I. Introdução
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu (Is 9,2).
Entrar e permanecer no clima do amor de Deus é atitude que alimenta nossa confiança, também no dia do julgamento, pois “no amor não há temor”. Celebremos, renovando nossa plena confiança no Senhor.
II. Comentário
Acabada a festa, retiram-se os músicos, afirma o adágio popular. Jesus despede a multidão saciada e obriga os discípulos a entrar na barca e atravessar o lago.
A barca indica missão. Jesus vai ao monte para rezar. Além de agradecer ao Pai a partilha generosa do alimento, Jesus pede em favor de seus discípulos que ainda não lhe compreendem a condição de Homem-Deus. De fato, caminhar sobre as águas é prerrogativa divina, mas os discípulos imaginam ver um fantasma.
A voz de Jesus e a expressão “Sou eu” os tranquilizam. Mesmo assim, os discípulos ainda não têm fé total em Jesus. Do mesmo modo que os discípulos, nós também não aprendemos a descobrir que Jesus está comprometido com os acontecimentos de nossa vida
III. Atualização
• O Senhor faz-nos regressar sempre ao primeiro encontro, ao primeiro momento em que
Ele olhou para nós, em que nos falou e fez nascer em nós o desejo de o seguir.
• É uma graça a pedir ao Senhor, porque nós, na vida, teremos sempre esta tentação de
nos afastar porque vemos outra coisa: “Isto vai correr bem, essa ideia é boa...” .
• A graça de voltar sempre à primeira chamada, ao primeiro momento ...) não esqueçamos, não esqueçamos a nossa história, quando Jesus olhou para nós com amor
e disse: “Este é o teu caminho”.
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