terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Homília da TERÇA-FEIRA 5a SEMANA COMUM

I. Introdução

Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus (Sl 94,6s).

O Deus que “os mais altos céus não podem conter” é, ao mesmo tempo, o Deus próximo e presente na vida do povo, ao qual socorre e perdoa. Confiemos inteiramente no Senhor, cientes de que ele é a nossa proteção.

II. Comentário

Hoje contemplamos como algumas tradições tardias dos mestres da Lei haviam manipulado o sentido puro do quarto mandamento da Lei de Deus. Aqueles escribas ensinavam que os filhos que ofereciam dinheiro e bens para o Templo faziam o melhor.

Segundo este ensinamento, sucedia que os pais já não podiam pedir nem dispor destes bens. Os filhos formados nesta consciência errônea achavam que tinham cumprido assim o quarto mandamento, inclusive ter cumprido da melhor maneira. Mas, de fato, se tratava de um engano.

E Jesus acrescentou: «Vocês são bastante espertos para deixar de lado o mandamento de Deus a fim de guardar as tradições de vocês» (Mc 7,9): Jesus Cristo é o intérprete autêntico da Lei; por isso explica o justo sentido do quarto mandamento, desfazendo o lamentável erro do fanatismo judio.

«Com efeito, Moisés ordenou: ‘Honre seu pai e sua mãe’. E ainda: ‘Quem amaldiçoa o pai ou a mãe, deve morrer’» (Mc 7,10): o quarto mandamento lembra aos filhos as responsabilidades que têm com os pais. Tanto como possam, devem prestar-lhes ajuda material e moral durante os anos da velhice e durante as épocas de enfermidade, solidão ou angustia. Jesus lembra este dever de gratidão.

O respeito aos pais (piedade filial) está feito da gratidão que lhes devemos pelo dom da vida e pelos trabalhos que realizaram com esforço em seus filhos, para que estes pudessem crescer em idade, sabedoria e graça. «Honre a seu pai de todo coração, e não esqueça as dores de sua mãe. Lembre-se de que por eles o geraram. O que você lhes dará em troca por tudo o que eles deram a você?» (Sir 7,27-28).

III.

• •

Atualização

O Senhor quer que o pai seja honrado pelos filhos, e confirma a autoridade da mãe sobre os filhos. Quem honra o próprio pai alcança o perdão dos pecados, e quem respeita sua mãe é como quem ajunta um tesouro.

Quem honra seu pai será respeitado pelos seus próprios filhos, e quando rezar será atendido. Quem honra o seu pai terá vida longa, e quem obedece ao Senhor dará alegria à sua mãe.(cf. Sir 3,2-6). Todos estes e outros conselhos são uma luz clara para nossa vida em relação aos nossos pais.

Peçamos ao Senhor a graça para que não nos falte nunca o verdadeiro amor que devemos aos pais e saibamos, com o exemplo, transmitir ao próximo esta doce “obrigação”.




segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Homília da segunda-feira do 5° Domingo do Tempo Comum

 I. Introdução

Hoje, no Evangelho do dia, vemos o magnífico “poder do contato” com a pessoa de Nosso Senhor: «Traziam os doentes para as praças e suplicavam-lhe para que pudessem ao menos tocar a franja de seu manto. E todos os que tocavam ficavam curados».(Mc 6,56).

O menor contato físico pode obrar milagres para aqueles que se aproximam a Cristo com fé. Seu poder de curar desborda desde seu coração amoroso e estende inclusive a suas vestes. Ambos, sua capacidade e seu desejo pleno de curar, são abundantes de fácil acesso.

II. Comentário

Esta passagem pode nos ajudar a meditar como estamos recebendo ao Nosso Senhor na Sagrada Comunhão. Comungamos com fé de que este contato com Cristo pode obrar milagres em nossas vidas? Mais que um simples tocar «a franja de seu manto», nós recebemos realmente o Corpo de Cristo em nossos corpos. Mais que uma simples cura de nossas doenças físicas, a Comunhão cura nossas almas e lhes garanta a participação na própria vida de Deus.

São Inácio de Antioquia, assim, considerava à Eucaristia como a «medicina da imortalidade e o antídoto para prevenir-nos da morte, de modo que produz o que eternamente nós devemos viver em Jesus Cristo».

O aproveitamento desta «medicina da imortalidade» consiste em ser curados de todos aqueles que nos separa de Deus e dos outros. Ser curados por Cristo na Eucaristia, por tanto, implica superar nosso ensimesmamento. Tal como ensina Bento XVI, «Nutrir-se de Cristo é o caminho para não permanecer alheios ou indiferentes diante da sorte dos irmãos (...).

