quinta-feira, 21 de abril de 2022

Cartilha de Orientação Política 2022 é inspirada na encíclica Fratelli Tutti

Já é uma tradição no Regional Sul 2 da CNBB a elaboração de cartilhas de orientação política nos anos de eleições. Segundo os arquivos do Regional, desde o ano de 2008, ininterruptamente, foram publicadas cartilhas nos anos eleitorais. Essa foi uma iniciativa que partiu do episcopado paranaense, após um longo debate e discernimento, durante uma assembleia que aconteceu em setembro de 2007.  

Histórico 

Segundo o padre Carlos Alberto Chiquim, secretário executivo do Regional Sul 2 da CNBB na época, a motivação para a produção de uma cartilha regional veio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional de Leigos (CNLB). O intuito inicial era ajudar os cristãos a discernir para a escolha de bons candidatos. “O foco da reflexão, naquela época, era sobre o dever de escolher bons candidatos, conhecendo sua história e sua proposta de governo e também conscientizar sobre o crime de vender votos”. O sacerdote recorda que uma frase nascida em um encontro do CNLB – Sul 2 ganhou uma repercussão nacional: “voto não tem preço, mas consequência”.  

O então arcebispo de Maringá (PR), hoje emérito, Dom Anuar Battisti, relatou que nessa assembleia os bispos trouxeram em pauta o apelo do povo, que em suas dioceses, pediam uma orientação da Igreja quanto às eleições. Então, acharam por bem, produzir um subsídio regional, no qual fosse oferecida a orientação comum dos bispos para a Igreja do Paraná. 

No ano de 2006, a CNBB já havia publicado o documento 82: “Eleições 2006 – Orientações da CNBB”, no qual incentivava a elaboração de cartilhas em cada realidade. “As presentes orientações também poderão inspirar a elaboração de textos mais breves e cartilhas apropriadas às diversas realidades locais do Brasil”, dizia o texto de apresentação, assinado pelo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, então Secretário-Geral da Conferência.  

A primeira Cartilha de Orientação Política do Regional Sul 2 foi publicada em 2008, ano de eleições municipais. O tema da cartilha foi: “Voto não tem preço. Voto tem consequências!”. Desde então, com o intuito de falar sobre política de uma forma simples e didática, essas cartilhas visam ajudar os cidadãos a tomar consciência da importância do compromisso com a democracia. Elas trazem indicações básicas sobre o universo da política, reforçando aquilo que a política tem de positivo, nobre e essencial para a vida em sociedade.  

Dez anos após o lançamento da primeira cartilha, a CNBB decidiu assumir a Cartilha de Orientação Política do Regional Sul 2 em âmbito nacional, apoiando e colaborando na sua elaboração. Em 20 de fevereiro de 2018, padre Mário Spaki, então secretário executivo do Regional Sul 2, hoje bispo de Paranavaí (PR), apresentou o esquema da cartilha na Reunião do Conselho Permanente da CNBB. E durante a 56ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil (Aparecida, abril de 2018), a cartilha foi lançada para todos os bispos. O Regional Sul 2 continuou sendo o responsável pela publicação e distribuição.  
 

Apresentação da Cartilha no Conselho Permanente – 20 de fevereiro de 2018

Característica das cartilhas 

É importante destacar que o subsídio é apartidário, ou seja, ele trata sobre política na sua essência, sem posicionamento partidário ou ideológico. Essa é a posição da Igreja Católica e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que não se identifica com nenhum partido ou ideologia política, mas é comprometida com a democracia e o bem comum, com o objetivo de que todos tenham condições de viver com dignidade, desde a sua concepção até o seu fim natural.  

Os valores de uma autêntica política, como a busca do bem-comum, que visa garantir vida digna a todos, são comuns também ao Evangelho e a Doutrina Social da Igreja. Sendo assim, como define o Papa Francisco, a política é muito nobre e é uma das mais altas formas de se viver a caridade. Por isso, a Igreja é um espaço aberto para acolher a todos, independente das opções político/partidárias, para um incansável diálogo sempre em vista do bem-comum. CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O ARQUIVO DAS ÚLTIMAS CARTILHAS.

