terça-feira, 21 de setembro de 2021

HOMÍLIA DA TERÇA-FEIRA DA 25ª SEMANA DO TEMPO COMUM


I. INTRODUÇÃO

No tempo de Jesus, a postura preconceituosa de certa ala do farisaísmo era bem conhecida. Julgando-se melhores que todo mundo por observarem, escrupulosamente, a Lei mosaica, sentiam-se no direito de desprezar quem não agia assim. 

II. COMENTÁRIO

Olhavam com desprezo para os pecadores e todos os que eram incapazes de praticar a Lei de modo "tão perfeito" como eles. Por outro lado, por serem contrários aos romanos, recusavam-se a conviver com os colaboradores do poder opressor. 

Nesta categoria, incluíam-se os cobradores de impostos. Isto explica por que se admiraram ao ver Jesus sentado à mesa com eles e com os pecadores. O gesto de Jesus parecia-lhes digno de censura.

Entretanto, o modo de proceder do Mestre ia na direção contrária. Sabendo-se revestido da missão de libertar o povo do seu pecado, buscava a companhia e a amizade dos que mais necessitavam da misericórdia divina. Longe de desprezá-los e marginalizá-los, sempre tinha para com eles gestos benevolentes de acolhida.

III. ATUALIZAÇÃO
• Um provérbio popular bem conhecido ajudava-o a compreender sua missão. 
• médico interessa quem está doente e carece de ajuda, e não quem está sadio e em boa forma. 
• Sendo ele o médico enviado por Deus para curar o pecado da humanidade, urgia colocar-se junto às vítimas do pecado. 
• É o que fazia, sem se importar com os preconceitos dos fariseus.

 

Oração

Ó Deus, que na vossa inesgotável misericórdia escolhestes o publicano Mateus para torná-lo apóstolo, dai-nos, por sua oração e exemplo, a graça de vos seguir e permanecer sempre convosco. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 


Pe. EDIVÂNIO JOSÉ.

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