I. Introdução
Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3s).
Recusando orientar-se por pensamentos humanos e seguindo o mandamento do amor deixado por Cristo, os cristãos não fazem distinção de pessoas, mas agem movidos somente pelo amor a Deus e ao próximo.
II. Comentário
Até agora o Evangelho de Marcos procurou mostrar, por meio de sinais e milagres, quem é Jesus. Então pergunta aos discípulos para ver até que ponto chegou o conhecimento deles a respeito do Mestre.
Porta-voz do grupo, Pedro responde: tu és o Messias. O quis iludir seus seguidores e lhes mostra qual será seu destino. Jesus é o Filho de Deus, mas também o homem que tem de padecer e ser perseguido.
Pedro reage diante dessa proposta e começa a repreendê-lo. Diante da atitude de Pedro, Jesus o convida a continuar sendo discípulo, ficando atrás do Mestre. Sim, nós também temos muito ainda a aprender do que o Mestre fez e ensinou.
É muito fácil reconhecer e seguir o Jesus dos milagres, mas não é fácil acolher o Jesus da cruz. Nem sempre estamos dispostos a seguir o Jesus que questiona as injustiças e aponta a ferida da miséria e da dor.
III. Atualização
• Hoje contemplamos um marco no caminho de Jesus Cristo: a confissão de Pedro. Jesus
pergunta aos discípulos o que dizem as pessoas Dele e o que eles pensam.
• As opiniões das pessoas constituem aproximações —desde o passado— ao mistério de
Jesus Cristo e têm algo em comum.
• Situam Jesus na categoria dos profetas (Elias, Jeremias, Baptista...). Mas não atingem a
sua natureza divina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário