-2).Um lavrador esperançoso, mimando o racimo para que alcance muita qualidade! Sim, queremos seguir ao Senhor! Sim, somos conscientes de que o Pai pode ajudar-nos a dar abundante fruto em nossa vida terrenal e depois gozar na vida eterna.

Santo Inácio guiava a São Francisco Xavier com as palavras do texto de hoje: «De fato, que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida?» (Mc 8,36). Assim chegou a ser o patrono das Missões. Com a mesma nuança, lemos o último Cânon do Código de Direito Canônico (n.1752): «Tendo-se diante dos olhos a salvação das almas que, na Igreja, deve ser sempre a lei suprema». São Agostinho tem a famosa lição: «Animam salvasti tuam predestinasti», que o ditado popular traduziu-a assim: «Quem salva uma alma, garante a sua». O convite é evidente.

Maria, Mãe da Divina Graça, nos dá a mão para avançar neste caminho.

III. Atualização

• «Eu, até ao presente momento, sou um escravo. Mas se alcançar sofrer o martírio,

serei libertado em Jesus Cristo e ressuscitarei livre, n ́Ele» (Santo Inácio de Antioquia)

• «A tradição teológica, espiritual e ascética, desde os primeiros tempos, manteve a necessidade de seguir a Cristo na Sua Paixão, não apenas na imitação das suas virtudes, como também na cooperação na redenção universal» (São João Paulo II)

• «A Cruz é o único sacrifício de Cristo, mediador único entre Deus e os homens (1Tm 2,5). Mas porque, na sua Pessoa divina encarnada. «Ele Se uniu, de certo modo, a cada homem», «a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal, por um modo só de Deus conhecido» (Concilio Vaticano II). Convida os discípulos a tomarem a sua cruz e a segui-Lo (Mt 16,24) (...)» (Catecismo da Igreja Católica, no 618)




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Homília da QUINTA-FEIRA da 6° Semana Comum.

 I. Introdução

Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3s).

Recusando orientar-se por pensamentos humanos e seguindo o mandamento do amor deixado por Cristo, os cristãos não fazem distinção de pessoas, mas agem movidos somente pelo amor a Deus e ao próximo.

II. Comentário

Até agora o Evangelho de Marcos procurou mostrar, por meio de sinais e milagres, quem é Jesus. Então pergunta aos discípulos para ver até que ponto chegou o conhecimento deles a respeito do Mestre.

Porta-voz do grupo, Pedro responde: tu és o Messias. O quis iludir seus seguidores e lhes mostra qual será seu destino. Jesus é o Filho de Deus, mas também o homem que tem de padecer e ser perseguido.

Pedro reage diante dessa proposta e começa a repreendê-lo. Diante da atitude de Pedro, Jesus o convida a continuar sendo discípulo, ficando atrás do Mestre. Sim, nós também temos muito ainda a aprender do que o Mestre fez e ensinou.

É muito fácil reconhecer e seguir o Jesus dos milagres, mas não é fácil acolher o Jesus da cruz. Nem sempre estamos dispostos a seguir o Jesus que questiona as injustiças e aponta a ferida da miséria e da dor.

III. Atualização

• Hoje contemplamos um marco no caminho de Jesus Cristo: a confissão de Pedro. Jesus

pergunta aos discípulos o que dizem as pessoas Dele e o que eles pensam.

• As opiniões das pessoas constituem aproximações —desde o passado— ao mistério de

Jesus Cristo e têm algo em comum.

• Situam Jesus na categoria dos profetas (Elias, Jeremias, Baptista...). Mas não atingem a

sua natureza divina.




quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Homília da Quarta-feira da 6° Semana Comum

 I. Introdução

Hoje através deste milagre, Jesus fala-nos do processo da fé. A cura do cego em duas etapas mostra que nem sempre é a fé uma iluminação instantânea, senão que frequentemente requere um itinerário que nos aproxima à luz para ver claro.

Também é evidente que o primeiro passo da fé —começar a ver a realidade à luz de Deus— já é motivo de alegria, como diz Santo Agostinho: «uma vez curados os olhos, que podemos ter de mais valor, irmãos? Alegram-se os que vêm esta luz que foi feita, a que vêm desde o céu ou a que procede de uma candeia. E que desgraçados se sentem os que não a podem ver!».

II. Comentário

Ao chegar a Betsaida trazem um cego a Jesus para que lhe imponha as mãos. É significativo que Jesus o leve para fora; não nos está indicando isto que para escutar a palavra de Deus, para descobrir a fé e ver a realidade em Cristo, devemos sair de nós mesmos, de sítios e tempos ruidosos que nos asfixiam e nos deslumbram para receber a autentica iluminação?

Uma vez fora da aldeia, Jesus «cuspiu nos olhos dele, impôs-lhe as mãos e perguntou: Estás vendo alguma coisa?» (Lc 8,23).

