I. Introdução
II. Comentário
soberba.
Hoje, a voz doce ainda que severa de Cristo põe em guarda os que estão
convencidos de já ter o bilhete para o Paraíso só porque dizem: «Jesus, és tão belo!».
Cristo pagou o preço da nossa salvação sem excluir ninguém, mas é necessário
observar algumas condições básicas. E, entre outras, está a de não pretender que
Cristo faça tudo e nós nada. Isso seria não somente necedade, mas também perversa
Por isso o Senhor usa hoje a palavra perversa: «Esta geração é uma geração
perversa. Busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas»
(Lc 11,29). Dá-lhe o nome de perversa porque põe a condição de ver antes milagres
espetaculares, para dar depois a sua eventual e condescendente adesão.
Nem diante dos conterrâneos de Nazaré acedeu, porque exigentes!
pretendiam que Jesus assinalasse a sua missão de profeta e Messias com
maravilhosos prodígios, que eles queriam saborear como espectadores sentados na
poltrona de um cinema.
Mas isso não pode ser: O Senhor oferece a salvação, mas só àquele que se
sujeita a Ele mediante uma obediência que nasce da fé, que espera e cala. Deus
pretende essa fé antecedente (que no nosso interior Ele mesmo pôs como uma
semente de graça).
III. Atuay
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Uma testemunha contra os crentes que mantêm uma caricatura da fé será a
rainha do sul, que se deslocou desde os confins da terra para escutar a
sabedoria de Salomão e, acontece que «aqui está quem é mais do que
Salomão» (Lc 11,31).
Diz um provérbio que «não há pior surdo do que o que não quer ouvir». Cristo,
condenado à morte, ressuscitará ao terceiro dia: a quem o reconheça, propõe-
lhe a salvação, enquanto para os outros -regressando como um Juiz- não
haverá nada a fazer, a não ser ouvir a condenação por incredulidade
obstinada.
Aceitemo-lo com fé e amor adiantados. O reconheceremos e nos reconhecerá
como seus. Dizia o Servo de Deus Dom Alberione: «Deus não gasta a luz: acende
as lâmpadas na medida que façam falta, mas sempre em tempo oportuno».
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