I. Introdução
pouco, mas é Ele que “age” na Igreja, e é a oração que leva a Igreja em
frente.
A oração em primeiro lugar. Depois, as outras coisas. Mas quando as
outras coisas tiram espaço à oração, algo não funciona. E a oração é forte.
Jesus disse: “Vou para junto do Pai. E tudo o que pedirdes ao Pai em
meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado”. É assim que a Igreja
vai em frente, com a oração, a coragem da oração.
II. Comentário
Hoje, diante da petição de Filipe de mostrar-nos ao Pai, Jesus Cristo responde
desde uma dupla perspectiva: Quem viu a Jesus, viu ao Pai (aspecto interpessoal); e
acrescenta que o Pai realiza as obras que faz o Filho (aspecto inter operativo).
Resumidamente: O ser e o obrar do Pai é o ser e o obrar de Jesus e, vice-versa.
Esta mensagem continua em sentido descendente, se ampliando até abarcar
o âmbito humano, em uma dupla direção: Ativa e orante. Ativa: Quem acredite em
Jesus, fará também suas obras. Orante: Tudo o que peçamos em seu nome, Ele o fará.
A primeira direção destaca a fé (“quem crê em mim”); a segunda destaca o obrar
divino (“As obras que eu faço”).
III.
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•
O Espírito Santo nos ensina que é Deus quem “age”. Nós fazemos um
Senhor Jesus, introduz-nos nesta infinita relação que, em quanto terminal, és
Tu, e, em quanto originador, és tu Pai! E faz que, balançados por ela, no Espírito Santo,
todos os homens sejamos genuinamente “nós”, sendo precisamente os uns para os
outros.
Atualização
Hoje, o Evangelho refere aqueles colóquios íntimos de Jesus com os Apóstolos,
em que Ele lhes ia revelando a sua pessoa e a sua missão.
Respondendo a Filipe, Jesus abre totalmente o seu Coração: Jesus Cristo está
no Pai e o Pai está em Jesus Cristo. Assim é Deus! Chegamos ao Pai através do
seu Filho. Segue-O e vais encontrar-te dentro da Santíssima
Trindade!
É famosa uma frase de São Tiago, apóstolo: «Uma fé sem obras é uma fé
morta». Portanto: segue-O, mas segue-O de verdade, com obras.
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