Cartilha de Orientação Política 2022: A política melhor 

Neste ano, a Cartilha possui uma característica original, pois está embasada no pensamento do Papa Francisco quanto à política, expresso na sua mais recente encíclica social: “Fratelli Tutti – Sobre a fraternidade e a amizade social”. No documento, o Papa dedica um capítulo inteiro à política, ao qual intitula “A política melhor”.  

“Para se tornar possível o desenvolvimento duma comunidade mundial capaz de realizar a fraternidade a partir de povos e nações que vivam a amizade social, é necessária a política melhor, a política colocada ao serviço do verdadeiro bem comum” (FT, n. 154), escreveu o Papa Francisco.  

A encíclica instiga a romper com aquela visão popular de que a política seja uma coisa suja e maléfica e enxergar o que ela possui de valorosa, nobre e tão necessária para o mundo. Afinal, como questiona o Papa: “poderá o mundo funcionar sem política? Poderá encontrar um caminho eficaz para a fraternidade universal e a paz social sem uma boa política?” (FT, n. 176).  

Para o arcebispo de Londrina (PR) e presidente do Regional Sul 2 da CNBB, Dom Geremias Steinmetz, o maior desafio da Cartilha nesse pleito eleitoral, será aprofundar a consciência de que todos precisam dar a sua contribuição por uma democracia cada vez mais forte e representativa. “Por isso é tão importante eliminar tantos problemas e tantos vícios que atingem as eleições. Por exemplo: as polarizações, a compra e venda de votos, a ideia de que a nossa participação não é importante na política. Todos nós, enquanto sociedade, como cidadãos, temos um importante papel para que o nosso Brasil seja cada vez melhor. Um instrumento importantíssimo para isso tudo é a eleição feita com consciência, transparência e com o objetivo de sermos melhores”, afirmou Dom Geremias. 

Produção da Cartilha 

Para a produção dessa Cartilha de Orientação Política, o Regional Sul 2 contou com uma comissão, composta pela assessoria política da CNBB, por bispos, padres e leigos peritos em várias áreas do conhecimento e da comunicação. Todas as etapas da produção, desde a escolha dos temas e da capa, até a assessoria para os conteúdos e a revisão do texto e diagramação foram acompanhadas por essa equipe.  

A capa da Cartilha foi desenvolvida pelo designer gráfico Hélder de Castro. Ele trabalhou o conceito de que “o altar dos leigos é o mundo” (Cf. Evangelii Gaudium, 102), mostrando pessoas de várias faixas etárias, em diferentes áreas de atuação: política, educação, saúde, comunicação, economia, segurança, agricultura, esportes e vários tipos de trabalho. Além disso, sobre o mapa está a urna eletrônica, que representa a democracia, e uma Bíblia, que representa a dimensão da fé cristã.  

A cor verde, predominante em toda capa, foi escolhida por remeter à esperança e à vida. Além disso, é a cor que representa a natureza e um dos temas propostos na cartilha é a ecologia integral. 

Segundo Dom Geremias, que também acompanhou todo o processo de produção da cartilha, o subsídio é uma contribuição importantíssima para a conscientização a respeito da boa política. “Essa cartilha quer contribuir para que o exercício do voto e da cidadania, realizado especialmente no dia da eleição, seja sempre motivado pelo desejo de darmos a nossa contribuição para um Brasil melhor. Certamente, há muitos pontos que nós precisamos esclarecer para que as pessoas possam sempre mais atingir esse objetivo de serem bons cristãos, que se colocam a serviço da construção de uma sociedade sempre mais justa, fraterna e solidária”, disse Dom Geremias. 

