quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Homília do Advento: 23 de Dezembro

Homília do Advento: 23 de Dezembro

I. Introdução

Agora nasceu o “precursor” de Jesus. No rito da circuncisão dão-lhe o nome de João. E Zacarias recupera a voz! Com essa voz cantará a bondade de Deus. Tu também.

II. Comentário

Hoje perguntamo-nos: “Que vai ser este menino?”. Sua aparição levava consigo algo totalmente novo: Desde sua concepção até sua circuncisão —com o nome de João— chegando até seu ministério, tudo é original. João anunciará alguém Grande que havia de vir depois dele. Foi enviado para preparar o caminho a esse misterioso Outro; toda sua missão está orientada a Ele.

Nos Evangelhos descreve-se essa missão com passagens do Antigo Testamento (Isaías, Malaquias, Êxodo): “Uma voz clama no deserto: Preparem, preparem o caminho do Senhor; Eis que eu envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o meu caminho diante de ti...” Com a predicação do Batista se fizeram realidade todas estas antigas palavras de esperança: Se anunciava algo realmente grande.

Por fim aparecia um profeta cuja vida também lhe acreditava como tal. Por fim se anunciava de novo a ação de Deus na história. João batiza com água, mas o Grande, Aquele que batizará com o Espírito Santo e com “fogo”, está por vir.

III.

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Atualização

A vida do Precursor ensina-nos as virtudes que necessitamos para receber com proveito a Jesus; fundamentalmente, a humildade de coração. Ele reconhece-se instrumento de Deus para cumprir a sua vocação, a sua missão.

Como diz Santo Ambrósio: «Não te glories por te chamarem filho de Deus — reconheçamos a graça sem esquecer a nossa natureza—; não te envaideças se serviste bem, porque apenas cumpriste aquilo que tinhas a fazer.

O sol faz o seu trabalho a lua obedece; os anjos cumprem a sua missão. O instrumento escolhido pelo Senhor para os gentios diz: ‘Eu não mereço o nome de apóstolo, pois eu persegui a Igreja de Deus’ (1Cor 15,9)».



quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Homília do Advento: 22 de Dezembro

I. Introdução

Hoje, ficamos impressionados com a resposta de Nossa Senhora perante os louvores da sua prima Isabel. Maria responde com uma oração que já é tradicional, chamada “Magnificat”. Ela não tem medo de Deus e, por isso, proclama a Sua grandeza. Louva o Senhor com gratidão e alegria, recordando os benefícios que Deus tinha concedido a Israel durante séculos

II. Comentário

Hoje, ainda em casa de Isabel e Zacarias, ouvimos o “Magnificat”, este grande poema que nos chega dos lábios, ou melhor, do coração de Maria, inspirado pelo Espírito Santo. “A minha alma engrandece —“magnificat”— o Senhor: Aí se expressa todo o programa de sua vida: Não colocar-se Ela no centro, mas deixar esse espaço a Deus. Maria é grande, precisamente porque ela mesma não se engrandeceu. Ela sabe que só se Deus é grande o homem também é grande.

O Magnificat é original, mas, ao mesmo tempo, é um “tecido” bordado com “fios” do Antigo Testamento, feito da Palavra de Deus. Então, entendemos que Maria estava como “em casa”: Vivia da Palavra de Deus e estava impregnada por ela. Era penetrada pela sábia luz divina, e por isso era tão nobre, tão bondosa, tão radiante de amor.

“Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz”: bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus!

II.

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Atualização

Maria obteve a graça mais extraordinária que nunca nenhuma outra mulher recebeu nem receberá: foi eleita por Deus, entre todas as mulheres da História, para ser a Mãe daquele Messias Redentor que a Humanidade esperava há séculos.

É a mais elevada honra jamais concedida a um ser humano, e Ela recebe-a com total singeleza e humildade, dando-se conta de que tudo é graça, dádiva, e que Ela nada é perante a imensidão do poder e da grandeza de Deus, que Nela fez coisas grandiosas (Lc 1,49).

Uma grande lição de humildade para todos nós, filhos de Adão e herdeiros de uma natureza humana profundamente marcada por aquele pecado original, cujas consequências arrastamos, dia após dia.



terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Homília do Advento: 21 de Dezembro

I. Introdução

Hoje, o texto do Evangelho corresponde ao segundo mistério gozoso: a «Visitação de Maria à sua prima Isabel». É realmente um mistério! Uma explosão silenciosa de um júbilo profundo, como a história nunca nos tinha narrado! É a alegria de Maria, que acaba de conceber por obra e graça do Espírito Santo. A palavra latina “gaudium” exprime um júbilo profundo, intimo, que não explode para fora. Apesar disso, as montanhas de Judá cobriram-se de gozo.

