quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Homília da QUINTA-FEIRA do TEMPO DO NATAL DEPOIS DA EPIFANIA

I. Introdução

No princípio e antes dos séculos, o Verbo era Deus, e dignou-se nascer para salvar o mundo (Jo 1,1).

O verdadeiro amor a Deus se manifesta no amor aos seus filhos e filhas. Abramos o coração à força do Espírito, com vistas a libertar nossos irmãos e irmãs de toda forma de escravidão.

II. Comentário

Hoje, as gentes de Nazaré expressam a sua admiração —que terminará em incredulidade— porque reparam que Jesus não interpreta as palavras da Sagrada Escritura como era habitual, mas, com uma autoridade inaudita, as refere a si próprio e à sua missão.

Esta relação com a Escritura assusta os ouvintes... e na sinagoga o medo acaba por se transformar em oposição: “Este não é o carpinteiro, o filho de Maria?”.

E, contudo, perguntavam-se simultaneamente: “Donde lhe vem tudo isso? (...). E esses milagres das suas mãos?” (Mc 6,2). As origens de Jesus são ao mesmo tempo evidentes e desconhecidas.

Os Evangelhos pretendem responder a estas perguntas. Mateus começa o seu Evangelho com a genealogia de Jesus Cristo; quer esclarecer corretamente, logo desde o princípio, a pergunta sobre as origens de Jesus: a genealogia é uma espécie de título para todo o Evangelho. Lucas, por sua vez, coloca a genealogia no início da vida pública, quase como uma apresentação de Jesus, antecipando tudo o que depois irá narrar.

III. Atualização

• Hoje, Jesus Cristo cumpre com o compromisso de sua religião judia: é sábado e já na

sinagoga, como nós vamos à missa aos domingos.

• Jesus é um bom mestre: cumpre com sus deveres, obedece, participa em sua “igreja”.

Por isso sua prédica tinha sucesso. As pessoas viam que predicava com o exemplo

• . Nossa boa conduta ajuda aos demais: uma imagem —um bom exemplo— vale mais

que mil palavras




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