Uma espiritualidade eucarística, então, é um autentico antídoto diante o individualismo e o egoísmo que com frequência caracterizam a vida cotidiana, levam ao redescobrimento da gratuidade, da centralidade das relações, a partir da família, com particular atenção em aliviar as feridas de aquelas desintegradas».

Igual que aqueles que foram curados de suas doenças tocando seus vestidos, nós também podemos ser curados de nosso egoísmo e de nosso isolamento dos outros mediante a recepção de Nosso Senhor com fé.

III. Atualização

• «Cristo é tudo para nós. Se você é oprimido pela injustiça, Ele é justiça; se você precisar

de ajuda, Ele é a força; se você tem medo da morte, Ele é vida; se você quer o céu, Ele é o caminho; se você está nas trevas, Ele é a luz» (Santo Ambrósio de Milão)

• «Deus, depois de ter acabado a criação, não se “retirou”: ainda pode agir. Ele ainda é o Criador e, por isso, sempre tem a possibilidade de “intervir”. Deus ainda é Deus!» (Bento XVI)

• «Cristo convida os seus discípulos a continuarem com ele, cada um com sua cruz. Seguindo-o, adquirem uma nova visão sobre a doença e sobre os enfermos. Jesus os


associa com sua vida pobre e humilde. Ele os faz participar do seu ministério de compaixão e cura (...)» (Catecismo da Igreja Católica, n. 1.506)




sábado, 5 de fevereiro de 2022

HOMÍLIA DA MEMÓRIA DE SANTA ÁGUEDA VIRGEM

I. Introdução

Se a tua vida e a tua sabedoria são apenas ação, sem nada reservares à reflexão e à meditação, queres que te elogie? Não, nisso não posso elogiar-te.

E julgo que ninguém te elogiará, pelo menos se tiver em conta estas palavras de Salomão: «Quem limitar os seus atos, terá a sabedoria» (Ecli 38,25). Pois a ação tem de ser precedida pela reflexão.

II. Comentário

Aliás, se queres dar-te por inteiro a todos, a exemplo daquele que Se fez tudo para todos, elogiarei a tua humanidade, mas só se ela for plena e total; e como poderá sê-lo se dela te excluis? Tu és homem. Por isso, para que a tua humanidade seja plena e total, deves incluir- te na abertura do coração que reservas a todos.

Se assim não for, de que te servirá, como diz o Senhor, ganhar todos os homens se tu próprio te perderes? Mas, sendo tu o bem de todos, sê tu próprio um daqueles que o possuem, pois de outra maneira serias o único a ser privado desse favor.

Até quando se afastará o teu espírito sem regressar a ti? Até quando deixarás de te receber a ti mesmo? Dás-te aos sábios e aos ignorantes, e recusas-te a ti próprio? [...]

Sim, que as tuas águas se expandam, que os homens e os rebanhos acalmem a sua sede; dá de beber até aos camelos do servo de Abraão. Mas bebe, tu também, da água que jorra do teu poço. [...]

Recorda-te, pois, não digo sempre, nem digo muitas vezes, mas ao menos de vez em quando, de voltar a ti próprio. Entre muitos outros, ou mesmo depois de muitos outros, recorre aos teus próprios serviços.

III. Atualização

• Na volta de uma missão, os apóstolos se reúnem com Jesus para fazer uma avaliação da

atividade. O Mestre os convida ao repouso, o missionário também tem direito ao

descanso. Mas não conseguem ficar muito tempo afastados, pois a multidão corre atrás.

• E Jesus se compadece, ao perceber que são como ovelhas sem pastor. As pessoas buscam em Jesus alimentar a esperança e o sentido da vida. Elas anseiam por uma sociedade fundamentada em valores de justiça, de fraternidade, de respeito e de

acolhida; enfim, tudo o que Jesus pratica e ensina.

• Nós nos tornamos cada vez mais humanos à medida que vivemos esses valores que o

Mestre nos deixou. Tanto para os evangelizadores como para qualquer pessoa, Jesus nos ensina que são necessários o repouso, o lazer, a convivência familiar, a necessidade de repor as energias. Isso também nos humaniza.



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Homília da Sexta-feira da 4° Semana do Tempo Comum

I. Introdução

Hoje, nesta passagem de Marcos, falasse-nos da fama de Jesus —conhecido pelos seus milagres e ensinamentos—. Era tal esta fama que algumas pessoas pensavam que se tratava do parente e precursor de Jesus, João Batista, que teria ressuscitado de entre os mortos.

E assim o queria imaginar Herodes, o que o tinha mandado matar. Mas este Jesus era muito mais que os outros homens de Deus: mais que aquele João; mais que qualquer dos profetas que falavam em nome do Altíssimo: Ele era o Filho de Deus feito Homem, perfeito Deus e perfeito Homem. Este Jesus —presente entre nós—, como homem, pode compreender-nos e, como Deus, pode conceder-nos tudo o que necessitamos.