II. Comentário

Maria exultava como uma mãe que acaba de saber que espera um filho. E que Filho! Um Filho que, já antes de nascer, peregrinava por caminhos pedregosos que conduziam até Ain Karen, aconchegado no coração e nos braços de Maria.

Alegria na alma e no rosto de Isabel, e no menino que salta de regozijo nas suas entranhas. As palavras da prima de Maria hão de atravessar os tempos: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!» (cf. Lc 1,42). A recitação do rosário como fonte de alegria, é uma das novas perspectivas descobertas por João Paulo II na sua Carta apostólica sobre O Rosário da Virgem Maria.

A alegria é inseparável da fé. «Como mereço que a mãe do meu Senhor me venha visitar?» (Lc 1,43). A alegria de Deus e de Maria difundiu-se por todo o mundo. Para a receber, basta abrir-se pela fé à ação permanente de Deus na nossa vida, e fazer caminho com o Menino, com Aquela que acreditou, e pela mão enamorada e forte de São José. Pelos caminhos da terra, pelo asfalto ou pelos paralelepípedos ou por terrenos lamacentos, um cristão leva sempre consigo duas dimensões da fé: a união com Deus e o serviço aos outros. Tudo bem unido: com uma unidade de vida que impeça uma solução de continuidade entre uma coisa e outra.

III.

Atualização

«Desde o momento em que soube, Maria, com o jubilo do seu desejo, dirigiu-se para as montanhas. Cheia de Deus, como não iria dirigir-se rapidamente para as alturas? A lentidão no esforço é estranha à graça do Espirito» (Santo Ambrósio)

«A visita de Maria e Isabel leva ao encontro entre Jesus e João no Espirito Santo. Jesus é o mais jovem, aquele que virá depois. Mas é a Sua proximidade o que faz saltar João no seio materno e enche do Esprito Santo, Isabel» (Benedito XVI)

«Isabel é a primeira, na longa sequência das gerações, a declarar Maria bem- aventurada: «Feliz d’Aquela que acreditou...» (Lc 1, 45); Maria é «bendita entre as mulheres», porque acreditou no cumprimento da Palavra do Senhor (...). Pela sua fé, Maria tornou-se a mãe dos crentes, graças a quem todas as nações da terra recebem Aquele que é a própria bênção de Deus: Jesus, «fruto bendito do vosso ventre» (Catecismo da Igreja Católica, no 2.676)




segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Homília da 4° do Advento: 20 de Dezembro

I. Introdução

Hoje contemplamos, mais uma vez, esta cena extraordinária da Anunciação. Deus, sempre fiel a suas promessas, por meio do anjo Gabriel, diz a Maria que tem sido escolhida para trazer o Salvador ao mundo.

II. Comentário

Assim como o Senhor costuma agir, o maior acontecimento da Humanidade —o Criador e Senhor de todas as coisas se tornou homem como nós—, acontece do jeito mais simples: uma moça, num povoado pequeno de Galiléia, sem espetáculo.

A maneira é simples, o acontecimento é excepcional. Como também são grandes as virtudes da Virgem Maria: cheia de graça, o Senhor está com Ela, humilde, simples, disposta a fazer a vontade de Deus, generosa. Deus tem planos para ela, para você e para mim, mas Ele espera a colaboração livre e amorosa de cada um para cumpri-los. Maria nos dá um exemplo disso: «Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38). Não é só um sim à mensagem do anjo; é colocar-se nas mãos do Pai-Deus, abandonar-se confiadamente na sua providência, é dizer sim e deixar agir ao Senhor agora e em todas as circunstâncias da vida.

Da resposta de Maria, como também da nossa resposta ao que Deus nos pede- escreve São Josemaria- «não esqueças, dependem muitas coisas grandes».

Estamos nos preparando para celebrar o Natal. A melhor maneira de fazê-lo é ficar perto de Maria, contemplando a sua vida e procurando imitar suas virtudes para poder receber ao Senhor com um coração bem disposto: —O que espera Deus de mim, agora, hoje, no meu trabalho, com as pessoas que tenho contato, na relação com Ele? São situações pequenas do dia a dia, mas depende da resposta que demos.

