Hoje damos resposta à pergunta que, movidos pela inveja, os “eruditos de Jerusalém” fazem ao Senhor. Em vez de discutir, Jesus contrapõe uma pergunta com base na prática religiosa deles. Faz emergir a figura de João Batista, que apontara o Messias e que era estimado pelo povo; os chefes, ao contrário, tinham eliminado o Batista. Por isso, cochicham entre si num esforço inútil de buscar consenso.
Ao expulsar do templo os vendilhões, Jesus mexe com os brios das autoridades religiosas e civis, que lhe pedem conta de suas atitudes. Em nome da Lei, como se fossem juízes, os chefes usam de argumento com base no poder: “Com que autoridade fazes essas coisas?”.
A doutrina de Jesus e suas atuações somente são compreensíveis partindo do seu contato imediato com o Pai, da visão Daquele que descansa “que é Deus e está na intimidade do Pai” (Jo 1,18). É a palavra do Filho: Daí sua autoridade!
Nada respondem. Preferem não se comprometer. Eles não têm nenhuma autoridade diante de Deus, pois não se converteram como o Batista havia pedido. Com classe, Jesus desarma os adversários. Sua autoridade vem de Deus, a suprema autoridade.
O Evangelho pede-nos que pensemos com que intenção vemos Jesus. Há quem vá sem fé, sem reconhecer sua autoridade: por isso, os sumos sacerdotes, os escribas e os anciãos, lhe perguntaram: “Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” (Mc 11,27-28).
A fé produz a oração e, a oração produz também a firmeza da fé». Se tivermos boa intenção e, acudimos a Jesus, descobriremos quem é e, entenderemos sua palavra, quando nos pergunte: “O batismo de João era do céu ou dos homens?” (Mc 11,30). Pela fé, sabemos que era do céu e, que sua autoridade vem-lhe do seu Pai, que é Deus e, Dele mesmo porque é a segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
Pe. Edivânio José.
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