I. Introdução
Jesus envia os apóstolos, numa espécie de experiência, para anunciar o Evangelho, com autoridade para converter e libertar dos demônios que dominam as pessoas.
II. Comentário
A missão dos Doze é continuar a obra libertadora do Mestre. A bagagem é simples e modesta, apenas o necessário para se vestir e proteger os pés, e carregam o símbolo da missão, o bastão. Com isso, o Mestre ensina que o evangelizador deve estar livre e desapegado de tudo o que possa ser obstáculo à credibilidade da missão.
A riqueza gera segurança e pode nutrir o espírito de dominação e discriminação, principalmente em ambientes simples e pobres. Com isso, os apóstolos, pregando na pobreza, deviam confiar-se na providência divina.
Ela não deixaria que lhes faltasse o necessário para a sobrevivência. Jesus não convida todos a segui-lo da mesma forma, porém espera que cada um seja fiel ao seu projeto.
III. Atualização
• «Que o mundo, pela predicação da Igreja, ouvindo, possa acreditar, acreditando, possa
esperar e esperando, possa amar» (Santo Agostinho)
• «Devemos reavivar em nós o sentimento de urgência que Paulo tinha quando exclamava: `Aí de mim se não predicasse o Evangelho! ́(1Cor 9,16). Esta paixão suscitará na Igreja uma nova ação missionária, que não poderá ser delegada nuns quantos “especialistas” mas, que acabará por implicar a responsabilidade de todos os membros do Povo de Deus» (São João Paulo II)
• «O dever dos cristãos, de tomar parte na vida da Igreja, leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações que dele dimanam. Este testemunho é transmissão da fé por palavras e obras» (Catecismo da Igreja Católica, no 2.472)
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