quinta-feira, 21 de abril de 2022

CAMPANHA DA FRATERNIDADE – 2022 II A educação a serviço da sociedade

A educação está a serviço da sociedade. Não se pode pensar na educação sem a sua finalidade social. A educação nos leva a crescer na tomada de consciência da nossa identidade humana. Só existimos na relação com os outros e essa experiência nos leva a tomarmos consciência dos nossos recursos, limitações pessoais e a compartilhar com os semelhantes nossos sentimentos,

 experiências de vida, ideias e sonhos.

Pelo fato de sermos naturalmente sociais, a educação é um recurso a serviço do próprio ser humano para que possa saber viver, saber conviver, saber crer, saber fazer, saber interagir, saber gerir seus sentimentos, saber dialogar, saber discernir, saber tomar decisões, saber administrar seus interesses em harmonia com o dos outros e os parâmetros da sociedade, pois nem tudo é possível.

A educação está a serviço da sociedade porque conduz as pessoas à assimilação de valores, à experiência de virtudes; sem isso é impossível a harmonia social; como seria uma sociedade sem indivíduos virtuosos? Sem a confiança, honestidade, respeito, justiça, fidelidade, amizade, honradez, autenticidade, bondade, prudência, diligência, disciplina, cooperação, paciência, obediência?! Não é possível pensarmos numa sociedade sem virtudes. Portanto, isso significa que a educação tem uma dimensão moral e ética.




quarta-feira, 20 de abril de 2022

SÚPLICAS NA LUTA CONTRA O PODER DAS TREVAS

 1. ACOLHIDA – Cântico ao Espirito Santo.

2. LADAINHA – A seguir com estas palavras, o dirigente dirige-se aos presentes e os convida á oração:

Caríssimos irmãos e irmãs, supliquemos humildemente a misericórdia do Deus todo poderoso para que, movido pela intercessão de todos os Santos, ouça com bondade a voz de sua igreja em favor do nosso irmão (da nossa irmã) N., que é oprimido (a) por grave necessidade.

Senhor, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós (ou por ele[a]).

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós (ou por ele[a]). Todos os Anjos de Deus, rogai por nós (ou por ele[a]).

Santo Elias, rogai por nós (ou por ele[a]).

São João Batista, rogai por nós (ou por ele[a]).

São José, rogai por nós (ou por ele[a]).

Todos os santos Patriarcas e profetas, rogai por nós (ou por ele[a]). São Pedro e São Paulo, rogai por nós (ou por ele[a]).

Santo André, rogai por nós (ou por ele[a])

São João e São Tiago, rogai por nós (ou por ele[a])

Todos os Santos Apóstolos e Evangelistas, rogai por nós (ou por ele[a]) Santa Maria Madalena, rogai por nós (ou por ele[a])

Todos os santos Mártires, rogai por nós (ou por ele[a])

São Gregório, rogai por nós (ou por ele[a])

Santo Ambrósio, rogai por nós (ou por ele[a])

São Jerônimo, rogai por nós (ou por ele[a])

Santo Agostinho, rogai por nós (ou por ele[a])

São Martinho, rogai por nós (ou por ele[a])

Santo Antão, rogai por nós (ou por ele[a])

São Bento, rogai por nós (ou por ele[a])

São Francisco e São Domingos, rogai por nós (ou por ele[a])

Santo Inácio e São Francisco Xavier, rogai por nós (ou por ele[a])

Santo Antônio de Pádua, rogai por nós (ou por ele[a])

São João Maria Vianney, rogai por nós (ou por ele[a])

Santa Catarina de sena, rogai por nós (ou por ele[a])

Santa Teresa de Jesus, rogai por nós (ou por ele [a])

Todos os Santos e Santas de Deus, rogai por nós (ou por ele[a]) Sede-nos propicio, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

De todo mal, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

De todo pecado, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Das insidias do demônio, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Da morte eterna, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pela vossa encarnação, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pelo vosso santo jejum, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pela vossa cruz e paixão, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pela vossa morte e sepultura, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pela vossa santa ressureição, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Pela vossa admirável ascensão, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor. Pela efusão do Espirito, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Santo Paráclito, livrai-nos (ou livrai-o[a], Senhor.

