I. Introdução
Hoje, Jesus diz-nos onde nascem os males do mundo: nos nossos corações. Os discípulos não entendem e perguntam-Lhe...
Hoje, também não entendemos: sempre que acontece algum mal a culpa é do outro (quase nunca é minha!). E, se não é do “outro”, então a culpa é do “sistema”, do “clima”, “deste século”..., ou seja, de algo genérico e impessoal.
II. Comentário
Hoje, aparece — de forma controversa — a questão fundamental do “coração”: é aí — e não fora — onde se “tece” a trama da história humana. Em Marcos vemos a mudança radical que Jesus deu ao conceito de pureza perante Deus: não são as práticas rituais que purificam.
A pureza e a impureza encontram-se no coração do homem e dependem das condições do coração. E mais do que de um “rearmamento” (esforço) ético, o ponto decisivo é o encontro com Deus em Jesus Cristo: É Ele que nos purifica.
A palavra “coração” refere-se à inter relação interna das capacidades perceptivas do homem, em que também entra em jogo a correta união de corpo e alma, como corresponde à “totalidade” do homem.
Sem afastar a razão nem a vontade, o homem tem de aceitar de Deus o seu próprio “ser corpo” e “ser espírito”, vivendo a corporeidade da sua existência como riqueza para o espírito.
O coração há-de ser puro, profundamente aberto e livre para ver Deus.
III.
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Atualização
«Não nos deixemos seduzir por nenhuma prosperidade lisonjeira, porque é um viajante teimoso quem pára no caminho para contemplar as paisagens agradáveis e se esquece para onde vai» (São Gregório Magno)
«É no coração humano que se desenvolve o enredo mais íntimo e, em certo sentido, o mais essencial da história» (São João Paulo II)
«O coração é a morada onde estou, onde habito (...). É a sede da verdade, onde escolhemos a vida ou a morte. É o lugar do encontro, já que, à imagem de Deus, vivemos em relação [com Éle]: é o lugar da Aliança» (Catecismo da Igreja Católica, no 2.563)
Homília da Quarta-feira da 5° Semana Comum
I. Introdução
Hoje, Jesus diz-nos onde nascem os males do mundo: nos nossos corações. Os discípulos não entendem e perguntam-Lhe...
Hoje, também não entendemos: sempre que acontece algum mal a culpa é do outro (quase nunca é minha!). E, se não é do “outro”, então a culpa é do “sistema”, do “clima”, “deste século”..., ou seja, de algo genérico e impessoal.
II. Comentário
Hoje, aparece — de forma controversa — a questão fundamental do “coração”: é aí — e não fora — onde se “tece” a trama da história humana. Em Marcos vemos a mudança radical que Jesus deu ao conceito de pureza perante Deus: não são as práticas rituais que purificam.
A pureza e a impureza encontram-se no coração do homem e dependem das condições do coração. E mais do que de um “rearmamento” (esforço) ético, o ponto decisivo é o encontro com Deus em Jesus Cristo: É Ele que nos purifica.
A palavra “coração” refere-se à inter relação interna das capacidades perceptivas do homem, em que também entra em jogo a correta união de corpo e alma, como corresponde à “totalidade” do homem.
Sem afastar a razão nem a vontade, o homem tem de aceitar de Deus o seu próprio “ser corpo” e “ser espírito”, vivendo a corporeidade da sua existência como riqueza para o espírito.
O coração há-de ser puro, profundamente aberto e livre para ver Deus.
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