Podcasts: “A política melhor” 

Todos os temas da cartilha serão aprofundados por meio de uma série de podcasts, intitulada: “A política melhor”. Com o apoio da Pascom Brasil, da Signis Brasil e da Rede Católica de Rádio, semanalmente, a partir do dia 28 de abril, serão publicadas entrevistas, nas quais serão aprofundados os temas da Cartilha. No podcast de estreia teremos uma entrevista sobre: “A Igreja Católica e a Política”, com o secretário geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado.  

A cartilha estará disponível para a venda a partir do dia 3 de maio no site da CNBB Regional Sul 2: www.cnbbs2.org.br . Ela tem 24 páginas, é colorida, possui imagens, ilustrações e indicações para vídeos, por meio de QR Codes. O conteúdo é apresentado de forma didática, com uma linguagem simples e de fácil compreensão. Ao final de cada um dos três blocos, são propostas duas questões para o diálogo em pequenos grupos. Confira, abaixo, o sumário com os temas da Cartilha.  

OITAVA DA PÁSCOA IV

Esse é o tempo litúrgico mais importante do ano, é a passagem da morte para a vida, Cristo volta de uma vez por todas para a eternidade. De certa maneira, também é a Páscoa da Igreja, porque Cristo é a cabeça, e nós somos os membros.

A Igreja vive por Ele e para Ele. No dia de Pentecostes, a Igreja é introduzida na vida nova do reino de Deus. A Igreja renasce junto com Cristo para uma vida nova e, a partir da sua ressurreição e da vinda do Espírito Santo,

 nasce a Igreja primitiva com os apóstolos e o Espírito Santo guia a Igreja até aos dias de hoje. Esse Espírito Santo é sinal de que Cristo acompanha a sua Igreja.

Vivamos intensamente a Oitava da Páscoa e o tempo pascal, que é um de graça dado por Deus a nós. Participemos desse tempo não deixando de lado aquelas práticas que iniciamos na quaresma, sobretudo, a oração e a meditação da Palavra de Deus e deixemos com que Cristo guie a nossa vida. Que seja um tempo de graça e uma oportunidade de agradecer a Deus por tantos bens que Ele nos concede.




CAMPANHA DA FRATERNIDADE – 2022 II A educação a serviço da sociedade

A educação está a serviço da sociedade. Não se pode pensar na educação sem a sua finalidade social. A educação nos leva a crescer na tomada de consciência da nossa identidade humana. Só existimos na relação com os outros e essa experiência nos leva a tomarmos consciência dos nossos recursos, limitações pessoais e a compartilhar com os semelhantes nossos sentimentos,

 experiências de vida, ideias e sonhos.

Pelo fato de sermos naturalmente sociais, a educação é um recurso a serviço do próprio ser humano para que possa saber viver, saber conviver, saber crer, saber fazer, saber interagir, saber gerir seus sentimentos, saber dialogar, saber discernir, saber tomar decisões, saber administrar seus interesses em harmonia com o dos outros e os parâmetros da sociedade, pois nem tudo é possível.

A educação está a serviço da sociedade porque conduz as pessoas à assimilação de valores, à experiência de virtudes; sem isso é impossível a harmonia social; como seria uma sociedade sem indivíduos virtuosos? Sem a confiança, honestidade, respeito, justiça, fidelidade, amizade, honradez, autenticidade, bondade, prudência, diligência, disciplina, cooperação, paciência, obediência?! Não é possível pensarmos numa sociedade sem virtudes. Portanto, isso significa que a educação tem uma dimensão moral e ética.




quarta-feira, 20 de abril de 2022

SÚPLICAS NA LUTA CONTRA O PODER DAS TREVAS

 1. ACOLHIDA – Cântico ao Espirito Santo.

2. LADAINHA – A seguir com estas palavras, o dirigente dirige-se aos presentes e os convida á oração:

Caríssimos irmãos e irmãs, supliquemos humildemente a misericórdia do Deus todo poderoso para que, movido pela intercessão de todos os Santos, ouça com bondade a voz de sua igreja em favor do nosso irmão (da nossa irmã) N., que é oprimido (a) por grave necessidade.

Senhor, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós (ou por ele[a]).

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós (ou por ele[a]). Todos os Anjos de Deus, rogai por nós (ou por ele[a]).