III. Atualização

• «Pela obediência foi causa da salvação própria e da salvação de todo o género humano»

(São Irineu)

• «Maria é a dócil serva da Palavra divina. Tinha motivos para ter medo, porque levar sobre si mesma o peso do mundo, ser a mãe do Rei do universo, era superior às forças de um ser humano. Por isso, o Arcanjo lhe repetiu “Não temas” tão típico da Escritura» (Bento XVI)

• «O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como ‘cheia de graça’ (Lc 1,28). Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus» (Catecismo da Igreja Católica, no 490



domingo, 19 de dezembro de 2021

Homilia do Domingo IV © do Advento

I. Introdução

Hoje é o último Domingo deste tempo de preparação da chegada —o Advento— de Deus a Belém. Por ser em tudo igual a nós, quis ser concebido —como qualquer homem— no seio de uma mulher, a Virgem Maria, mas pela obra e graça do Espírito Santo, pois era Deus. Brevemente, no dia de Natal, celebraremos com alegria o seu nascimento.

II. Comentário

O Evangelho de hoje apresenta-nos duas personagens, Maria e a sua prima Isabel, as quais nos indicam a atitude que devemos ter no nosso espírito para contemplar este acontecimento. Deve ser uma atitude de fé, de uma fé dinâmica.

Isabel com sincera humildade, «ficou repleta do Espírito Santo. Com voz forte, ela exclamou: “(...) Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar?” (Lc 1,41-43). Ninguém lhe tinha contado; apenas a fé, o Espirito Santo, tinha-lhe mostrado que a sua prima era mãe de seu Senhor, de Deus.

Conhecendo agora a atitude de fé total por parte de Maria, quando o Anjo lhe anunciou que Deus a tinha escolhido para ser a sua mãe terreal Isabel não se recatou de proclamar a alegria que a fé dá. Põe-no em relevo dizendo: «Feliz aquela que acreditou!» (Lc 1,45).

É, pois, numa atitude de fé que devemos viver o Natal. Mas, à imitação de Maria e Isabel, com fé dinâmica. Em consequência, como Isabel, se for necessário, não nos devemos conter ao expressar o agradecimento e o gozo de ter fé. E, como Maria, ainda a devemos manifestar com obras. «Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel» (Lc 1,39-40) para felicitá-la e ajudá-la, ficando cerca de três meses com ela (cf. Lc 1,56).

Santo Ambrósio aconselha-nos que, nestas festas, «tenhamos todos a alma de Maria para glorificar o Senhor». É certo que não nos faltarão ocasiões para partilhar alegrias e ajudar os necessitados.

III. Atualização

• «João agitou-se de alegria e Maria se alegra com seu espírito. Isabel ficou cheia do

Espírito depois de conceber; Por outro lado, Maria o era antes de conceber, porque se dizia dela: ‘Bem-aventurada aquela que creste!’» (Santo Ambrósio)

• «Quando Maria entra em casa de Isabel, a sua saudação é cheia de graça. Neste encontro o protagonista silencioso é Jesus. Maria o carrega em seu seio como um tabernáculo, e o oferece a nós como o presente mais sagrado. Onde quer que Maria chegue, Jesus se faz presente» (Bento XVI)

• «‘Santa Maria, Mãe de Deus, roga por nós (...)’. Com Isabel, ficamos maravilhados e dizemos: ‘De onde vem a mim a mãe do meu Senhor?’ (Lc 1,43). Por nos dar seu filho Jesus, Maria é a mãe de Deus e nossa mãe; A ela podemos confiar todos os nossos cuidados e pedidos: ela reza por nós como orou por si mesma: «Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38). Confiando na sua oração, abandonamo-nos com ela à vontade de Deus: ‘seja feita a tua vontade’» (Catecismo da Igreja Católica, n. 2.677)




sábado, 18 de dezembro de 2021

Homília do Advento: Sábado


I. Introdução

Hoje, a liturgia da palavra convida-nos a considerar o maravilhoso exemplo de São José. Ele foi extraordinariamente sacrificado e delicado com sua noiva Maria.

II. Comentário

Não há dúvidas de que ambos eram excelentes pessoas, apaixonados como nenhum outro casal. Mas, também temos que reconhecer que o Altíssimo quis que seu amor esponsalício passasse por circunstâncias muito exigentes.

O Papa são João Paulo II escreveu, que «O cristianismo é a surpresa de um Deus que saiu ao encontro da sua criatura». De fato, foi Ele quem tomou a “iniciativa”; para vir a este mundo, não esperou que tivéssemos merecimentos. Apesar de tudo, Ele propõe, não impõe: quase —diríamos — nos pede “licença”. A Santa Maria propôs — não lhe impôs!— a vocação de Mãe de Deus: «Ele, que tinha o poder de criar tudo a partir de nada, negou-se a refazer o que tinha sido profanado se Maria não participasse» (Santo Anselmo)

Mas Deus não só nos pede licença, mas também contribuição para seus planos, e contribuição heróica. E assim foi o que aconteceu com Maria e José. Em resumo, o Menino Jesus necessitou ter pais. Mais ainda: Necessitou o heroísmo de seus pais, que tiveram que se esforçar muito para defender a vida do “pequeno Redentor”.

