quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Homília de SÃO JOÃO MARIA VIANNEY PRESBÍTERO E CONFESSOR


I. Introdução

Eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos conduzam com inteligência e sabedoria (Jr 3,15).

Vianney nasceu na França em 1786 e lá faleceu em 1859. Tendo ingressado no seminário, foi barrado por apresentar dificuldades nos estudos. Seu pároco, porém, encarregou-se de prepará-lo para a vida sacerdotal. Ordenado sacerdote, exerceu seu ministério, na pequena aldeia de Ars, por mais de 40 anos. Dedicava horas no atendimento às confissões. O papa Pio 11 o canonizou e o proclamou “patrono dos párocos”. Esta memória nos convida a sermos atenciosos e solidários com os dirigentes de nossas comunidades.

I. Comentário

O Ser de Deus é o mais verdadeiro: É o eterno, a origem e o fundamento de tudo. E Cristo é a imagem encarnada dessa Verdade, o espelho no qual nós podemos contemplá-la. 

Jesus Cristo não disse “Eu sou o costume”, senão “Eu sou a Verdade” Cristo não sanciona simplesmente o costume: pelo contrário, Ele nos arranca dos costumes (“todos o fazem...", dizemos sempre). 

Ele deseja que os abandonemos e nos exige que procuremos a verdade, o que nos introduz na realidade do Criador, de nosso próprio ser.

Hoje, o Mestre ensina-nos que é muito importante insistir na nossa oração. Como aquela mulher cananeia: parece que Jesus não lhe liga, mas ela insiste com humildade. Talvez, alguma vez, penses que perante Deus és como um “cachorrinho”: não te rendas! reza! pede!

II. Atualização
• Devemos aprender da atitude dessa mulher Cananéia, quer dizer, não judia: Prostra-se diante da Verdade. Que é a verdade? Expressado num tom despectivo, é o que escutou Jesus enquanto o julgavam injustamente. A Cananéia, porém, inclinou-se diante da Verdade não só fisicamente, senão também intelectualmente: “É verdade, Senhor” afirmou.
• Admirável é a fé da mulher cananeia. É Jesus quem o reconhece e proclama em voz alta: “Mulher, é grande a sua fé”. Na verdade, Jesus se havia retirado para essa região estrangeira e pagã a fim de espairecer um pouco, já que tinha tido anteriormente uma desgastante audiência com os doutores da Lei e os fariseus sobre a questão do que é puro ou impuro.
• Ao ouvir os rogos da mulher para libertar sua filha, Jesus parece não querer dar-lhe ouvidos. Seus apóstolos intercedem: “Atende-a”. Pelo diálogo forte entabulado com a mulher, ficamos com a impressão de que Jesus queria testar a qualidade de sua fé. Logo veio a comprovação de que se tratava de fé profunda. Por isso, o milagre se deu em benefício da mãe, atendendo sua súplica, e da filha, libertando-a das forças malignas.



Pe. Edivânio José.

 

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