Hoje, também nos colocamos perante a questão de como “chegar” a Deus: temos algum “sinal” da sua existência? Jesus não foge à pergunta.
Mas a sua resposta parte da Escritura e ilumina-se com uma referência velada à sua ressurreição. Resposta que, certamente, não satisfaz as expectativas nem de aqueles nem de alguns modernos interlocutores.
Hoje escutamos de Jesus uma resposta que nos cai como “uma luva”. Quando rezamos pouco nos transformamos em materialistas e, então, só aceitamos como verdadeiro o que se pode palpar. Além disso pretendemos que Deus se adapte a este estúpido modo de pensar. E o “sinal de Jonas” (a ressurreição de Cristo) não podemos tocá-la. Podemos aceitar!
O materialista estaria disposto a aceitar um Deus que demonstre que é Deus, mas um Deus assim já não é Deus, senão um palhaço. Você onde gostaria de ir: ao céu ou ao circo?
Há um erro de base: reduzimos Deus a um objeto e impomos-lhe as nossas condições laboratoriais, assumindo como real somente o que é experimentável e palpável. Mas Deus não se deixa submeter a experiências! Por esse caminho não o encontraremos, porque isso pressupõe negar Deus como Deus, situando-nos acima dele. Quem discorrer deste modo “auto endeusa-se”, desagradando não só a Deus, mas também ao mundo e a si próprio.
Jesus, obrigado porque não vieste impor-te com evidências palpáveis, antes nos conquistas discretamente, através do amor amavelmente manifestado na Cruz e da escuta interior na oração.
Pe. Edivânio José.
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