O Espírito Santo apareceu na nuvem luminosa, e a voz do Pai se fez ouvir: Este é o meu Filho amado, nele depositei todo o meu amor. Escutai-o (Mt 17,5).
A festa da Transfiguração do Senhor tem sua origem mais remota entre os monges que viviam no deserto. Depois de ser assumida por diversas dioceses e abadias, foi introduzida em Roma em 1457. Nela celebramos o mistério pascal de Jesus, que se deixa ver em sua glória, antes de sofrer a paixão. Acolhamos o Filho amado do Pai em nossa vida e deixemo-nos também transfigurar por ele.
O episódio da transfiguração do Senhor tornou-se objeto de uma festa litúrgica oriental já no século V. Na Igreja ocidental, esta festa surge pela primeira vez no século X e se difunde com rapidez. Só foi introduzida em toda a Igreja pelo papa Calisto III, em 1456 (6 de agosto).
Aos três discípulos, entristecidos com o anúncio de sua paixão e morte, Jesus quer mostrar que sua vida não será um fracasso, mas terá um fim vitorioso, a ressurreição. No alto monte, lugar da manifestação divina, Jesus se transfigura diante dos três mais representativos entre os apóstolos.
Dois representantes de todo o Antigo Testamento (Moisés, a Lei; Elias, os profetas) conversam com Jesus: o Antigo Testamento não tem uma mensagem direta para os cristãos; ela deve passar pelo filtro, isto é, pela interpretação de Jesus.
Oração
Ó Jesus, Filho do Homem, pela transfiguração, revelaste aos apóstolos que a tua vida não caminha para o fracasso, mas para a glória eterna. Revelaste também que és o Filho amado do Pai, a quem devemos sempre escutar. Concede-nos coração receptivo e ouvidos atentos aos teus ensinamentos. Amém.
Pe. Edivânio José.
Nenhum comentário:
Postar um comentário