segunda-feira, 27 de setembro de 2021

HOMÍLIA DA SEGUNDA-FEIRA DA MEMÓRIA DE SÃO VICENTE DE PAULO


I. INTRODUÇÃO

Repousa sobre mim o Espírito do Senhor; ele me ungiu para levar a Boa-Nova aos pobres e curar os corações contritos (Lc 4,18).

Vicente nasceu na França em 1581 e lá faleceu em 1660. Ordenado presbítero, trabalhou junto às populações rurais, vivendo em contato com misérias materiais e morais. Fundou a Congregação dos Padres da Missão – os Lazaristas – e, juntamente com Santa Luísa de Marillac, as Filhas da Caridade, com o objetivo de servir os abandonados. Com imensa dedicação, incrementou a formação do clero. A seu exemplo, cultivemos grande sensibilidade pelos excluídos da sociedade e nos disponhamos a promover ações concretas em seu favor.

I. COMENTÁRIO

Jesus acabara de apresentar aos discípulos o segundo anúncio de sua paixão. Mas eles não entenderam que, na qualidade de discípulos, deveriam seguir o mesmo caminho do Mestre. Jesus se abaixa. Os discípulos querem se elevar. Por isso, fazem entre si um bate-boca sobre qual deles seria o maior.

Estão longe de compreender o espírito da novidade que Jesus vem introduzir nas relações humanas. Quem é o maior? O menor. Para ilustrar seu ensinamento, Jesus dá destaque a uma criança, colocando-a do seu lado. Com isso revela o sentido de toda a sua obra: a verdadeira grandeza está na humildade. 

Na sequência, Jesus previne seus discípulos contra a tentação do fanatismo. Para Jesus, não é necessário que alguém pertença oficialmente a seu grupo para ter o direito de agir em seu nome. Ninguém tem o monopólio do bem.

 

Oração

Ó Mestre, a grandeza do Reino de Deus não está em conquistar lugares de honra. Quem acolhe o pequenino em teu nome está acolhendo a ti e ao Pai Celeste. Esclareces também que o teu Reino não é um grupo fechado, uma seita, mas está presente em toda parte onde se pratica o bem. Amém.




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