sexta-feira, 27 de maio de 2022

Homília da sexta-feira da 6° da Páscoa

 I. Introdução

II. Comentário

 Hoje nós começamos a Novena do Espírito Santo.

Revivendo o Cenáculo, vemos a Mãe de Jesus, Mãe do Bom Conselho, conversando com os Apóstolos.

  Que diálogo tão cordial e tão pleno! A recordação de todas as alegrias que tiveram ao lado do Mestre, os dias pascoais, a Ascenção e as promessas de Jesus.

Os sofrimentos dos dias da Paixão se converteram em alegrias. Que belíssimo ambiente no Cenáculo! E quanta beleza está sendo preparada, como Jesus lhes prometeu.

Nós sabemos que Maria, Rainha dos Apóstolos, Esposa do Espírito Santo, Mãe da Igreja nascente, nos guia para receber os dons e os frutos do Espírito Santo.

Os dons são como a vela desdobrada de uma embarcação e o vento — que representa a graça— está a seu favor: que rapidez e facilidade no caminho!

O Senhor nos promete também, em nossa rota, converter as fadigas em alegria: «ninguém poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). E no Salmo 126,6: «Quando vai, vai chorando, levando a semente para plantar; mas quando volta, volta alegre, trazendo seus feixes».

Durante toda esta semana, a liturgia nos fala de rejuvenescer, de exultar (pular de alegria), da felicidade segura e eterna.

Tudo nos leva a viver de oração. Como nos diz São Josemaria: «Quero que estejas sempre contente, porque a alegria é parte integrante de teu caminho. — Pede essa mesma alegria sobrenatural para todos».

  O ser humano necessita sorrir para ter boa saúde física e espiritual. O humor sadio ensina a viver. São Paulo nos dirá: «Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus» (Rm 8, 28). Eis aqui uma boa jaculatória: «Tudo é para o bem!»; «Omnia in bonum!» III. Atualização

 • «Enquanto o Senhor nasce, os anjos cantam cheios de gozo. Como não deveria então alegrar-se a pequenez humana perante esta obra indizível


da misericórdia divina, quando, inclusivamente os coros sublimes dos anjos encontravam nela um gozo tão intenso?» (São Leão Magno)

• «A alegria humana pode ser apagada em qualquer momento, perante uma qualquer dificuldade. Mas, esta alegria que o Senhor nos dá, faz-nos regozijarmo-nos na esperança de O encontrar, mesmo nos momentos mais obscuros» (Benedito XVI)

• «(...) Cristo, que tudo assumiu a fim de tudo resgatar, é glorificado pelos

 pedidos que dirigimos ao Pai em seu nome (Cf. Jo 14,13). É com esta certeza que Tiago e Paulo nos exortam a orar em todas as ocasiões» (Catecismo da Igreja Católica, no 2.633)



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário