I. Introdução
Hoje contemplamos, mais uma vez, esta cena extraordinária da Anunciação. Deus, sempre fiel a suas promessas, por meio do anjo Gabriel, diz a Maria que tem sido escolhida para trazer o Salvador ao mundo.
II. Comentário
Assim como o Senhor costuma agir, o maior acontecimento da Humanidade —o Criador e Senhor de todas as coisas se tornou homem como nós—, acontece do jeito mais simples: uma moça, num povoado pequeno de Galiléia, sem espetáculo.
A maneira é simples, o acontecimento é excepcional. Como também são grandes as virtudes da Virgem Maria: cheia de graça, o Senhor está com Ela, humilde, simples, disposta a fazer a vontade de Deus, generosa. Deus tem planos para ela, para você e para mim, mas Ele espera a colaboração livre e amorosa de cada um para cumpri-los. Maria nos dá um exemplo disso: «Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38). Não é só um sim à mensagem do anjo; é colocar-se nas mãos do Pai-Deus, abandonar-se confiadamente na sua providência, é dizer sim e deixar agir ao Senhor agora e em todas as circunstâncias da vida.
Da resposta de Maria, como também da nossa resposta ao que Deus nos pede- escreve São Josemaria- «não esqueças, dependem muitas coisas grandes».
Estamos nos preparando para celebrar o Natal. A melhor maneira de fazê-lo é ficar perto de Maria, contemplando a sua vida e procurando imitar suas virtudes para poder receber ao Senhor com um coração bem disposto: —O que espera Deus de mim, agora, hoje, no meu trabalho, com as pessoas que tenho contato, na relação com Ele? São situações pequenas do dia a dia, mas depende da resposta que demos.
III. Atualização
• «Pela obediência foi causa da salvação própria e da salvação de todo o género humano»
(São Irineu)
• «Maria é a dócil serva da Palavra divina. Tinha motivos para ter medo, porque levar sobre si mesma o peso do mundo, ser a mãe do Rei do universo, era superior às forças de um ser humano. Por isso, o Arcanjo lhe repetiu “Não temas” tão típico da Escritura» (Bento XVI)
• «O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como ‘cheia de graça’ (Lc 1,28). Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus» (Catecismo da Igreja Católica, no 490
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