I. INTRODUÇÃO
Hoje, mas que nunca, se faz necessário a adoração. Adorar é prostar-se, é
reconhecer desde a humildade, a grandeza infinita de Deus. Só más que nunca, se Só
a verdadeira humildade pode reconhecer a verdadeira grandeza, e reconhecer
também o pequeno que pretende apresentar-se como grande.
Uma das maiores perversões de nosso tempo é que nos propõem adorar o
humano deixando de lado o divino. “Só ao senhor adorarás” é o grande desafio ante
tantas propostas de nada e de vazio. Não adorar os ídolos contemporâneos com seus
cantos de sereias, é o grande desafio de nosso presente. Ídolos que causam morte
não merecem adoração alguma, só o Deus da vida merece adoração e gloria.
Adorar é dizer “Deus” e dizer “vida”. Adorar é ser testemunha alegres de sua
vitória, é não deixarmos vencer pela a grande tribulação e gostar antecipadamente
da festa do encontro com o cordeiro, o único digno de adoração e em quem
celebramos o triunfo da vida e do amor sobre a morte e o desamparo.
II. Comentário
o dia da ressurreição do Senhor. Somos convidados a experimentar, como as mulheres
presentes no relato de Mateus, medo e alegria. A ressurreição de Jesus é um evento
inédito e de difícil compreensão.
Ao reconhecer e constatar que Jesus venceu a morte, além do medo e da alegria,
veremos ao longo dos próximos dias desconfiança, espanto, incredulidade,
incompreensões; afinal, a ressurreição é novidade para todos, e eles, os discípulos do
Senhor, precisam, a seu tempo, assimilar o que está acontecendo depois da experiência
devastadora que foi a prisão, paixão e morte de Jesus no madeiro.
III.
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Esta semana é, do ponto de vista da nossa fé e da liturgia, um grande e alegre dia:
A ressurreição de Jesus, ao contrário do que alguns quiseram fazer parecer, não
se trata de boato ou mentira. A ressurreição de Jesus é verdade que ressignifica a história
da humanidade e inaugura novo tempo. Aleluia. Alegria!
Atualização
Hoje as mulheres que foram ao túmulo sentem uma grande alegria em seus
corações por causa do anuncio do anjo sobre a ressurreição do Mestre. E saem
"correndo": seus corações explodiriam se não o comunicam a todos os
discípulos. Jesus se faz o "encontrado": o faz com Maria Madalena e a outra
Maria... E com todos os homens.
Pela sua encarnação, Deus uniu-se, de algum jeito, a todo homem. As reações
das mulheres ante a presença do Senhor expressam as atitudes mais
profundas do ser humano ante nosso Criador e Redentor: a submissão— pois
se "seguraram" a seus pés— e a adoração. A adoração é a submissão terna que,
em sua totalidade, só devemos dar a Deus.
"Não tenhais medo", nos diz Jesus. Medo do Senhor? Nunca, Ele é o Amor dos
amores! Medo de perdê-lo? Sim, porque conhecemos a própria debilidade. Por
isto, seguramos bem forte seus pés: Senhor não nos deixe
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