Santo Elias, rogai por nós (ou por ele[a]).

São João Batista, rogai por nós (ou por ele[a]).

São José, rogai por nós (ou por ele[a]).

Todos os santos Patriarcas e profetas, rogai por nós (ou por ele[a]). São Pedro e São Paulo, rogai por nós (ou por ele[a]).

Santo André, rogai por nós (ou por ele[a])

São João e São Tiago, rogai por nós (ou por ele[a])

Todos os Santos Apóstolos e Evangelistas, rogai por nós (ou por ele[a]) Santa Maria Madalena, rogai por nós (ou por ele[a])

Todos os santos Mártires, rogai por nós (ou por ele[a])

São Gregório, rogai por nós (ou por ele[a])

Santo Ambrósio, rogai por nós (ou por ele[a])

São Jerônimo, rogai por nós (ou por ele[a])

Santo Agostinho, rogai por nós (ou por ele[a])

São Martinho, rogai por nós (ou por ele[a])

Santo Antão, rogai por nós (ou por ele[a])

São Bento, rogai por nós (ou por ele[a])

São Francisco e São Domingos, rogai por nós (ou por ele[a])

Santo Inácio e São Francisco Xavier, rogai por nós (ou por ele[a])

Santo Antônio de Pádua, rogai por nós (ou por ele[a])

São João Maria Vianney, rogai por nós (ou por ele[a])

Santa Catarina de sena, rogai por nós (ou por ele[a])

Santa Teresa de Jesus, rogai por nós (ou por ele [a])

Todos os Santos e Santas de Deus, rogai por nós (ou por ele[a]) Sede-nos propicio, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

De todo mal, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

De todo pecado, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Das insidias do demônio, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Da morte eterna, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pela vossa encarnação, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pelo vosso santo jejum, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pela vossa cruz e paixão, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pela vossa morte e sepultura, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pela vossa santa ressureição, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pela vossa admirável ascensão, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor. Pela efusão do Espirito, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Santo Paráclito, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Cristo, Filho do Deus vivo, tende piedade de nós (ou dele [a])

Vós, que por nós fostes tentado pelo demônio, tende piedade de nós (ou dele [a])

Vós, que libertastes os que estavam atormentados por espíritos imundos, tende piedade de nós (ou dele [a])

Vós que destes aos vossos discípulos o poder sobre os demônios, tende piedade de nós (ou dele [a])

Vós que sentado á direita do Pai intercedeis por nós, tende piedade de nós (ou dele [a])

Vós que vireis julgar os vivos e os mortos, tende piedade de nós (ou dele [a])

Apesar de nossos pecados, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que nos poupeis, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que nos perdoeis, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que vos digneis confortar-nos e conservar-nos em vosso santo serviço, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que eleveis nossas mentes aos desejos celestes, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que a vossa Igreja vos sirva em segurança e liberdade, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que vos digneis dar a todos a paz e a verdadeira concórdia, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que vos digneis atender-nos, nós vos rogamos, ouvi-nos Cristo, ouvi-nos.

Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.

Cristo, atendei-nos.

Todos Respondem:

Amém.


3. DEPOIS DA LADAINHA: Todos: Oração Espirito Santo Criador;

Espirito Santo Criador;

assisti, com bondade, a igreja católica, e por vossa força celestial

fotificai-a e confimai-a

contra os ataques dos inimigos;

por vossa caridade e graça,

renovai o espirito de vossa servos, que ungistes,

para que em vós glorifiquem o Pai

e seu filho unigênito,

Jesus Cristo, Senhor nosso.

4. LEITOR(A) 1: SALMO 90 Sob a proteção do Altíssimo

Eis vos dei o poder de pisar sobre serpentes e todas as forças do inimigo (Lc 10,19).

