I. Introdução
II. Comentário
Ao afirmar ser o pão da vida, Jesus estava evocando um fato importante da história de Israel, o êxodo do Egito e a longa travessia pelo deserto, onde o povo, faminto e sedento, foi saciado pela Providência divina. Aliás, jamais o povo viu-se privado de pão e água, naquela circunstância delicada de sua
Jesus continua instruindo a multidão e afirma que ele é o pão da vida. Acreditar em
Jesus é garantir a vida eterna e a certeza da ressurreição.
Dito dessa forma, tudo parece muito fácil; contudo, o caminho proposto por Jesus,
como já mencionado anteriormente, exige de nós fé que amadurece à medida que
caminhamos.
história, pois Deus caminhava com ele.
Da mesma forma, a Providência divina jamais deixou de agir em favor da humanidade. Sua bondade manifestou-se, de
forma grandiosa, ao saciar, definitivamente, a fome e a sede da humanidade, por meio de seu Filho Jesus. Quem dele se acerca, não terá mais fome nem sede. Antes, poderá estar certo de ter forças para alcançar à meta da caminhada.
A evocação do êxodo oferece uma perspectiva particular para considerar quem, na fé, adere ao Ressuscitado. O cristão
faz parte do verdadeiro povo de Deus, a caminho para a casa do Pai. É o êxodo definitivo, durante o qual defronta-se com toda sorte de desafios, correndo o risco de não perseverar até o fim.
Sabendo-se saciado pelo alimento celeste - Jesus -, o cristão recobra as forças, e não se deixa abater pelos reveses da vida.
A Eucaristia sacramentaliza esta experiência de fé. Alimentando-se com o pão eucarístico os cristãos revigoram
sua fé no Senhor ressuscitado.
É o alimento verdadeiro. Engana-se quem imagina poder enfrentar o deserto do mundo, sem contar com ele.
III.
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•
Atualização
Ao falar para a multidão sobre o pão, Jesus está falando sobre algo conhecido de
todos, uma realidade básica e bastante compreensível.
A partir daquilo que a multidão conhece, Jesus acrescenta novas camadas, pois ele
mesmo se intitula o “pão da vida”.
Jesus é, portanto, aquele que garante não somente os bens dessa existência, mas
também da eternidade. Não se trata aqui de magia ou algo do gênero, mas de vida
orientada segundo o projeto de Deus.
Esse caminho proposto por Jesus será plenamente vivenciado por nós, se for
plenamente compreendido.
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