I. Introdução
Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor: quando, em qualquer aflição, clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Por meio de seus profetas, Deus nunca deixa de orientar seu povo; este é que muitas vezes se torna surdo à voz do Senhor e se afasta de seus ensinamentos. Evitando ter o coração dividido, acolhamos a vontade divina.
II . Comentário
As curas promovidas por Jesus, para além do bem-estar recaído sobre os curados, também reintegravam tais pessoas ao convívio social, pois lhes restituíam a dignidade e a plenitude da vida.
Jesus é acusado de realizar suas ações por meio do príncipe dos demônios, e não por meio de Deus; contudo, ele devolve a pergunta e afirma que um reino dividido é facilmente destruído.
Precisamos discernir e escolher com quem estamos e ao lado de quem nos posicionamos. Não é possível estarmos com os pés em duas canoas, obviamente não haverá estabilidade e em pouco tempo estaríamos dentro d’água.
Recolher, por mais difícil que seja, implica renunciar, pois optamos seguir por determinada via assumindo as consequências dessa opção. Quem não se decide vive na superficialidade e de forma inconsistente.
III Atualização
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Mas este episódio contém uma admoestação que serve a todos nós.
Com efeito, pode acontecer que uma grande inveja pela bondade e
pelas boas obras de uma pessoa possa levar a acusá-la falsamente.
Há nisto um grande veneno mortal: a maldade com que, de maneira
intencional se pretende destruir a boa fama do outro.
Deus nos livre desta terrível tentação! E se, examinando a nossa
consciência, nos apercebemos que esta erva daninha está a germinar
dentro de nós, vamos imediatamente confessá-lo no sacramento da
Penitência, antes que se desenvolva e produza os seus efeitos
malvados, que são incuráveis.
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Estai atentos, pois esta atitude destrói as famílias, as amizades, as
comunidades e até a sociedade.
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