Considerai, Senhor, vossa Aliança e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa e não desprezeis o clamor de quem vos busca (Sl 73,20.19.22s).
Reunimo-nos em torno de Jesus, pão descido do céu. Sempre solidário conosco em nossa jornada, o Senhor nos alimenta com o pão da imortalidade. A Eucaristia é ação de graças que forma em nós um coração de filhos e filhas dispostos a viver no amor. Celebremos em comunhão com os vocacionados à vida em família, em especial com os pais.
1ª 1 Reis 19,4-8
Os dois livros dos Reis relatam episódios relacionados com o período da monarquia de Israel. Não se preocupam em fazer descrições jornalísticas dos fatos, mas em apontar a ação de Deus na história e em gerar fé nas pessoas que leem o texto. Entre tantos eventos ligados aos reis, há um espaço para o profeta Elias.
Elias percorre o caminho do povo a quem ele serve como profeta e recorda a Aliança de Deus com seu povo. As imagens do deserto, do monte, do alimento e do anjo remetem à experiência do êxodo. Assim como Deus guiou seu povo no passado, guiará igualmente Elias para a continuidade da missão.
2ª Ef 4,30-5,2
O autor apresenta as proposições afirmativas (Ef 4,32-5,2). Os fiéis devem ser bons uns com os outros, compassivos, perdoar a quem precisa, imitar a Deus, enfim, amar como Cristo, ofertando a própria vida como oblação. Ocorre nesse último versículo a linguagem cultual para apresentar a maneira de Cristo amar, como uma “oferenda de agradável odor” (v. 2).
O pão que nos sustenta e alimenta pode nos inspirar posturas diferentes para a ação cotidiana. A palavra ouvida, saciada e celebrada deve nos ajudar a ter, uns para com os outros, atitudes e gestos mais condizentes com a escolha da fé.
Evangelho: João 6,41-51
Os conterrâneos de Jesus, em tom de censura, questionavam: “Como pode o filho de José dizer abertamente: ‘Eu desci do céu’?”. Tal afirmação, segundo eles, soava como blasfêmia: que atrevimento era aquele, a ponto de chamar a Deus de Pai? Conheciam a Deus como um juiz distante, ao qual se agradava com a observância dos preceitos da Lei.
Além disso, Jesus oferecia a ressurreição como consequência da adesão a sua pessoa. Como seria isso possível, se eles aceitavam a ressurreição apenas como recompensa pelas boas obras praticadas? Jesus aproveitou o ensejo para reforçar seus ensinamentos, reafirmando: “Quem acredita em mim tem a vida eterna”.
O debate prossegue, porém, as palavras de Jesus parecem não encontrar boa ressonância naqueles corações endurecidos.
III Atualização
Oração
Ó Jesus, pão vivo que desceu do céu, faze-nos compreender a importância de criar comunhão contigo. Dizias: “Quem comer deste pão viverá para sempre”. Comer do pão celeste é assimilar teus ensinamentos e pôr em prática teus mandamentos. Vem, Senhor, transformar a nossa vida e a vida do mundo. Amém.
Pe. Edivânio José.
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