I. Introdução
Vós fostes, Senhor, o refúgio para nós de geração em geração: desde sempre e para sempre, vós sois Deus (Sl 89,1s).
A Palavra de Deus traz, na sua essência, o poder de fazer o bem. Com toda confiança, acolhamos a comunicação divina, para vivermos o perdão e conformarmos nosso coração à vontade do Pai.
II. Comentário
Rezar pode ser muito simples e, ao mesmo tempo, muito complexo; algo fácil e, por vezes, difícil. Mais uma vez, Jesus é prático em suas orientações e adverte que não é necessário ficar repetindo palavras quando se reza, pois isso pode ser inútil.
Deus conhece nossas necessidades desde sempre. A oração proposta por Jesus reconhece Deus como Pai e não um pai “meu”, mas “nosso”. Somos irmãos, estamos juntos nesse caminho que nos conduz ao Reino.
Essa oração também fala do pão cotidiano, necessidade básica; do perdão que somos chamados a dar e pedir; e, por fim, roga-se pela proteção contra todo mal.
Temos uma oração sintética e profunda que se torna modelo de oração para todos nós e em todos os tempos. Para que sejamos cristãos autênticos, a relação conosco, com Deus e com os irmãos precisa ser sempre cuidada.
III. Atualização
• «Que oração mais espiritual pode haver que a que nos foi dada por Cristo, por quem
nos foi também enviado o Espírito Santo? Que oração mais verdadeira ante o Pai que a que brotou dos lábios do Filho?» (São Cipriano)
• «O “Pai Nosso” inicia com um grande consolo: podemos dizer “Pai”, porque o Filho é nosso irmão e nos revelou ao Pai; porque graças a Cristo temos volto a ser filhos de Deus» (Bento XVI)
• «Nós podemos invocar Deus como “Pai”, porque Ele nos foi revelado pelo seu Filho feito homem e porque o seu Espírito no-Lo faz conhecer. A relação pessoal do Filho com o Pai, que o homem não pode conceber nem os poderes angélicos podem entrever, eis que o Espírito do Filho nos faz participar dela, a nós que cremos que Jesus é o Cristo e que nascemos de Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n° 2780)
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