Cristo, Filho do Deus vivo, tende piedade de nós (ou dele [a])

Vós, que por nós fostes tentado pelo demônio, tende piedade de nós (ou dele [a])

Vós, que libertastes os que estavam atormentados por espíritos imundos, tende piedade de nós (ou dele [a])

Vós que destes aos vossos discípulos o poder sobre os demônios, tende piedade de nós (ou dele [a])

Vós que sentado á direita do Pai intercedeis por nós, tende piedade de nós (ou dele [a])

Vós que vireis julgar os vivos e os mortos, tende piedade de nós (ou dele [a])

Apesar de nossos pecados, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que nos poupeis, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que nos perdoeis, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que vos digneis confortar-nos e conservar-nos em vosso santo serviço, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que eleveis nossas mentes aos desejos celestes, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que a vossa Igreja vos sirva em segurança e liberdade, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que vos digneis dar a todos a paz e a verdadeira concórdia, nós vos rogamos, ouvi-nos

Para que vos digneis atender-nos, nós vos rogamos, ouvi-nos Cristo, ouvi-nos.

Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.

Cristo, atendei-nos.

Todos Respondem:

Amém.


3. DEPOIS DA LADAINHA: Todos: Oração Espirito Santo Criador;

Espirito Santo Criador;

assisti, com bondade, a igreja católica, e por vossa força celestial

fotificai-a e confimai-a

contra os ataques dos inimigos;

por vossa caridade e graça,

renovai o espirito de vossa servos, que ungistes,

para que em vós glorifiquem o Pai

e seu filho unigênito,

Jesus Cristo, Senhor nosso.

4. LEITOR(A) 1: SALMO 90 Sob a proteção do Altíssimo

Eis vos dei o poder de pisar sobre serpentes e todas as forças do inimigo (Lc 10,19).

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Quem habita ao abrigo do Altíssimo e vive á sombra do Senhor onipotente,

diz ao Senhor: “Sois meu refúgio e proteção, sois o meu Deus, no qual confio inteiramente“.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Do caçador e do se laço ele te livra. Ele te salva da palavra que destrói. - Com suas assas haverá de proteger-te, com seu escudo e suas armas defender-te.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Não temerás terror algum durante a noite nem a flecha disparada em pleno dia;

nem a peste que caminha pelo escuro, nem a desgraça que devasta ao meu-dia.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Podem cair muitos milhares a teu lado podem cair até mil á tua direita: nenhum mal há de chegar perto de ti.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!


- Os teus olhos haverão de contemplar o castigo infligido aos pecadores; - Pois fizeste do Senhor o te refúgio e no Altíssimo encontraste o te abrigo.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Nenhum mal há de chegar perto de ti, nem a desgraça baterá á tua porta;

- Pois o Senhor deu uma ordem a seus anjos para em todos os caminhos te guardarem.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Haverão de te levar em suas mãos, para o teu pé não se ferir nalguma pedra.

- Passarás por sobre cobras e serpente, pisarás sobre leões e outras feras.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- “Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo e protegê-lo, pois meu nome ele conhece.

- Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo, e a seu lado eu estarei em suas dores.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Hei de livrá-lo e de gloria coroá-lo, vou conceder-lhe vida longa e dias plenos, e vou mostrar-lhe minha graça e salvação”.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

- Gloria ao Pai e ao Filho e ao Espirito Santo.

- Como era no princípio, agora e sempre Amém.

R. Vós sois meu refúgio, ó Senhor!

5. LEITOR(A) 1: Evangelho – A Cada encontro se ler uma das Opções abaixo.

a) Jo 1, 11,14 b) Mt 4, 1,14

c) Mc 16, 15,18 d) Lc 10, 17,20 e) Lc 11, 14,23

6. ORAÇÕES DOS FIÉIS - Depois das Orações reza o Pai Nosso.

7. O DIRIGENTE REZA A ORAÇÃO - Em nome de Jesus Cristo. Em nome de jesus Cristo, nosso Deus e Senhor;


pela intercessão da Imaculada Virgem Maria,

Mãe de Deus, de São Miguel Arcanjo, dos santos Apóstolos

Pedro e Paulo e de todos os Santos, e confiante na sagrada autoridade Do ministério recebido da Igreja, com segurança

Preparo-me para repelir os ataques da fraude diabólica.


8. Todos Juntos Recitam:

- Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor!

- Como a fumaça se dissipa, assim também os dissipais: como a cera se derrete, ao contato com o fogo,

assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor!

V. Eis a Cruz do Senhor! Afastai-vos, inimigos da salvação. R. Venceu o Leão da Tribo de Judá, descendente de Davi. V. Senhor, venha sobre nós a vossa misericórdia.

