quinta-feira, 20 de outubro de 2022

HOMÍLIA da QUINTA-FEIRA da 29a SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia) I. Introdução

Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-

II. Comentário

A metáfora do fogo é a expressão da força divina purificadora. A terra carece

      me (Sl 16,6.8).

O evangelizador faz brotar do coração profunda súplica em favor da comunidade: “Que Deus faça habitar, pela fé, Cristo em vossos corações, que estejais enraizados e fundados no amor”. Agradeçamos ao Senhor o dom do nosso batismo e da salvação.

   desse fogo, que não é destruição, mas renovação.

A paz que Cristo traz não é uma paz que acomoda, mas a paz que provoca

 transformação.

Quem acolhe essa paz é impulsionado a fazer o bem, e não a se conformar com as estruturas dos sistemas opressores do mundo.

O tom apocalíptico não é para ocasionar medo, mas incutir na comunidade a necessidade de se contrapor à maldade imperante no mundo e olhar para o horizonte da esperança: Jesus presente no meio de nós.

 III. Atualização •

 Ele veio para “separar com o fogo”. Separar o quê? O bem do

  mal, o justo do injusto. Neste sentido ele veio para “dividir”, para

 pôr em “crise” — mas de forma saudável — a vida dos seus

 discípulos, pondo fim às ilusões fáceis daqueles que acreditam

 que podem combinar vida cristã e mundanidade, vida cristã e

  compromissos de todos os tipos, práticas religiosas e atitudes

 contra os outros.


  •

superstição, não é de Deus.

Combinar, pensam alguns, a verdadeira religiosidade com

 práticas supersticiosas: muitos que se consideram cristãos vão

 ao adivinho ou à adivinha para que lhes leiam as mãos! E isto é

  Trata-se de não viver de forma hipócrita, mas de estar disposto

 a pagar o preço de escolhas coerentes — é esta a atitude que

 cada um de nós deve procurar na vida: a coerência — pagar o

  preço da coerência com o Evangelho.




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