(verde – ofício do dia) I. Introdução
Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-
II. Comentário
A metáfora do fogo é a expressão da força divina purificadora. A terra carece
me (Sl 16,6.8).
O evangelizador faz brotar do coração profunda súplica em favor da comunidade: “Que Deus faça habitar, pela fé, Cristo em vossos corações, que estejais enraizados e fundados no amor”. Agradeçamos ao Senhor o dom do nosso batismo e da salvação.
desse fogo, que não é destruição, mas renovação.
A paz que Cristo traz não é uma paz que acomoda, mas a paz que provoca
transformação.
Quem acolhe essa paz é impulsionado a fazer o bem, e não a se conformar com as estruturas dos sistemas opressores do mundo.
O tom apocalíptico não é para ocasionar medo, mas incutir na comunidade a necessidade de se contrapor à maldade imperante no mundo e olhar para o horizonte da esperança: Jesus presente no meio de nós.
III. Atualização •
Ele veio para “separar com o fogo”. Separar o quê? O bem do
mal, o justo do injusto. Neste sentido ele veio para “dividir”, para
pôr em “crise” — mas de forma saudável — a vida dos seus
discípulos, pondo fim às ilusões fáceis daqueles que acreditam
que podem combinar vida cristã e mundanidade, vida cristã e
compromissos de todos os tipos, práticas religiosas e atitudes
contra os outros.
•
•
superstição, não é de Deus.
Combinar, pensam alguns, a verdadeira religiosidade com
práticas supersticiosas: muitos que se consideram cristãos vão
ao adivinho ou à adivinha para que lhes leiam as mãos! E isto é
Trata-se de não viver de forma hipócrita, mas de estar disposto
a pagar o preço de escolhas coerentes — é esta a atitude que
cada um de nós deve procurar na vida: a coerência — pagar o
preço da coerência com o Evangelho.
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