O mais bonito é que Maria revelou poucos detalhes do seu parto: um fato tão emblemático está relatado só em dois versículos (cf. Lc 2,6-7). Porém, foi mais explícita ao falar da delicadeza que seu esposo José teve com Ela. O fato foi que «antes de passarem a conviver, ela encontrou-se grávida pela ação do Espírito Santo» (Mt 1,18) e, para não infamá-la, José teria preferido desaparecer discretamente e renunciar ao seu amor (circunstância que a desfavorecia socialmente). Dessa maneira, antes de ter sido promulgada a lei da caridade, São José já a praticou: Maria (e o tratamento justo com ela) foi sua lei.

III. Atualização

• «Ouviste, Virgem, que vais conceber e dar a luz um filho; ouviste que não será por obra de homem, senão por obra do Espírito Santo. Olha que o anjo aguarda a tua resposta. Põe-se nas tuas mãos o preço da nossa salvação; seremos liberados imediatamente se tu consentires» (São Bernardo)

• «Deixemo-nos “contagiar” pelo silêncio de São José. ¡É muito necessário para nós! Neste tempo de preparação para o Natal cultivemos o recolhimento interior» (Bento XVI)

• «As narrativas evangélicas (157) entendem a conceição virginal como uma obra divina que ultrapassa toda a compreensão e possibilidade humanas (158): ‘O que foi gerado nela vem do Espírito Santo’, diz o anjo a José, a respeito de Maria, sua esposa (Mt 1,20). A Igreja vê nisto o cumprimento da promessa divina feita através do profeta Isaías: ‘Eis


que a virgem conceberá e dará à luz um filho» (Is 7, 14), segundo a tradução grega de Mt 1, 23» (Catecismo da Igreja Católica, no 497




sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Homilia da Sexta-feira da 3° semana do Advento

I. Introdução

Hoje, na liturgia da missa lemos a genealogia de Jesus, e vem ao pensamento uma frase que se repete nos ambientes rurais catalães: «José, burros e Joãos, há-os em todos os lugares». Por isso para distingui-los, se usa como motivo o nome das casas. Assim, fala-se, por exemplo: José, o da casa de Filomena; José, o da casa de Soledade... dessa maneira, uma pessoa fica facilmente identificada. O problema é que se fica marcado pela boa ou má fama dos seus antepassados. É o que sucede com o «Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão» (Mt 1,1).

II. Comentário

São Mateus nos disse que Jesus é verdadeiro Homem. Dito de outro modo, que Jesus —como todo o homem e como toda a mulher que chega a este mundo — não parte do zero, mas trás já atrás de si toda uma história. Isto quer dizer que a Encarnação é a sério, que quando Deus se faz homem, o faz com todas as consequências. O Filho de Deus, ao vir a este mundo, assume também um passado familiar.

Rasteando os personagens da lista, podemos ver que Jesus —pelo que refere a sua genealogia familiar—não apresenta um “processo imaculado”. Como escreveu o Cardeal Nguyen van Thuan, «neste mundo, se um povo escrever a sua história oficial, falará da sua grandeza... É um caso único, admirável e esplêndido encontrar um povo cuja história oficial não esconde os pecados dos seus antepassados». Aparecem pecados como o homicídio (Davi), a idolatria (Salomão), ou a prostituição (Rahab). E junto com isso há também momentos de graça e de fidelidade a Deus, e sobretudo as figuras de José e Maria, «da qual nasceu Jesus, chamado Cristo» (Mt 1,16).

Definitivamente, a genealogia de Jesus nos ajuda a contemplar o mistério que estamos quase a celebrar: que Deus se fez Homem, verdadeiro Homem, que «habitou entre nós» (Jo 1,14).

III. Atualização

• «De nada serve reconhecer ao nosso Senhor como filho da bem-aventurada Virgem

Maria e como home verdadeiro e perfeito, se não se lhe acredita daquela estirpe que no Evangelho se lhe atribui» (Santo Leon Magno)

• «José é o padre legal de Jesus. Por ele pertence “legalmente” à estirpe de Davi. Mas, não obstante, vem de outra parte, de “lá acima”: só Deus é seu “Pai” em sentido próprio» (Bento XVI)

• «José foi chamado por Deus “receber Maria, sua esposa”, grávida “daquele que nela foi gerado pelo Espírito Santo” (Mt 1,20) a fim de que Jesus “chamado Cristo” (Mt 1,16), nascesse da esposa de José, na descendência messiânica de Davi.» (Catecismo da Igreja Católica, n°437)