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Quem habita ao abrigo do Altíssimo e vive á sombra do Senhor onipotente,

diz ao Senhor: “Sois meu refúgio e proteção, sois o meu Deus, no qual confio inteiramente“.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Do caçador e do se laço ele te livra. Ele te salva da palavra que destrói. - Com suas assas haverá de proteger-te, com seu escudo e suas armas defender-te.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Não temerás terror algum durante a noite nem a flecha disparada em pleno dia;

nem a peste que caminha pelo escuro, nem a desgraça que devasta ao meu-dia.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Podem cair muitos milhares a teu lado podem cair até mil á tua direita: nenhum mal há de chegar perto de ti.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!


- Os teus olhos haverão de contemplar o castigo infligido aos pecadores; - Pois fizeste do Senhor o te refúgio e no Altíssimo encontraste o te abrigo.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Nenhum mal há de chegar perto de ti, nem a desgraça baterá á tua porta;

- Pois o Senhor deu uma ordem a seus anjos para em todos os caminhos te guardarem.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Haverão de te levar em suas mãos, para o teu pé não se ferir nalguma pedra.

- Passarás por sobre cobras e serpente, pisarás sobre leões e outras feras.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- “Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo e protegê-lo, pois meu nome ele conhece.

- Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo, e a seu lado eu estarei em suas dores.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Hei de livrá-lo e de gloria coroá-lo, vou conceder-lhe vida longa e dias plenos, e vou mostrar-lhe minha graça e salvação”.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Gloria ao Pai e ao Filho e ao Espirito Santo.

- Como era no princípio, agora e sempre Amém.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

5. LEITOR(A) 1: Evangelho – A Cada encontro se ler uma das Opções abaixo.

a) Jo 1, 11,14 b) Mt 4, 1,14

c) Mc 16, 15,18 d) Lc 10, 17,20 e) Lc 11, 14,23

6. ORAÇÕES DOS FIÉIS - Depois das Orações reza o Pai Nosso.

7. O DIRIGENTE REZA A ORAÇÃO - Em nome de Jesus Cristo. Em nome de jesus Cristo, nosso Deus e Senhor;


pela intercessão da Imaculada Virgem Maria,

Mãe de Deus, de São Miguel Arcanjo, dos santos Apóstolos

Pedro e Paulo e de todos os Santos, e confiante na sagrada autoridade Do ministério recebido da Igreja, com segurança

Preparo-me para repelir os ataques da fraude diabólica.


8. Todos Juntos Recitam:

- Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor!

- Como a fumaça se dissipa, assim também os dissipais: como a cera se derrete, ao contato com o fogo,

assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor!

V. Eis a Cruz do Senhor! Afastai-vos, inimigos da salvação. R. Venceu o Leão da Tribo de Judá, descendente de Davi. V. Senhor, venha sobre nós a vossa misericórdia.

R. Porque em vós nós esperamos.

V. Senhor, ouvi a minha oração.

R. E chegue a vós o meu clamor.


9. E todos, junto com o dirigente, rezam em silencio por uns momentos. A seguir, o dirigente, abrindo os braços diz a oração:

Ó Deus do céu e da terra,

Deus dos Anjos e dos Arcanjos,

Deus dos Apóstolos e dos Mártires,

Deus de todos os Santos e Santas,

Ó Deus que tendes o poder

de dar a vida depois da morte

e o repouso depois do trabalho,

não há outro Deus além de vós,

nem pode haver outro senão somente vós

criador de todas as coisas visíveis e invisíveis,

cujo reino não terá fim.

Humildemente invocamos a majestade da vossa glória, que por vossa força nos livreis

de todo o poder, do engano e do mal dos espíritos infernais e vos digneis guardar-nos e do mal

dos espíritos infernais

e vos digneis guardar-nos sempre incólumes.

Por Cristo, nosso Senhor.


10. ORAÇÃO DE SÃO MIGUEL ARCANJO.

São Miguel Arcanjo,

gloriosíssimo príncipe da milícia celeste,

defendei-nos no combate

contra os principados e as potestades,

contra os dirigentes das trevas deste mundo

e contra os espíritos do mal nos ares,

vinde em auxilio dos seres humanos

que Deus criou á sua imagem e semelhança

e, a grande preço resgatou da tirania do demônio.

