Hoje, o Senhor consola a seus discípulos. Jesus vai embora! Para onde?
Primeiro foi embora, morrendo: sua morte foi uma ida ao céu. Três dias depois
ressuscitou e, ainda durante um breve tempo, foi aparecendo aos discípulos.
Senhor pede que não assuste nosso coração. Ele nos dá a verdadeira paz:
Jesus, porque é Deus, está no céu e está com cada um de nós. Inclusive dentro de nós
quando o recebemos na Comunhão.
Hoje, Jesus nos fala indiretamente da cruz: deixara-nos a paz, mas ao preço de
sua dolorosa saída deste mundo. Hoje lemos suas palavras ditas antes do sacrifício
da Cruz e que foram escritas depois de sua Ressurreição. Na Cruz, com sua morte
venceu a morte e ao medo. Não nos dá a paz como a do mundo «Não é à maneira do
mundo que eu a dou» (cf. Jo 14,27), senão que o faz passando pela dor e a humilhação:
assim demonstrou seu amor misericordioso ao ser humano.
Na vida dos homens é inevitável o sofrimento, a partir do dia em que o pecado
entrou no mundo. Umas vezes é dor física; outras, moral; em outras ocasiões se trata
de uma dor espiritual..., e a todos nos chega a morte. Mas Deus, em seu infinito amor,
nos deu o remédio para ter paz no meio da dor: Ele aceitou “ir-se” deste mundo com
uma “saída” cheia de sofrimento e serenidade.
Por que ele fez assim? Porque, deste modo, a dor humana —unida à de Cristo—
se converte em um sacrifício que salva do pecado. «Na Cruz de Cristo (...), o mesmo
sofrimento humano ficou redimido» (João Paulo II). Jesus Cristo sofre com serenidade
porque satisfaz ao Pai celestial com um ato de custosa obediência, mediante o qual
se oferece voluntariamente por nossa salvação.
Um autor desconhecido do século II põe na boca de Cristo as seguintes
palavras: «Veja as cuspidas no meu rosto, que recebi por ti, para restituir-te o
primitivo alento de vida que inspirei em teu rosto. Olha as bofetadas de meu rosto,
que suportei para reformar à imagem minha teu aspecto deteriorado. Olha as
chicotadas de minhas costas, que recebi para tirar da tua o peso de teus pecados.
Olha minhas mãos, fortemente seguras com pregos na árvore da cruz, por ti, que em
outro tempo estendeste funestamente uma de tuas mãos à árvore proibida».
III.
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Atualização
Hoje, Jesus nos fala indiretamente da cruz: deixará-nos a paz, mas ao preço de
sua dolorosa saída deste mundo. Hoje lemos suas palavras ditas antes do
sacrifício da Cruz e escritas depois de sua Ressurreição. Na Cruz, com sua
morte venceu à morte e ao medo. Não nos dá a paz como a dá o mundo, e sim
o faz passando pela dor e a humilhação: assim demonstrou seu amor
misericordioso ao ser humano.
Na vida dos homens é inevitável o sofrimento, a partir do dia em que o pecado
entrou no mundo. Mas Deus, em seu infinito amor, nos deu o remédio para ter
paz no meio da dor: Ele aceitou “ir-se” deste mundo com uma “saída” sofrida
e cheia de serenidade.
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Jesus, sofres com serenidade porque agradas ao Pai celestial com um ato de
custosa obediência, mediante o qual te ofereces voluntariamente por nossa
salvação.
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