I. INTRODUÇÃO
II. Comentário
Hoje, Jesus não voltou a uma vida humana normal deste mundo, como Lázaro
e os outros mortos que Jesus ressuscitou. Ele entrou em uma vida diferente, nova; na
imensidade de Deus e, desde lá, Ele se manifesta aos seus.
Isto era algo totalmente inesperado também para os discípulos, diante o qual
necessitaram de certo tempo para orientar-se.
tempos.
É verdade que a fé do judeu conhecia a ressurreição dos mortos ao final dos
Mas a ressurreição a uma condição definitiva e diferente em pleno "mundo
velho" que ainda continua existindo era algo não previsto e, por tanto, também não
era evidente ao inicio. Por isso, a promessa da ressurreição resultava incompreensível
para os discípulos em um primeiro momento.
O processo pelo qual se chega a ser crente se desenvolve de modo análogo ao
ocorrido com a cruz: ninguém havia pensado em um Messias crucificado; agora o
"fato" estava ali, e este fato requereria ler a Escritura de um modo novo.
Hoje, nesta manhã de Páscoa, vemos muito movimento: uma mulher que vai
da sua casa ao túmulo e do túmulo onde estão os Apóstolos. Pedro e João correm à
tumba, verificam, vêem. E depois de uns momentos entre a dúvida e a esperança,
vêem com os olhos do seu espírito, e crêem na ressurreição de Jesus.
Entre tanto movimento, o maior, o mais decisivo foi o de Jesus. Depois da
sexta-feira da paixão e morte na cruz, e do sábado de “repouso” e silêncio, saiu do
túmulo vivo e ressuscitado, deixando mortalhas e sudário bem ordenados no seu
lugar, dando-nos com a sua ressurreição a prova mais clara da sua divindade.
Senhor Jesus, cremos que a tua ressurreição é a garantia da nossa, por que tu
disseste que eras a Ressurreição e a Vida e quem crê em Ti, ainda que morra viverá e
tu o ressuscitarás no último dia.
III. Atualização
• «O que deve ser considerado nestes acontecimentos é a intensidade do amor que ardia no coração daquela mulher que nunca se afastou do túmulo. Ela foi a única a vê-lo, pois tinha permanecido à sua
procura, o que dá força às boas obras é a perseverança nelas» (São Gregório Magno)
• «Jesus não regressou a uma vida humana normal deste mundo, como Lázaro e os outros mortos que Jesus ressuscitou. Ele entrou numa vida
diferente, nova; na imensidão de Deus» (Benedito XVI)
• «O mistério da ressurreição de Cristo é um acontecimento real, com manifestações historicamente verificadas, como atesta o Novo Testamento. Já São Paulo, por volta do ano 56, pôde escrever aos Coríntios: «Transmiti-vos, em primeiro lugar, o mesmo que havia recebido: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras: a seguir, apareceu a Pedro, depois aos Doze». O Apóstolo fala aqui da tradição viva da Ressurreição, de que tinha tomado conhecimento após a sua conversão, às portas de Damasco» (Catecismo da Igreja Católica, no 639
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