A santa igreja vos venera como seu guarda e padroeiro;

o senhor vos entregou as almas das redimidos

para transportá-las á felicidade eterna.

pedi ao Deus da paz

que lance satanás sob os nossos pés,

para que nunca mais consiga aprisionar os seres humanos e prejudicar a igreja.

Levai nossas preces á presença do Altíssimo,

para que logo nos manifestem a bondade do Senhor, e prendais o dragão, a antiga serpente,

que é o demônio e Satanás,

e o lanceis amarrado no abismo,

para que nunca mais seduza as pessoas. Amém.

11.O DIRIGENTE ASPEGE O LUGAR COM ÁGUA BENTA.


12. INVOCAÇÃO Á BEM AVENTURADA VIRGEM MARIA

Á vossa proteção recorremos,

santa Mãe de Deus;

não desprezeis as nossas súplicas

em nossas necessidades,

mas livrai-nos sempre de todos os perigos,

ó Virgem gloriosa e bendita.

Consoladora dos aflitos, rogai por nós.

Auxilio dos Cristãos, rogai por nós.

Permiti que eu vos louve, Virgem santa;

dai-me força contra os vossos inimigos.

Minha mãe, a minha esperança!

Virgem Mãe de Deus, Maria,

intercedei por nossa paz e salvação,

vós, que gerastes o Cristo Senhor

e Salvador de todos.

Maria, Mãe da graça,

Mãe da Misericórdia,

protegei-nos do inimigo

e recebei-me, ó piedosíssima Virgem Maria, em todas as minhas tribulações,

angústias e necessidades

e suplicai ao vosso amado filho

que me conceda a libertação

de todos os males e perigo da alma e do corpo. Lembrei-vos, ó piedosíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer

que algum daqueles

que recorreram á vossa assistência, reclamaram vosso socorro

fosse por vós desamparado.

Animado (a) eu, pois, com igual confiança,

a vós, Virgem entre todas singular,

como a Mãe recorro;

de vós meu valho

e, gemendo sob o peso de meus pecados,

me prostro aos vossos pés.

Não desprezeis as minhas súplicas,


 ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-vos de as ouvir propicia

e de me alcançar o que vos rogo. Amém

13. Benção Final

DIRIGENTE: O DEUS QUE NOS CHAMOU PARA O AMOR VERDADEIRO NO SEU FILHO, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, E PARA A MISSÃO DE AMAR A TODOS COM VERDADEIRA CARIDADE, NO ESPIRITO SANTO, NOS ABENÇOE E NOS GUARDE.

EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPIRITO SANTO.

TODOS: AMÉM







OITAVA DA PÁSCOA III

A Oitava Pascal, tempo atrás, era um período muito especial, sobretudo, para aqueles que haviam sido batizados na Vigília Pascal. Durante toda a Oitava da Páscoa, aqueles que foram batizados usavam vestes brancas e só tiravam essas vestes no 2o Domingo da Páscoa.

Era o momento para aqueles que foram renascidos para a fé experimentassem a vida nova em Cristo e fossem iniciados nos mistérios da fé. De igual modo, somos convidados a mergulhar nas águas do batismo e ressurgir

 para uma vida nova. É essa a transformação que a Páscoa nos proporciona, renascer para uma vida nova em Cristo.

Dessa forma, a Oitava da Páscoa convida-nos a fazer de cada dia dessa semana uma Páscoa contínua, um tempo de renovar as esperanças e a confiança no Senhor, colocando em suas mãos o nosso destino. É um tempo para que, ressuscitados com Cristo, aprendamos a buscar as coisas que são do alto.




HOMÍLIA DA QUARTA-FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOA

I Introdução

 Hoje dois discípulos saem de Jerusalém porque estão desanimados. Mas Jesus

 Cristo ressuscitou! Eles não sabem ainda. Jesus fica ao seu lado enquanto andam e

 fala com eles, mas não o reconhecem. Fala-lhes das Sagradas Escrituras e eles estão

 contentes com este Companheiro de caminho.