R. Porque em vós nós esperamos.

V. Senhor, ouvi a minha oração.

R. E chegue a vós o meu clamor.


9. E todos, junto com o dirigente, rezam em silencio por uns momentos. A seguir, o dirigente, abrindo os braços diz a oração:

Ó Deus do céu e da terra,

Deus dos Anjos e dos Arcanjos,

Deus dos Apóstolos e dos Mártires,

Deus de todos os Santos e Santas,

Ó Deus que tendes o poder

de dar a vida depois da morte

e o repouso depois do trabalho,

não há outro Deus além de vós,

nem pode haver outro senão somente vós

criador de todas as coisas visíveis e invisíveis,

cujo reino não terá fim.

Humildemente invocamos a majestade da vossa glória, que por vossa força nos livreis

de todo o poder, do engano e do mal dos espíritos infernais e vos digneis guardar-nos e do mal

dos espíritos infernais

e vos digneis guardar-nos sempre incólumes.

Por Cristo, nosso Senhor.


10. ORAÇÃO DE SÃO MIGUEL ARCANJO.

São Miguel Arcanjo,

gloriosíssimo príncipe da milícia celeste,

defendei-nos no combate

contra os principados e as potestades,

contra os dirigentes das trevas deste mundo

e contra os espíritos do mal nos ares,

vinde em auxilio dos seres humanos

que Deus criou á sua imagem e semelhança

e, a grande preço resgatou da tirania do demônio.

A santa igreja vos venera como seu guarda e padroeiro;

o senhor vos entregou as almas das redimidos

para transportá-las á felicidade eterna.

pedi ao Deus da paz

que lance satanás sob os nossos pés,

para que nunca mais consiga aprisionar os seres humanos e prejudicar a igreja.

Levai nossas preces á presença do Altíssimo,

para que logo nos manifestem a bondade do Senhor, e prendais o dragão, a antiga serpente,

que é o demônio e Satanás,

e o lanceis amarrado no abismo,

para que nunca mais seduza as pessoas. Amém.

11.O DIRIGENTE ASPEGE O LUGAR COM ÁGUA BENTA.


12. INVOCAÇÃO Á BEM AVENTURADA VIRGEM MARIA

Á vossa proteção recorremos,

santa Mãe de Deus;

não desprezeis as nossas súplicas

em nossas necessidades,

mas livrai-nos sempre de todos os perigos,

ó Virgem gloriosa e bendita.

Consoladora dos aflitos, rogai por nós.

Auxilio dos Cristãos, rogai por nós.

Permiti que eu vos louve, Virgem santa;

dai-me força contra os vossos inimigos.

Minha mãe, a minha esperança!

Virgem Mãe de Deus, Maria,

intercedei por nossa paz e salvação,

vós, que gerastes o Cristo Senhor

e Salvador de todos.

Maria, Mãe da graça,

Mãe da Misericórdia,

protegei-nos do inimigo

e recebei-me, ó piedosíssima Virgem Maria, em todas as minhas tribulações,

angústias e necessidades

e suplicai ao vosso amado filho

que me conceda a libertação

de todos os males e perigo da alma e do corpo. Lembrei-vos, ó piedosíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer

que algum daqueles

que recorreram á vossa assistência, reclamaram vosso socorro

fosse por vós desamparado.

Animado (a) eu, pois, com igual confiança,

a vós, Virgem entre todas singular,

como a Mãe recorro;

de vós meu valho

e, gemendo sob o peso de meus pecados,

me prostro aos vossos pés.

Não desprezeis as minhas súplicas,


 ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-vos de as ouvir propicia

e de me alcançar o que vos rogo. Amém

13. Benção Final

DIRIGENTE: O DEUS QUE NOS CHAMOU PARA O AMOR VERDADEIRO NO SEU FILHO, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, E PARA A MISSÃO DE AMAR A TODOS COM VERDADEIRA CARIDADE, NO ESPIRITO SANTO, NOS ABENÇOE E NOS GUARDE.

EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPIRITO SANTO.

TODOS: AMÉM







OITAVA DA PÁSCOA III

A Oitava Pascal, tempo atrás, era um período muito especial, sobretudo, para aqueles que haviam sido batizados na Vigília Pascal. Durante toda a Oitava da Páscoa, aqueles que foram batizados usavam vestes brancas e só tiravam essas vestes no 2o Domingo da Páscoa.

Era o momento para aqueles que foram renascidos para a fé experimentassem a vida nova em Cristo e fossem iniciados nos mistérios da fé. De igual modo, somos convidados a mergulhar nas águas do batismo e ressurgir

 para uma vida nova. É essa a transformação que a Páscoa nos proporciona, renascer para uma vida nova em Cristo.

Dessa forma, a Oitava da Páscoa convida-nos a fazer de cada dia dessa semana uma Páscoa contínua, um tempo de renovar as esperanças e a confiança no Senhor, colocando em suas mãos o nosso destino. É um tempo para que, ressuscitados com Cristo, aprendamos a buscar as coisas que são do alto.




