I. Introdução
As ondas da morte me cercavam, tragavam-me as torrentes infernais; na minha
II. Comentário
há mais consenso sobre quem é Jesus, e o motivo aí apresentado é sua origem: a
angústia chamei pelo Senhor, de seu templo ouviu a minha voz (Sl 17,5ss).
Quem confia em Deus, mesmo que tenha de enfrentar ondas de violência e
adversidades, sabe se colocar confiante em suas mãos. Renovemos nossa total confiança no Senhor.
A presença, a palavra e os gestos de Jesus são provocadores e
desconcertantes. Em pouco tempo, entre aqueles que compunham a multidão, não
Galileia.
Os chefes dos sacerdotes e fariseus, entendidos da Lei, sabem muito bem de onde o messias virá, portanto, Jesus está desqualificado.
De outra sorte, a discussão estabelecida nos aponta uma clara postura de preconceito, pois subjaz a essa linha de raciocínio a questão: qual messias
esperamos? Veremos que Jesus não corresponde ao messias triunfalista esperado, sua forma peculiar de agir frustrará muitos, pois não se adéqua às expectativas daqueles que esperam e acreditam num messias que se tornará Rei e tomará o poder
político. Quem é Jesus para mim? O que espero dele.
III. Atualização
• «O Verbo de Deus se fez homem e o Filho de Deus se fez Filho do homem para que o homem, intimamente unido à Palavra de Deus, pudesse se tornar filho de Deus por adoção» (Santo Irineu de Lyon)
• «Na raiz do mistério da salvação está, de fato, a vontade de um Deus misericordioso, que não quer se entregar à incompreensão, à culpa e à miséria do homem» (Francisco)
• «Entre as autoridades religiosas de Jerusalém, não somente se encontravam o fariseu Nicodemos e o notável José de Arimateia, discípulos ocultos de Jesus, mas também, durante muito tempo, houve
dissensões a respeito d'Ele ao ponto de, na própria véspera da paixão, João poder dizer deles que ‘um bom número acreditou n' Ele’, embora de modo assaz imperfeito (Jo 12, 42); o que não é nada de admirar, tendo-se presente que, no dia seguinte ao de Pentecostes, ‘um grande número de sacerdotes se submetia à fé’ (Act 6, 7) e ‘alguns homens do partido dos fariseus tinham abraçado a fé’ (...)» (Catecismo da Igreja Católica, no 595)
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