sábado, 23 de abril de 2022

CAMPANHA DA FRATERNIDADE -2022 IV

A educação católica e a sociedade

Há uma íntima união entre a Igreja e toda a família humana. Isso foi afirmado no Concílio Ecumênico Vaticano II, na Constituição Gaudium Et Spes, afirmando: “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração.

 Porque a sua comunidade é formada por homens, que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao género humano e à sua história” (GS,1).

Dessas consistentes afirmações podemos extrair diversas importantes conclusões:

 1. Aeducaçãoestáprofundamenteencarnadanahistória;nãoháautêntica educação sem historicidade e quando isso acontece torna-se alienada e alienante;

2. Significa que a Igreja, os discípulos de Jesus Cristo, não formam uma sociedade à parte, mas fazem parte da mesma história na qual vivemos juntos, com outros que não fazem parte da Igreja, mas formamos a

 mesma família humana;

3. Tudo o que a Igreja faz, tem um impacto social: a liturgia tem consequências comunitárias, a doutrina tem uma dimensão social, a educação católica é portadora de uma força transformadora da sociedade;

4. A educação católica reconhecendo que há uma só família humana deve estimular nos educandos a consciência da irmandade universal, da fraternidade e o dever da promoção da experiência da solidariedade e da empatia em todas as circunstâncias;

 5. Aeducaçãocatólicanaescolaounauniversidade,ouemqualqueroutra instituição, não deve se fechar numa redoma, mas estimular internamente a consciência da ação conjunta e da responsabilidade social;

6. A consciência da responsabilidade da educação gera a criatividade na promoção de novas práticas pedagógicas estimulando, assim, um mutirão

 para a transformação interna e da sociedade em vista da transformação do mundo.



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