sexta-feira, 25 de março de 2022

Homília da da ANUNCIAÇÃO DO SENHOR

 


(branco, glória, creio [com genuflexão às palavras “e se encarnou”], prefácio próprio – ofício da solenidade)

I. Introdução

Ao entrar no mundo, Cristo disse: Eis-me aqui, ó Pai, para fazer a tua vontade

      (Hb 10,5.7).

Conforme a exortação apostólica Marialis Cultus, de São Paulo 6o, a solenidade da Anunciação do Senhor “era e continua a ser festa conjuntamente de Cristo e da Virgem Maria: do Verbo que se torna filho de Maria e da Virgem que se torna Mãe de Deus”.

Celebremos repletos de gratidão a Deus pelo sim de Jesus e pelo sim de Maria.

 II. Comentário

Este dia – 25 de março e nove meses antes do Natal – marca a concepção de

  Maria, dia em que ela disse sim a Deus e se comprometeu a colaborar com seus planos. Maria, em sua vida cotidiana em Nazaré, é visitada pelo anjo do Senhor. O

 primeiro anúncio do anjo é de alegria e otimismo: “alegre-se, [...] o Senhor está com você!” A presença do Senhor alegra e dá esperança a qualquer ser humano. Diante disso, Maria fica se interrogando o que seria essa saudação. O anjo a tranquiliza, o Espírito Santo se encarregará de solucionar as dúvidas.

Ao receber a proposta do plano de Deus, ela aceita o desafio e se deixa envolver pelo Espírito de Deus. Submetendo-se à vontade divina, Maria colabora com a humanidade, trazendo ao mundo aquele que será chamado Filho de Deus, o Emanuel, o Deus-conosco. Com isso, ela concretiza a esperança que Israel há muito tempo

 esperava.

Maria é a humanidade que ama, crê e aceita Deus e se converte em instrumento de sua obra. Todo o relato – a intervenção do anjo, a aceitação de Maria e o Espírito criador – conduz para um único objetivo: a salvação da humanidade.


 É importante abrir-se à ação de Deus, a exemplo de Maria, e buscar realizar, dia a dia, o que ele espera de cada um. Ele aguarda nosso sim para que continue agindo entre nós.

 III. Atualização

Bento XVI disse em uma entrevista; «Ousai decisões definitivas, porque

 na verdade são as únicas que não destroem a liberdade, mas lhe criam

 a justa direção, possibilitando seguir em frente e alcançar algo de grande na vida.

• Sem dúvida, a vida só pode valer se tiverdes a coragem da aventura, a confiança de que o Senhor nunca vos deixará sozinhos.

• Eu digo-vos: Coragem! Tomar o risco—o salto ao decisivo— e com isso aceitar a vida por inteira, isso desejo transmitir». Maria: Eis aqui um exemplo.



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