HOMÍLIA DA QUARTA-FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOA

I Introdução

 Hoje dois discípulos saem de Jerusalém porque estão desanimados. Mas Jesus

 Cristo ressuscitou! Eles não sabem ainda. Jesus fica ao seu lado enquanto andam e

 fala com eles, mas não o reconhecem. Fala-lhes das Sagradas Escrituras e eles estão

 contentes com este Companheiro de caminho.

 Ao entardecer chegam ao povoado de Emaús. Convidam a Jesus para jantar.

 Quando Ele parte e abençoa o pão se dão conta que aquele “amigo” era o Senhor.

 Jesus caminha conosco. Não o vemos, mas Ele está perto de nós... Falas cada

 dia com Jesus.

  II.

Comentário

Hoje o Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à

 volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto

 eclesial —no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma

 fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de

 fraternidade e de serviço— que os discípulos podem fazer a experiência do encontro

 com Jesus ressuscitado.

 Os discípulos carregados de tristes pensamentos, não imaginavam que aquele

 desconhecido fosse precisamente o seu Mestre, já ressuscitado. Mas sentiam «arder»

 o seu íntimo (cf. Lc 24,32), quando Ele lhes falava, «explicando» as Escrituras. A luz da

 Palavra ia dissipando a dureza do seu coração e «abria-lhes os olhos» (Lc 24, 31).

 O ícone dos discípulos de Emaús presta-se bem para nortear um longo

 caminho das nossas dúvidas, inquietações e às vezes amargas desilusões, o divino

 Viajante continua a fazer-se nosso companheiro para nos introduzir, com a

 interpretação das Escrituras, na compreensão dos mistérios de Deus. Quando o

 encontro se torna pleno, à luz da Palavra segue-se a luz que brota do «Pão da vida»,

 pelo qual Cristo cumpre de modo supremo a sua promessa de «estar conosco todos

 os dias até ao fim do mundo» (Mt 28,20).

 O Papa Emérito Bento XVI explica que «o anúncio da Ressurreição do Senhor

 ilumina as zonas escuras do mundo em que vivemos».

  Atualização

 Hoje partindo do inesperado, a Escritura se revelou de um modo novo.

Obviamente, a nova leitura das Escrituras só podia começar depois da

 ressurreição, porque somente por ela Jesus ficou acreditado como enviado

 de Deus. Agora devia identificar ambos os eventos —cruz e ressurreição—

 na Escritura, entendê-lo de um novo modo e chegar assim à fé em Jesus

 Cristo como o Filho de Deus.

 III.

 Para os discípulos, a ressurreição era tão real como a cruz. Renderam-se

simplesmente diante da realidade: depois de tanta indecisão e assombro

 inicial, já não podiam opor-se a ela. É realmente Ele; vive e nos tem falado,

 tem permitido que o tocasse, mesmo quando já não pertence ao mundo

 do que normalmente é tangível.

 

 O paradoxo era indescritível: Ele era completamente diferente, não um

cadáver reanimado, mas alguém que vivia desde Deus de um modo novo e

 para sempre; e, ao mesmo tempo, sem pertencer já ao nosso mundo,

 estava presente de maneira real, em sua plena identidade.



 

terça-feira, 19 de abril de 2022

CAMPANHA DA FRATERNIDADE – 2022 I A educação como Bem comum

Pensamos na necessidade de um Pacto Educativo Global (PEG) porque a educação é um bem comum. No PEG a educação é concebida como um bem universal que transcende as competências isoladas de um povo, de governos, da família, da sociedade, das instituições... Todos são corresponsáveis por ela. Portanto, é possível pensar num pacto mundial porque o desenvolvimento

 humano deve ser para todos os povos.

Nessa perspectiva, a educação é um “bem comum”; é um “direito humano universal”; isso já está contemplado na Declaração universal dos direitos humanos, no artigo XXVI (1948):

“Todo homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, está baseada no mérito. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos”.

 A educação baseada no princípio da dignidade da pessoa humana é sempre de caráter universal, por isso suas exigências próprias devem valer para todos; então é preciso assegurar condições dignas para que a educação aconteça: profissionais bem formados, ambientes confortáveis, estruturas físicas necessárias, projetos pedagógicos estratégicos, grade curricular que responda às exigências da dignidade humana, meios técnicos adequados, plano de formação dos educadores...




59ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB TEM INÍCIO NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA COM ETAPA VIRTUAL

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abre, na próxima segunda-feira, 25, a sua 59ª Assembleia Geral, com a primeira etapa do encontro, no formato virtual. Assim como no ano passado, serão cinco dias de trabalho por meio da plataforma Zoom. E entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro, será realizada a segunda etapa, de forma presencial, em Aparecida (SP).

Foi definido como tema central da assembleia “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão”, em sintonia com o processo do Sínodo 2021-2023, convocado pelo Papa Francisco.

O encontro terá seis temas prioritários, entre eles o relatório anual do Presidente, o informe econômico e assuntos das Comissões Episcopais para a Liturgia, para a Tradução dos Textos Litúrgicos (CETEL) e para a Doutrina da Fé (CEPDF).

Outros 30 temas estão na pauta desta etapa virtual da 59ª Assembleia Geral da CNBB. São assuntos de estudo, comunicações, análises de conjuntura e os temas que não exigem votações presenciais do episcopado brasileiro.

Será também nesta primeira etapa que os bispos se ocuparão de preparar as mensagens ao Papa, ao prefeito da Congregação para os Bispos e ao povo brasileiro.

Na carta convocatória da 59ª Assembleia Geral, o presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e o secretário-geral, dom Joel Portella Amado, expressaram seus votos para o encontro:

“Permita o Bom Deus que nossa Assembleia seja rica e fecunda experiência de comunhão, fraternidade e compromisso com o anúncio da Palavra de Deus, geradora de comunidades eclesiais missionárias, em todos os recantos do nosso amado Brasil. Que a Mãe Aparecida nos acompanhe e proteja com sua intercessão”.

Escolha da modalidade virtual

Em entrevista ao Portal da Canção Nova, dom Joel ressaltou o planejamento da assembleia, realizado com antecedência e levado em consideração vários fatores. Um deles justifica a realização virtual do encontro, mesmo com a realidade mais controlada da pandemia. “Quando começamos a planejar a 59ª, o contexto ainda inspirava insegurança”, explicou.

Outro fator é a presença dos bispos nas suas dioceses. As Assembleias Gerais da CNBB tradiocionalmente são realizadas ao longo de dez dias e, neste ano, foram retomadas as agendas das visitas Ad Limina, quando os bispos visitam o Papa e os organismos da Cúria Romana.

“Como os bispos deverão viajar para as visitas Ad Limina, é importante que fiquem mais tempo em suas dioceses. Com isso, aproveitamos a experiência da 58ª AGO, que foi totalmente virtual”, disse dom Joel.

Etapa presencial

A segunda etapa da Assembleia, no Santuário Nacional de Aparecida, marcará o reencontro do episcopado depois de três anos do encontro anterior, em 2019. Nela, serão priorizados os assuntos que o Estatuto da CNBB e o Direito Canônico exigem presencialidade para votação, como por exemplo a aprovação da terceira edição do Missal e do novo Estatuto da CNBB.

Acompanhe e esteja em comunhão

Diariamente, a CNBB vai transmitir as missas da Assembleia, pelas redes sociais, às 7h.

No portal da CNBB e nas redes sociais, a cobertura dos principais temas abordados nas sessões. Serão divulgados também boletins diários: uma newsletter com as notícias publicadas e o boletim Igreja no Brasil especial.

Esteja em comunhão com sua oração e partilhe seus votos de uma boa assembleia nas redes sociais com a hashtag #59AGCNBB.



OITAVA DA PÁSCOA II

A Oitava Pascal traz para o centro da celebração litúrgica da Igreja o mistério da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em toda missa, recordamos o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O que nós celebramos na Páscoa é o que fazemos em toda Eucaristia, e é o mistério da nossa fé.

O Tríduo que celebramos de Quinta-feira Santa até o Sábado da Vigília Pascal, é o que dá sentido ao que celebramos em todas as missas durante o

 ano inteiro. Acreditamos que o Senhor nos deixou a memória de seu corpo e sangue e nos acompanha até aos dias de hoje e se Ele morreu e ressuscitou por nós, da mesma forma nós viveremos para sempre ao lado de Deus na eternidade.

Na verdade, todo domingo celebramos a Páscoa de Jesus, durante a Oitava da Páscoa, todo dia se torna um domingo e, consequentemente, todo dia é Páscoa. Durante os dias da Oitava da Páscoa, entoa-se o hino do Glória, que em outros tempos só se entoa aos domingos e festas, com exceção da Quaresma e do Advento, que não se canta. Por isso, durante oito dias, celebramos solenemente a Páscoa da Ressurreição de Jesus, como se fosse um único dia, “o dia que o Senhor fez para nós”.