Introdução
Comentário
Hoje, Jesus nos expõe a dificuldade de prevenir e conhecer a ação do Espírito Santo: de fato, «sopra onde quer» (Jo 3,8).
Isto relaciona-o com o testemunho que Ele mesmo está dando e com a necessidade de nascer do alto.
«É necessário para vós nascer» (Jo 3,7), diz o Senhor com claridade, é necessária uma nova vida para poder entrar na vida eterna. Não é suficiente com um ir puxando para chegar ao Reino dos Céus, é necessária uma vida nova regenerada pela ação do Espírito de Deus.
A nossa vida profissional, familiar, esportiva, cultural, lúdica e, sobretudo, de piedade tem que ser transformada pelo sentido cristão e pela ação de Deus. Tudo, transversalmente, tem que ser impregnado pelo seu Espírito.
Nada, absolutamente, nada deveria ficar fora da renovação que Deus realiza em nós com o seu Espírito.
Uma transformação que tem Jesus Cristo como catalisador. Ele, que
antes tinha que ser elevado na Cruz e que também tinha que ressuscitar, é quem pode fazer com que o Espírito de Deus nos seja enviado.
Ele que tem vindo do alto. Ele que tem mostrado com muitos milagres o seu poder e a sua bondade. Ele que em tudo faz a vontade do Pai. Ele que tem sofrido até derramar a última gota de sangue por nós.
Graças ao Espírito que nos enviará, nós «podemos subir ao Reino dos Céus, por Ele obtemos a adoção filial, por Ele se nos dá a confiança de nomear Deus com o nome de “Pai”, a participação da graça de Cristo e o direito a participar da gloria eterna» (São Basílio Magno).
Façamos que a ação do Espírito tenha acolhimento em nós, escutemo- lhe e, apliquemos as suas inspirações para que cada um seja –no seu lugar habitual- um bom exemplo elevado que irradie a Luz de Cristo.
III.
•
Atualização
«[Cristo], em sua venida, trouxe consigo toda novidade» (Santo Irineu)
• «Ele sempre pode, com sua novidade, renovar nossa vida e nossa comunidade e, embora passe épocas obscuras e debilidades eclesiais, a proposta Cristiana nunca envelhece» (Francisco)
• «A água baptismal é então consagrada por uma oração de epiclese (ou no próprio momento, ou na Vigília Pascal). A igreja pede a Deus que, pelo seu Filho, o poder do Espírito Santo desça a esta água, para que os que nela forem batizados “nasçam da água e do Espírito” (Jo 3,5)» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1238).
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