I. Introdução
II. Comentário
Hoje admiramos aos primeiros cristãos discernindo os sinais do seu tempo:
deviam-se reunir e ler juntos os fragmentos —misteriosos— da palavra de Jesus
Cristo. Tarefa nada fácil, que enfrentaram a partir de Pentecostes e, antes do fim
material do Templo, todos os elementos essenciais desta nova síntese
encontravam-se já na teologia paulina.
Para predicar e orar, a Igreja nascente reunia-se em o Templo, mas o “partir o
pão” (o novo centro “cultual”, relacionado com a “Ultima Ceia”, morte e
ressurreição do Senhor) acontecia em casa. Nesse momento já se perfilava, pois,
uma distinção essencial: os sacrifícios substituíram-se por o “partir o pão”.
Na nova síntese teológica destacam-se dois nomes. Para Estevão começou um
tempo novo que o leva a cumprir aquilo realmente originário: com Jesus passou
o período do sacrifício no Templo. Mas a vida e a mensagem deste “Protomártir”
—declarando ante o Senedrim— ficaram interrompidos com a sua lapidação.
Correspondeu a outro, Saulo —depois São Paulo!— completar esta visão
teológica.
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