Este gesto lembra o Batismo: Jesus já não nos unta com saliva, senão que banha todo o nosso ser com a água da salvação e ao largo da vida, nos interroga sobre o que vemos à luz da fé.

«Impôs de novo as mãos sobre os seus olhos, e ele começou a enxergar perfeitamente» (Lc 8,25); este segundo momento faz lembrar o sacramento da Confirmação, no qual recebemos a plenitude do Espírito Santo para chegarmos à perfeição da fé e poder ver claro. Receber o Batismo, mas esquecer a Confirmação nos leva a ver, sim, mas só a meias.

«Deus propõe os mistérios da fé à nossa alma no meio de escuridão e das trevas. Porém, o ato de fé consiste em subjugar o nosso espírito, que recebeu a agradável luz da verdade» (São Francisco de Sales).

III.

• •

Atualização

«Deixemo-nos curar por Jesus, que pode e quer dar-nos a luz de Deus. Confessemos a nossa cegueira, a nossa miopia e, acima de tudo, o que a Bíblia chama de ‘grande pecado’: o orgulho” (Bento XVI)

«É pela imposição das mãos que Jesus cura os doentes e abençoa as crianças. O mesmo farão os Apóstolos, em seu nome. Ainda mais: é pela imposição das mãos dos Apóstolos que o Espírito Santo é dado (...)» (Catecismo da Igreja Católica, no 699




terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Homília da TERÇA-FEIRA do 6° semana do tempo comum

I. Introdução

Hoje, alguns discípulos embarcam com Jesus. Tinham-se esquecido de levar pão para a travessia. Quando Jesus os previne do “fermento” (do perigo) dos fariseus, pensam que o Senhor os está a repreender por se terem esquecido dos mantimentos para a viagem.

O Mestre convida-nos a preocupar-nos menos com os pães (telefone, sapatilhas...) e a dar mais atenção ao “pão da Verdade”, sem nos deixarmos enganar pelas atracções baratas da vida, que embotam o nosso coração.

II. Comentário

Hoje -uma vez mais- vemos a sagacidade do Senhor Jesus. Seu agir é surpreendente, já que se sai do comum da gente, é original. Ele vem de realizar uns milagres e está-se trasladando a outro setor onde a Graça de Deus também deve chegar.

Nesse contexto de milagres, ante um novo grupo de pessoas que o espera, é quando lhes adverte: «Atenção! Cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes» (Mc 8,15), pois eles —os fariseus e os de Herodes— não querem que a Graça de Deus seja conhecida, e mais bem eles propagam no mundo o mau fermento, semeando discórdia.

A fé não depende das obras, pois «uma fé que nós mesmos podemos determinar, não é em absoluto uma fé» (Bento XVI). Pelo contrário, são as obras as que dependem da fé. Ter uma autêntica e verdadeira fé implica uma fé ativa e dinâmica; não uma fé condicionada e que só fica-se no externo, nas aparências, na teoria e não na pratica.

A nossa deve ser uma fé real. Temos que ver com os olhos de Deus e não com os do homem pecador: «Ainda não entendeis, nem compreendeis? Vosso coração continua incapaz de entender?» (Mc 8,17).

O Reino de Deus se estende no mundo como quando se coloca uma medida de fermento na massa, ela cresce sem que se saiba como. Assim deve ser a autêntica fé, que cresce no amor de Deus. Portanto que nada nem ninguém nos distraiam do verdadeiro encontro com o Senhor e de sua mensagem Salvadora.

O Senhor não perde ocasião para ensinar e isso segue fazendo hoje em dia: «Temos que nos liberar da falsa ideia de que a fé já não tem nada que dizer aos Homens de hoje» (Bento XVI).

III.

Atualização

Hoje Jesus Cristo, denunciando o “fermento” (= malícia) de Herodes, desmascara uma das faces da tentação pecaminosa: a aparência de realismo. Ao tomar decisões é quando surge a pergunta: O que é aquilo que tem valor verdadeiro na minha vida? Ai aparece o núcleo de toda tentação: afastar Deus, que, ante tudo aquilo que parece mais urgente na nossa vida, passa a ser algo secundário, ou incluso supérfluo e molesto.

Reconhecer como verdadeiras apenas as realidades políticas e materiais, e deixar a Deus de lado como algo ilusório, esta é a tentação que nos ameaça de muitas maneiras. O real é o que se constata: “poder” e “pão”. Ante isso as coisas de Deus aparecem irreais (um mundo secundário que realmente não se precisa. A questão é Deus: é verdade ou


não que Ele é a realidade mesma? É Ele mesmo o Bom, ou nós mesmos devemos inventar o que é bom?

• A questão de Deus é a interrogante fundamental que me coloca ante a encruzilhada da minha existência.