segunda-feira, 1 de agosto de 2022

HOMÍLIA DA Segunda-feira da 18°comum

I. Introdução

II. Comentário

  Hoje, o Evangelho toca nossos "esquemas mentais"... Por isso, hoje, como nos

 tempos de Jesus, podem surgir as vozes dos prudentes para sopesar se vale a pena

 determinado assunto.

 Os discípulos, ao ver que se fazia tarde e, como não sabiam como atender

 àquelas pessoas reunidas em torno de Jesus, encontraram uma saída honrosa: «Que

 possam ir aos povoados comprar comida!» (Mt 14,15).

  Não podiam esperar que seu Mestre e Senhor contrariasse esse raciocínio,

 aparentemente tão prudente, dizendo-lhes: «Vós mesmos dai-lhes de comer!» (Mt

 14,16).

 Um ditado popular diz: «Aquele que deixa Deus fora de suas contas, não sabe

 contar». E é verdade, os discípulos —e nós também— não sabemos contar, porque nos

 esquecemos frequentemente, de acrescentar o elemento de maior importância na

 soma: Deus mesmo entre nós.

 Os discípulos fizeram bem as contas; contaram com exatidão o número de

 pães e peixes, mas ao dividi-los mentalmente entre tanta gente, eles obtinham

 sempre um zero periódico; por isso optaram pelo realismo prudente: «Só temos aqui

 cinco pães e dois peixes» (Mt 14,17). Não percebem que eles têm a Jesus —verdadeiro

 Deus e verdadeiro homem— entre eles!

 Parafraseando a São Josemaria, não nos seria mal recordar aqui que: «os

 empreendimentos de apostolado, está certo —é um dever— que consideres os teus

 meios terrenos (2 + 2 = 4). Mas não esqueças nunca! Que tens de contar, felizmente,

 com outra parcela: Deus + 2 + 2...». O otimismo cristão não é baseado na ausência de

 dificuldades, de resistências e de erros pessoais, mas em Deus que nos diz: «Eis que

 estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos» (Mt 28,20).

 III.

• •

Atualização

  Seria bom se você e eu, quando confrontados com as dificuldades, antes de

darmos uma sentença de morte à ousadia e ao otimismo do espírito cristão,

 contássemos com Deus.

  Tomara que possamos dizer como São Francisco, naquela oração genial:

«Onde houver ódio que eu leve o amor», isto é, onde as contas não baterem,

 que contemos com Deus.



 

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