sábado, 17 de julho de 2021

Homília da Sábado XV do Tempo Comum.

 I. Introdução

Hoje o evangelista atrai nossa atenção sob outro título que descreve o agir de Jesus. O “Servo de Deus”, Junto à esperança de salvação, no Antigo Testamento sobressai profeticamente a perspectiva do “Servo de Deus” que sofre por todos, dum Messias que salva a través do desprezo e do sofrimento.

 

II. Comentário

Hoje, encontramos uma dupla mensagem. Por um lado, Jesus convida-nos a segui-Lo: Muitos O seguiram e todos foram curados (Mt 12,15). Se O seguirmos, encontraremos solução para as dificuldades do caminho, como se nos lembrava há pouco tempo. Venham a mim os cansados e abatidos, e eu lhes darei o descanso (Mt 11,28). Por outro lado, mostra-nos o valor do amor ameno: Não disputará, nem gritará (Mt 12,19).

Hoje, vemos como Jesus “triunfa” «seguiram-no muitos» no meio de um ambiente de rejeição. A atitude do Senhor é admirável: apesar da dor e das contrariedades, «curou-os a todos». Paradoxo? Transformar o mal em bem: aí está a Redenção. O profeta Isaías, uns 700 anos antes, profetizou que «Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz nas praças, não quebrará a cana rachada».

Na hora suprema - na Cruz - encontramos a mesma reação: enquanto uns O insultavam sem parar, Jesus pedia perdão para todos e “curou” aquele que Lhe pediu ajuda (sabes quem era?).

Jesus, em teu abaixamento, na tua humildade até a Cruz, eu descubro a glória (a grandeza) de Deus.

 

III. Atualização

 

• O servir de Jesus é sua verdadeira forma de reinar e, nos deixa pressentir algo de como Deus é Senhor: Na sua paixão e morte, a vida de Jesus Cristo mostra-se como um “existir para ou outros”. 

 

• Cristo lavou os pés aos Apóstolos: Neste gesto de humildade que sintetiza a totalidade de seu serviço o Senhor está ante nós como Aquele que se fez Servo por nós, que carrega com nosso peso, nos dando assim a verdadeira pureza e capacidade para acercar-nos a Deus.


 

Pe. Edivânio José.

 

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