II. Comentário

João, o precursor, que tinha sido enviado por Deus antes que Jesus, com o seu martírio, precedeu-o também na Sua paixão e morte. Foi também uma morte injustamente atribuída a um homem santo, por parte do tetrarca Herodes, seguramente contrariado, pois ele apreciava- o e escutava-o com respeito. Mas, por fim, João era claro e firme com o rei quando lhe critica a sua conduta merecedora de censura, pois não lhe era lícito tomar como esposa a Herodias, a mulher do seu irmão.

Herodes tinha cedido ao pedido que lhe tinha feito a filha de Herodias, instigada pela sua mãe, quando, num banquete —depois da dança que tinha agradado ao rei— perante os convidados, jurou à bailarina dar-lhe tudo o que lhe pedisse. «Que lhe peço?», pergunta à sua mãe que lhe responde: «A cabeça de João Batista» (Mc 6,24). E o reizinho manda executar a Batista. Era um juramento que de nenhuma forma o obrigava, pois era coisa má, contra a justiça e contra a consciência.

Uma vez mais, a experiência ensina que uma virtude deve estar unida a todas as outras, e todas hão de crescer de maneira orgânica, como os dedos de uma mão. E também que quando se incorre num vício, prosseguem-se os outros.

III. Atualização

• «São João morreu por Cristo, quem é a Verdade. Justamente, por amor a verdade, não

reduz seu compromisso e não tem temor a dirigir palavras fortes para aqueles que

tinham perdido o caminho de Deus» (São Venerável Beda)

• «João não tem medo dos juízos humanos, as persecuções, as calúnias nem da morte,

pois, tem uma consciência clara de sua missão. A vida do Bautista se resume na

necessidade de obedecer a Deus antes que aos homens» (Bento XVI)

• «Na linha dos profetas e de João Batista, Jesus anunciou, em sua pregação, o juízo do

último dia. Serão então revelados a conduta de cada um e o segredo dos corações. Será também condenada a incredulidade culpada que fez pouco da graça oferecida por Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n° 678)






quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Homília da QUINTA-FEIRA da 4° semana Comum

I. Introdução

Jesus envia os apóstolos, numa espécie de experiência, para anunciar o Evangelho, com autoridade para converter e libertar dos demônios que dominam as pessoas.

II. Comentário

A missão dos Doze é continuar a obra libertadora do Mestre. A bagagem é simples e modesta, apenas o necessário para se vestir e proteger os pés, e carregam o símbolo da missão, o bastão. Com isso, o Mestre ensina que o evangelizador deve estar livre e desapegado de tudo o que possa ser obstáculo à credibilidade da missão.

A riqueza gera segurança e pode nutrir o espírito de dominação e discriminação, principalmente em ambientes simples e pobres. Com isso, os apóstolos, pregando na pobreza, deviam confiar-se na providência divina.

Ela não deixaria que lhes faltasse o necessário para a sobrevivência. Jesus não convida todos a segui-lo da mesma forma, porém espera que cada um seja fiel ao seu projeto.

III. Atualização

• «Que o mundo, pela predicação da Igreja, ouvindo, possa acreditar, acreditando, possa

esperar e esperando, possa amar» (Santo Agostinho)

• «Devemos reavivar em nós o sentimento de urgência que Paulo tinha quando exclamava: `Aí de mim se não predicasse o Evangelho! ́(1Cor 9,16). Esta paixão suscitará na Igreja uma nova ação missionária, que não poderá ser delegada nuns quantos “especialistas” mas, que acabará por implicar a responsabilidade de todos os membros do Povo de Deus» (São João Paulo II)

• «O dever dos cristãos, de tomar parte na vida da Igreja, leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações que dele dimanam. Este testemunho é transmissão da fé por palavras e obras» (Catecismo da Igreja Católica, no 2.472)



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

HOMILIA da QUARTA-FEIRA da APRESENTAÇÃO DO SENHOR

4 ° semana comum (branco, glória, pref. Próprio – ofício da festa)

I. Introdução

Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio de vosso templo. Vosso louvor se estende, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47,10s).

De origem oriental, a “Festa das luzes” estendeu-se, no século 4o, ao Ocidente, com o nome de “Encontro”. Caracterizou-se pela solene bênção das velas e procissão, tornando-se conhecida também como a “Candelária”. Do mesmo modo que Jesus, luz das nações, foi apresentado ao Pai no templo, também nós corramos ao encontro do Salvador.

