quarta-feira, 12 de maio de 2021

Quinta-feira da 6a semana da Páscoa Evangelho (Jo 16,16-20)

Hoje em dia — à vista das desgraças que ocorrem em nosso mundo, é frequente a pergunta: "onde está Deus?". Jesus, de um modo misterioso, afirma que voltaremos a vê-lo, e que isso nos causará gozo. Além disso, nos mostrou o rosto de Deus: Ele é Pai.

O mundo não se escapa das mãos de Deus. Ele não exerce um "governo policial" (como nos acostumamos fazer), e sim providencial. Deus não é um "juiz". Como Pai Prudente, Deus "deixa fazer", mas "não nos abandona". Isto quer dizer que respeita os dinamismos deste mundo (as leis da natureza e as decisões de nossa liberdade, inclusive as errôneas), mas, em sua infinita bondade e sabedoria, reconduz tudo à salvação da humanidade. Exemplos: César Augusto, Herodes, Pôncio Pilatos, mesmo atuando erroneamente, foram instrumentos providenciais ao serviço de nossa redenção...

Deus permanecerá junto a nós, inclusive mais perto que nunca: porque Ele e o Pai enviarão ao Espírito Santo a nossos corações, porque Cristo se fará presente na Eucaristia quando os Apóstolos começarem a celebrar a missa... Não vemos a Jesus como o viram os Apóstolos, mas o “tocamos” mais que nunca. Por isto Jesus disse: “Vossa tristeza se converterá em gozo”.

Peçamos a Deus uma fé profunda, uma inquietação constante que se sacie na Eucaristia, ouvindo e compreendendo a Palavra de Deus; comendo e saciando a nossa fome no Corpo de Cristo. Que o espirito Santo enche de sua luz a nossa busca de Deus.

Pe. Edivânio José.



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