 Ao entardecer chegam ao povoado de Emaús. Convidam a Jesus para jantar.

 Quando Ele parte e abençoa o pão se dão conta que aquele “amigo” era o Senhor.

 Jesus caminha conosco. Não o vemos, mas Ele está perto de nós... Falas cada

 dia com Jesus.

  II.

Comentário

Hoje o Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à

 volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto

 eclesial —no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma

 fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de

 fraternidade e de serviço— que os discípulos podem fazer a experiência do encontro

 com Jesus ressuscitado.

 Os discípulos carregados de tristes pensamentos, não imaginavam que aquele

 desconhecido fosse precisamente o seu Mestre, já ressuscitado. Mas sentiam «arder»

 o seu íntimo (cf. Lc 24,32), quando Ele lhes falava, «explicando» as Escrituras. A luz da

 Palavra ia dissipando a dureza do seu coração e «abria-lhes os olhos» (Lc 24, 31).

 O ícone dos discípulos de Emaús presta-se bem para nortear um longo

 caminho das nossas dúvidas, inquietações e às vezes amargas desilusões, o divino

 Viajante continua a fazer-se nosso companheiro para nos introduzir, com a

 interpretação das Escrituras, na compreensão dos mistérios de Deus. Quando o

 encontro se torna pleno, à luz da Palavra segue-se a luz que brota do «Pão da vida»,

 pelo qual Cristo cumpre de modo supremo a sua promessa de «estar conosco todos

 os dias até ao fim do mundo» (Mt 28,20).

 O Papa Emérito Bento XVI explica que «o anúncio da Ressurreição do Senhor

 ilumina as zonas escuras do mundo em que vivemos».

  Atualização

 Hoje partindo do inesperado, a Escritura se revelou de um modo novo.

Obviamente, a nova leitura das Escrituras só podia começar depois da

 ressurreição, porque somente por ela Jesus ficou acreditado como enviado

 de Deus. Agora devia identificar ambos os eventos —cruz e ressurreição—

 na Escritura, entendê-lo de um novo modo e chegar assim à fé em Jesus

 Cristo como o Filho de Deus.

 III.

 Para os discípulos, a ressurreição era tão real como a cruz. Renderam-se

simplesmente diante da realidade: depois de tanta indecisão e assombro

 inicial, já não podiam opor-se a ela. É realmente Ele; vive e nos tem falado,

 tem permitido que o tocasse, mesmo quando já não pertence ao mundo

 do que normalmente é tangível.

 

 O paradoxo era indescritível: Ele era completamente diferente, não um

cadáver reanimado, mas alguém que vivia desde Deus de um modo novo e

 para sempre; e, ao mesmo tempo, sem pertencer já ao nosso mundo,

 estava presente de maneira real, em sua plena identidade.



 

terça-feira, 19 de abril de 2022

CAMPANHA DA FRATERNIDADE – 2022 I A educação como Bem comum

Pensamos na necessidade de um Pacto Educativo Global (PEG) porque a educação é um bem comum. No PEG a educação é concebida como um bem universal que transcende as competências isoladas de um povo, de governos, da família, da sociedade, das instituições... Todos são corresponsáveis por ela. Portanto, é possível pensar num pacto mundial porque o desenvolvimento

 humano deve ser para todos os povos.

Nessa perspectiva, a educação é um “bem comum”; é um “direito humano universal”; isso já está contemplado na Declaração universal dos direitos humanos, no artigo XXVI (1948):

“Todo homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, está baseada no mérito. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos”.

 A educação baseada no princípio da dignidade da pessoa humana é sempre de caráter universal, por isso suas exigências próprias devem valer para todos; então é preciso assegurar condições dignas para que a educação aconteça: profissionais bem formados, ambientes confortáveis, estruturas físicas necessárias, projetos pedagógicos estratégicos, grade curricular que responda às exigências da dignidade humana, meios técnicos adequados, plano de formação dos educadores...