Hoje, Jesus Cristo repreende aos Boanerges ("filhos do trovão"), por sua disposição violenta, absolutamente injustificável. Sem paz entre a razão e a fé, também não pode haver paz no mundo. As "patologias da religião" e as "patologias da razão" são fatais porque "secam" as fontes da moral e do direito.
As primeiras instrumentalizam a Deus para tornar absoluto o próprio poder: identificam o "absoluto" (próprio de Deus) com sua comunidade e interesses. Então o bem é o que serve ao próprio poder; se desvanece a diferença entre bem e mal; moral e direito se tornam imparciais.
As "patologias da razão", típicas das ideologias totalitárias, desvinculam a razão com respeito a Deus, pretendendo —inutilmente construir o homem novo. Mas quando a religião e a moral não pertencem já à razão, então o homem fica à mercê da "produção".
Hoje, Jesus vai a caminho de Jerusalém e queria descansar numa povoação de samaritanos. Porém, os habitantes não O quiseram receber porque não se davam com os judeus. A Tiago e a João “subiu-lhes a cólera”: queriam fulminar aquela gente. Mas Jesus repreende aquela “valente” reação. Ele não veio para condenar, mas para salvar!
Jesus não fulminou aquelas pessoas; nem sequer se queixou. Mas não teve outro remédio senão “passar ao largo”. - Deus nunca me rejeita, mas… quantas vezes O obriguei a passar ao largo?
Oração
Senhor, a consciência de ser criados por ti nos defende do horror do "homem produzido" (que será destruído logo que cesse sua "utilidade"). Somos teus filhos!
Pe. Edivânio José.
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