sexta-feira, 21 de maio de 2021

Homília do Sábado VII da Páscoa.

 

Evangelho (Jo 21,20-25)

 

Hoje lemos o fim do Evangelho de São João. A figura do discípulo amado é central nesse fragmento e até mesmo em todo o Evangelho de São João. Pode referir-se a uma pessoa concreta o discípulo João ou também pode ser a figura, atrás da qual, pode situar-se todo discípulo amado pelo Mestre.

Seja qual for seu significado, o texto ajuda a dar um elemento de continuidade à experiência dos Apóstolos. O Senhor Ressuscitado assegura a sua presença naqueles que queiram serem seguidores.

Este texto nos prepara para celebrar amanhã, domingo, a Solenidade de Pentecostes, o Dom do EspíritoSão Cirilo de Jerusalém: “E o Paracleto veio do céu: o custódio e santificador da Igreja, o administrador das almas, o piloto dos náufragos, o faro dos errantes, o árbitro dos que lutam e quem coroa aos vencedores”.

Esta é a razão pela qual pode escrever e sua palavra é verdadeira, porque glosa com a sua pena a experiência continua daqueles que vivem sua missão no meio do mundo, experimentando a presença de Jesus Cristo. Cada um de nós pode ser o discípulo amado, na medida em que deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo, que nos ajuda a descobrir esta presença.

Se eu quero que ele permaneça até que eu venha (Jo 21,22) pode indicar mais esta continuidade que um elemento cronológico no espaço e no tempo. O discípulo amado se converte em testemunha de tudo isso, na medida em que é consciente de que o Senhor permanece com ele em toda ocasião.  



 

 

Pe. Edivânio José.

 

 

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