II. Comentário

Hoje, aguentando o frio do inverno, Simeão aguarda a chegada do Messias. Há quinhentos anos, quando se começava a levantar o Templo, houve uma penúria tão grande que os construtores se desanimaram. Foi então quando Ageo profetizou: «O esplendor desta casa sobrepujará o da primeira – oráculo do Senhor dos exércitos» (Ag 2,9); e completou que «sacudirei todas as nações, afluirão riquezas de todos os povos e encherei de minha glória esta casa, diz o Senhor dos exércitos» (Ag 2,7). Frase que admite diversos significados: «o mais apreciado», dirão alguns, «o desejado de todas as nações», afirmará são Jerônimo.

A Simeão «Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor» (Lc 2,26), e hoje, «movido pelo Espírito», subiu ao Templo. Ele não é levita, nem escriba, nem doutor da Lei, é somente um homem «Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele» (Lc 2,25) O vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é também todo aquele que nasceu do Espírito”. (cf. Jo 3,8).

Agora comprova com desconcerto que não se tem feito nenhum preparativo, não se veem bandeiras, nem grinaldas, nem escudos em nenhum lugar. José e Maria cruzam a explanada levando o Menino nos braços. «Levantai, ó portas, os vossos frontões, erguei-vos, portas antigas, para que entre o rei da glória» (Sal 24,7), clama o salmista.

Simeão avança para saudar a Mãe com os braços estendidos, recebe ao Menino e abençoa a Deus, dizendo: «Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação. Que preparastes diante de todos os povos, como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel» (Lc 2,29-32).

Depois diz a Maria: «E uma espada traspassará a tua alma!» (Lc 2,35). Mãe! —digo-lhe— quando chegue o momento de ir à casa do Pai, leva-me nos braços como Jesus, que também eu sou teu filho e menino.

III. Atualização

• «Chegou já aquela luz verdadeira que vindo para este mundo ilumina todo homem.

Deixemos, irmãos, que esta luz nos penetre e nos transforme. Nenhum de nós ponha obstáculos para esta luz. Imitemos a alegria de Simeão e, como ele, cantemos um hino de ação de graças» (São Sofrônio)


• «O anúncio de Simeão parece como um segundo anúncio para Maria, porque lhe indica a concreta dimensão histórica na qual o Filho vai cumprir sua missão, em outras palavras, na incompreensão e na dor» (São João Paulo II)

• «Com Simeão e Ana, é toda a espera de Israel que vem ao encontro de seu Salvador. Jesus é reconhecido como o Messias tão esperado, “luz das nações” e “gloria de Israel”, mas é também “sinal de contradição”. A espada de dor predita a Maria anuncia esta outra oblação, perfeita e única, da cruz, que dará a salvação que Deus “preparou diante de todos os povos”» (Catecismo da Igreja Católica, n°529)




terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Homília da Terça-feira da 4° Semana do Tempo Comum.

I. Introdução

Nesse relato temos duas narrativas entrelaçadas, trazendo duas mulheres: uma em plena adolescência (doze anos), com toda a vida pela frente, à beira da morte; a outra, há doze anos carregando o peso da exploração econômica e da discriminação religiosa. Jesus vence dois poderosos inimigos: a morte da menina e a doença incurável da mulher.

II. Comentário

Hoje consideramos a oração como combate da fé e vitória da perseverança. Em “Gênesis” (cap. 32), aquela misteriosa luta —“corpo a corpo” entre Jacó e Deus —anuncia algo do que hoje contemplamos na “hemorroisa” e em Jairo.

A oração pede confiança, proximidade, um “corpo a corpo” simbólico com Deus, tal como age a mulher que sofria hemorragia: “Se eu conseguir tocar...”. A “luta” conota força de ânimo, perseverança, tenacidade para atingir o que se deseja ante um Deus que abençoa se bem permanece sempre misterioso, como inalcançável.

Se o objeto do desejo é a relação com Deus, sua bênção e seu amor, então a luta culmina no reconhecimento da própria debilidade, que vence precisamente quando se abandona nas mãos misericordiosas de Deus: “a tua fé te salvou”.

Quando ninguém me escuta, quando já não posso invocar a ninguém, quando o problema parece desbordar toda esperança —tal era a situação de Jairo — então Deus ainda me escuta e me ajuda.

III. Atualização

• A mulher aproxima-se de Jesus, toca a roupa dele e fica curada; a menina é tocada por

Jesus e se levanta.

• O encontro e o contato com Jesus transformam e promovem a vida das pessoas. O tocar

em Jesus ou deixar-se tocar por ele é o gesto concreto de um encontro salvífico.

• A fé da mulher e a fé do pai da menina conseguem recuperar a dignidade dessas duas pessoas. A misericórdia de Jesus aliada à fé das pessoas restaura a plenitude da vida.

Como seria bom ouvir de Jesus: sua fé salvou você, vai em paz.