SANTO TOMÁS DE AQUINO PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA
(branco, pref. Comum, ou dos pastores, – ofício da memória)
I. Introdução
Os sábios refulgirão como o esplendor do firmamento; e os que ensinaram a muitos a justiça brilharão como estrelas para sempre (Dn 12,3).
Tomás nasceu em 1225 na Itália e lá faleceu em 1274. De família nobre, entrou na Ordem dos Dominicanos. Foi professor de teologia nas melhores universidades da época. Escreveu a Suma teológica, um compêndio com as mais belas expressões do seu ensinamento. Homem silencioso, humilde e de profunda vida espiritual, fez da ciência e do estudo o caminho de sua santificação. Recomendemos ao Senhor todos os estudantes e professores.
II. Comentário
Nos seus ensinamentos, Jesus gostava de comparar o “Reino (e a Palavra) de Deus” com uma semente. É o caso também no texto de hoje.
A semente não é apenas o que aparenta ser, é algo que traz, em si, vida. Isso se percebe quando a semente é posta na terra, ela germina e se desenvolve. Para isso, porém, necessita de tempo e condições.
A primeira parábola evidencia a fecundidade da semente e da terra, a planta cresce independentemente da vontade das pessoas. Assim é o Reino de Deus, em si mesmo contém vida, dinamismo, esperança. A segunda parábola acentua o contraste entre a semente (pequena) e a planta (grande).
A mostarda era uma espécie de praga, brotava em lugares não desejáveis, assim como o Reino de Deus floresce de maneira incômoda aos sistemas que se opõem a ele. O reino de Deus é visto como árvore que fornece sombra (acolhida e proteção) a todos os povos.
III. Atualização
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Hoje, a mensagem de Jesus sobre o “Reino” ensina-nos a escassa importância que esta tem em relação ao poder temporal, a pesar de exercer uma “soberania” real e profunda nas almas. É como um grão de mostarda, a mais pequena de todas as sementes; é como a levadura, uma parte muito pequena em comparação com toda a massa mas determinante no resultado final.
É como a semente que se lança à terra e ali passa por diferentes sortes: é bicada pelos pássaros, afogada pelas silvas ou amadurece e dá muito fruto. Noutra parábola, a semente do reino cresce, mas um inimigo semeou, no meio dela, cizânia que cresceu junto com trigo e só no fim é apartada.
Está misteriosa “soberania de Deus” aparece também quando Jesus a compara a um tesouro enterrado no campo: quem o encontra vende tudo o que tem para poder comprar o campo e assim poder ficar com o tesouro.
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